P.V. Daniel Hart
– Você não parece nem um pouco animado. – Jeff falou parado ao meu lado.
Hoje o dia foi um tanto corrido e ainda não tive a oportunidade de falar com a Layla. Pessoalmente, eu queria falar com ela pessoalmente. Mensagem ou ligação são meus últimos recurso quando não consigo falar com ela pessoalmente. Todos chegaram no horário combinado, 3 horas de viagem e tiver o tempo de conhecer seus quartos e agora estão almoçando. Cheguei ontem à noite em Los Angeles, tivemos uma reunião com os CEOs revendo as programações e confirmando algumas coisas. Alguns não ficarão durante os três dias.
E eu? Eu só estou aqui
P.V. Layla BarrettAbracei o travesseiro com força, fechando os meus olhos. Essa cama parece está mais macia do que de costume, as chances de levantar são mínimas. Esses dois últimos dias têm sido de grande correria, tudo no seu devido tempo e sem espaço para gente pensar em outra coisa a não dormir. Amanhã é o último dia. Sorri.– Uma festa, eu só queria uma festa. – Ouvi uma das meninas dizer.Elas estão falando sobre essa festa desde que chegamos. Colocamos o pé em Los Angeles e começaram a falar sobre isso. Tem quatro mulheres no mesmo quarto e eu queria que ela ficasse em silêncio a maioria do tempo.– Quais são as chances de conseguirmos convencer o seu tio, Perry? – Gabriela perguntou.As duas meninas que estão comigo e Perry, tem mais intimidade com a Perry.– Nulas! É do meu tio que estamos falando. – Perry suspirou. – Meu tio não quer que nada dê errado nessa viagem, infelizmente não vai soltar esse alívio para a gente. – Será que não tem outro jeito? – A garota que sugeri
Quando sai do banheiro, as meninas não estavam mais no quarto. O clima estava um pouco diferente essa manhã, elas não ficaram conversando pelos cotovelos como estão acostumadas a fazer. Foi tranquilo, eu não devo implicar. Devem estar cansadas como eu estou. Antes de sair do quarto arrumei todas as minhas coisas, não quero ter que arrumar tudo na correria depois.Não sequei meu cabelo no secador e deixei secar naturalmente, desci para tomar meu café. Assim que coloquei o pé no restaurante do hotel já senti o clima diferente, as pessoas me olhavam e cochichavam simultaneamente. Olhei ao redor e não tinha nenhum sinal do Daniel. Acho que é coisa da minha cabeça, tomei meu café novamente e quando iríamos subir para o quarto novamente, Gabriela me chamou.– Ei, Layla. – Me virei para olhar para ela. – Como foi a sua noite ontem?Olhei para Gabriela sem entender. Os outros alunos já estavam começando a fazer uma roda e todos olhavam para mim. Estamos de frente para recepção e como estamos
– Já não era a hora, Layla! – Minha mãe veio até mim e ao contrário que pensei que seria um abraço, ela segurou a minha mão e saiu me puxando para dentro do apartamento. – Se vista, temos um almoço hoje.Meu pai estava no celular e não fez questão de dar pelo menos uma cena de cabeça em minha direção. Eu queria dizer que não e me trancar no quarto, seria mais confusão e mais discussões. Então agirei no automático. Tinha tudo preparado em questão de roupa. Novamente estarei vestindo um vestido e salto altos. Jantei com o grupo de fornecedores e tentei prestar atenção o máximo possível no que eles diziam, qual era a conversa entre eles e meus pais. Mas estou totalmente aérea.Aquelas pessoas me cercando E literalmente ganhando a fama de vadia da faculdade, me desarmou completamente. Não, não foi apenas aquelas pessoas me acusando. Ethen não fez absolutamente nada. E quando o Daniel deu a entender que Ethen e Perry passaram a madrugada juntos, as acusações contra eles não foram as mesmas
