– Por que tanta foto? – reclamei.
Perry guardou seu celular na bolsa depois de ter tirado mais de 30 fotos.
– Estou provando para os meus pais que a gente está se divertindo muito. – Perry começou a procurar alguma coisa em sua bolsa. – Eles vão mostrar para os seus pais e assim não forçaremos a nos ver novamente.
Passamos duas horas andando de um lado para o outro. Perry fez entrar na mesma loja umas três vezes, não sei de onde tirei tanta calma. Duas horas andando para nada, porque ela não comprou exatamente nada. Mas finalmente acabou essa andação idiota. Estamos loucas para nos livrar uma da outra e finalmente chegou essa hora. Perry pegou um saquinho de sua bolsa e sacudiu
– Fica um tempinho aí. – O policial me empurra para pequena cela.Tropecei meus pés e quase caí no chão, rapidamente recuperei o equilíbrio. Corri até as grades apertando com força.– Tenho direito a uma ligação! – Gritei com o policial.– Sim, você tem. – Ele dá um sorriso sarcástico. – Vou preencher sua ficha e apresentar ao delegado, daqui a pouco poderá fazer a sua ligação.Sacudia aquela grade quando vi ele saindo e ainda assobiando. Está zoando com a minha cara e se divertindo com a minha desgraça. Gritei pedindo para me soltarem e me ignoraram. Passei
P.V. Daniel Hart– Vou te levar de volta para o hotel onde seus pais…– Eu não quero voltar. – Layla responde.Ela está abraçada com o próprio corpo e olhava para a janela. Seu olhar está perdido, mas ela não saía daquela posição. Meu celular vibrou em minhas mãos.“Perry Willis está respondendo sobre porte de drogas. A polícia está neste exato momento na casa que sua família tem na cidade, assustada ela confessou que tem drogas em seu quarto. Gregory também foi preso. Ele confessou que vendia drogas a Perry quando ela era ainda menor de idade.” – Nick.“ Sr. Willis está a caminho da delegacia. O nome da Layla Barrett não foi e não será mencionada em nenhum momento, exceto se Perry diga alguma coisa. Os pais da senhorita Barrett estavam na hora que o senhor Willis recebeu a notícia que sua filha estava presa.” – Nick.Digitei uma mensagem rápida para Nick."Cuide para que todo esse processo seja demorado." – Daniel.O celular de Layla tocou e ela ignorou. Já havia tocado duas ou três
P.V. Daniel Hart– Como assim a sua mulher foi presa?!– Fala baixo! – Dou um soco no braço de Bruce.Ele reclama de dor e vai para o outro lado da mesa.– Porra, não precisa me bater. – Brune faz um movimento circular com o braço. – Eu não tenho culpa se sua namorada foi presa. – Ele continua brincando, mas dessa vez deixando uma grande distância entre nós. – Ela já é sua namorada, não é?– Não definimos ainda. – Sentei na cadeira me sentindo desconfortável com o rumo dessa conversa.– Como não? – Bruce se aproximou novamente. – Ok, não faz muito tempo que estão juntos. Talvez um mês? Mas não acho que você esteja disposto a deixar ela se relacionar com outros homens.Faz exatamente um mês e três dias.– É claro que não!Bruce riu.– É tão estranho ver você cadelinha de uma mulher.– Você quer levar outro soco? – Ergui uma sobrancelha. – Dessa vez no seu rosto, assim sua noiva te deixa de vez.– A minha noiva não está comigo apenas pelo meu rosto bonito. – Bruce passa a mão pela barb
P.V. Daniel HartFechei a porta atrás de mim. Na sala era o único lugar que existia luz no momento e o ambiente bem silencioso, sinal de que Layla ainda não acordou. Espero que ela esteja mais disposta e com a sua energia de volta, quando chegamos no hotel, Layla não quis voltar e pegar suas coisas. Foi só o tempo de pegar as minhas e viemos para Flórida, ela não perguntou em nenhum momento.Trocou algumas mensagens com os pais e se afastou do celular como se fosse uma criptonita para o super-homem. Layla fingiu que não sabia o que aconteceu com a Perry e falou que separaram antes do acontecido. Seus pais insistiram, mas ela ignorou.Não acho que a relação deles melhorará algum dia. Tirei meu casaco dobrando e deixando em cima do sofá, vou para o quarto e abrir a porta a tempo de ver uma Layla bem preguiçosa se esticando na cama. Ela virou a cabeça em minha direção e abriu um olho olhando para mim, com a porta aberta iluminando boa parte do quarto. As cortinas estão fechadas não deixa
P.V. Layla BarrettCaminha por aquelas lojas não foi tao ruim, costumo ser rápida nas compras, mas hoje está um tempo confortável e caminhar está sendo bom. Não em um shopping não me anima tanto, mas fiquei empolgada para conhecer o lugar quando pesquisei no Google.Meu foco era um conjunto de moletom. Quero minha velhas e boas roupas de vola. Esse era o meu objetivo, mas passei direto e indo olhar os shorts e blusas. Não que eu vá levar. Adotei o moletom por tanto tempo. São peças facies e rápido de colocar. E talvez, só talvez seja um ótimo esconderijo.Hoje estou com meu cabelo solto, não estou com moletom, mas minhas roupas s&ati
– Não deixem ela ir embora! – A mulher que agora está caindo no chão grita.Ela não se importar com quem esteja nos ouvindo. A atendente começa a gritar falando que roubei, os seguranças apareceram rapidamente. Ela começa a explicar toda a situação aos gritos, mentiras e mais mentiras saindo da sua boca. Ok, eu bati nela, mas foi a minha reação quando ela enfincou as unhas na minha pele.Os homens me seguram contra minha vontade, me arrastaram para dentro da loja. Não sei ao certo para onde estão indo, entramos uma sala. Tem uma geladeira com um balcão aos seu lado tendo utensílios de cozinha, essa dala tinha uma mesa com quatro cadeiras e dois sofás. Sou jogada ali dentro e deixo a minha bolsa cair, recup
P.V. Layla BarrettQuando a porta se abriu, eu estava terminando de vestir a minha blusa. Daniel abriu a porta com agressividade, olhei para ele e forcei um sorriso. Queria dizer que está tudo bem e que bom que ele chegou, mas não consegui falar. Não estou me sentindo melhor e coloquei minhas roupas no automático, como se estivesse vestindo minhas roupas para ir à faculdade. Tinha dois homens ou dois armários, eram seguranças do Daniel. Estão barrando a passagem de outras pessoas que queriam entrar. Daniel fechou a porta atrás dele.– Você está bem? – Daniel se aproxima de mim em passos lentos. – Alguém encostou em você?Neguei com a cabeça. Talvez se minha respo
P.V. Daniel Hart– Faça o que tem que fazer. – Avisei ao Nick quando abri a porta para Layla. – O advogado vai entrar em contato direto com você. Me mantenha a par de tudo.– Ok. Senhor.Entrei no carro e mandei que meu motorista fosse para minha casa antes de subir a divisória, deixando Layla e eu sozinhos.– O que você vai…– Melhor não torcermos nesse assunto, Layla. – Não quero ser grosso com ela. – Sei o que vou fazer e com todo respeito não quero saber a sua opinião.Quando encontrei c