– Por que tanta foto? – reclamei.Perry guardou seu celular na bolsa depois de ter tirado mais de 30 fotos.– Estou provando para os meus pais que a gente está se divertindo muito. – Perry começou a procurar alguma coisa em sua bolsa. – Eles vão mostrar para os seus pais e assim não forçaremos a nos ver novamente.Passamos duas horas andando de um lado para o outro. Perry fez entrar na mesma loja umas três vezes, não sei de onde tirei tanta calma. Duas horas andando para nada, porque ela não comprou exatamente nada. Mas finalmente acabou essa andação idiota. Estamos loucas para nos livrar uma da outra e finalmente chegou essa hora. Perry pegou um saquinho de sua bolsa e sacudiu
– Fica um tempinho aí. – O policial me empurra para pequena cela.Tropecei meus pés e quase caí no chão, rapidamente recuperei o equilíbrio. Corri até as grades apertando com força.– Tenho direito a uma ligação! – Gritei com o policial.– Sim, você tem. – Ele dá um sorriso sarcástico. – Vou preencher sua ficha e apresentar ao delegado, daqui a pouco poderá fazer a sua ligação.Sacudia aquela grade quando vi ele saindo e ainda assobiando. Está zoando com a minha cara e se divertindo com a minha desgraça. Gritei pedindo para me soltarem e me ignoraram. Passei
P.V. Daniel Hart– Vou te levar de volta para o hotel onde seus pais…– Eu não quero voltar. – Layla responde.Ela está abraçada com o próprio corpo e olhava para a janela. Seu olhar está perdido, mas ela não saía daquela posição. Meu celular vibrou em minhas mãos.“Perry Willis está respondendo sobre porte de drogas. A polícia está neste exato momento na casa que sua família tem na cidade, assustada ela confessou que tem drogas em seu quarto. Gregory também foi preso. Ele confessou que vendia drogas a Perry quando ela era ainda menor de idade.” – Nick.“ Sr. Willis está a caminho da delegacia. O nome da Layla Barrett não foi e não será mencionada em nenhum momento, exceto se Perry diga alguma coisa. Os pais da senhorita Barrett estavam na hora que o senhor Willis recebeu a notícia que sua filha estava presa.” – Nick.Digitei uma mensagem rápida para Nick."Cuide para que todo esse processo seja demorado." – Daniel.O celular de Layla tocou e ela ignorou. Já havia tocado duas ou três
P.V. Daniel Hart– Como assim a sua mulher foi presa?!– Fala baixo! – Dou um soco no braço de Bruce.Ele reclama de dor e vai para o outro lado da mesa.– Porra, não precisa me bater. – Brune faz um movimento circular com o braço. – Eu não tenho culpa se sua namorada foi presa. – Ele continua brincando, mas dessa vez deixando uma grande distância entre nós. – Ela já é sua namorada, não é?– Não definimos ainda. – Sentei na cadeira me sentindo desconfortável com o rumo dessa conversa.– Como não? – Bruce se aproximou novamente. – Ok, não faz muito tempo que estão juntos. Talvez um mês? Mas não acho que você esteja disposto a deixar ela se relacionar com outros homens.Faz exatamente um mês e três dias.– É claro que não!Bruce riu.– É tão estranho ver você cadelinha de uma mulher.– Você quer levar outro soco? – Ergui uma sobrancelha. – Dessa vez no seu rosto, assim sua noiva te deixa de vez.– A minha noiva não está comigo apenas pelo meu rosto bonito. – Bruce passa a mão pela barb
P.V. Daniel HartFechei a porta atrás de mim. Na sala era o único lugar que existia luz no momento e o ambiente bem silencioso, sinal de que Layla ainda não acordou. Espero que ela esteja mais disposta e com a sua energia de volta, quando chegamos no hotel, Layla não quis voltar e pegar suas coisas. Foi só o tempo de pegar as minhas e viemos para Flórida, ela não perguntou em nenhum momento.Trocou algumas mensagens com os pais e se afastou do celular como se fosse uma criptonita para o super-homem. Layla fingiu que não sabia o que aconteceu com a Perry e falou que separaram antes do acontecido. Seus pais insistiram, mas ela ignorou.Não acho que a relação deles melhorará algum dia. Tirei meu casaco dobrando e deixando em cima do sofá, vou para o quarto e abrir a porta a tempo de ver uma Layla bem preguiçosa se esticando na cama. Ela virou a cabeça em minha direção e abriu um olho olhando para mim, com a porta aberta iluminando boa parte do quarto. As cortinas estão fechadas não deixa