Tanaka ShanteiOlhar para todo o meu império aqui em Tóquio me deixa orgulhoso, por aumentar tudo que herdei do Oyabum e com ajuda do meu tutor conquistei o respeito de cada um dos conselheiros que cercavam o antigo líder na força e no sangue.Quando tive que renunciar a minha flor de cerejeira minha cabeça enlouqueceu, tive um momento negro e perverso e se não fosse o Haruta tenho certeza que teria entrado em um mundo totalmente sombrio.Mas enquanto estava nos meus anos escuros, desejava apenas matar e sentir o calor pegajoso do sangue dos meus desafetos escorrendo por meu rosto. Ter sido treinado por Bruno e Demétrius me ensinou o prazer da morte, aprendi a matar com elegância ao lado da Madame Suíça ou como se fosse uma arte do pior demônio do inferno.Tudo isso porque queria a minha Helena segura, nem que fosse longe de mim e para isso precisava descontar o meu ódio e frustração em algo.Sentia uma presença com os olhos em cima de mim, o que não me incomodava, já que tenho certez
Petter Harris Tudo foi intenso demais com ela, mesmo que estivesse sentindo uma puta raiva dela naquele momento, não lhe neguei prazer, lhe dei em porção dobrada. Cada uma das palmadas era como se meu pau chegasse a explodir com o tesão que sentia ao ver as marcas em sua linda bunda com um bronzeado fino, algo tão típico das brasileiras. Durante o cochilo que tiramos, pela primeira vez em muito tempo sentia que podia descansar sem preocupações, a mulher que amo estava ali ao meu lado, com a mão sobre o meu peito, aquecendo o meu corpo durante a neve que caía sem parar do lado de fora. Quando ela se remexe ao meu lado e acorda de um pesadelo, o seu rosto parecia angustiado, pude ver em seu olhar que aquilo que sonhou, não desejava ser real. Queria muito poder saber o que ela realmente sonhou, mas não quero forçá-la a relembrar nada que cause algum gatilho. Pelo que a Olívia sempre me reportou, esses sonhos a deixam sempre propensa para uma temporada de tristeza e pensamentos suicid
Petter Harris— Então me faça esquecer, me faça sentir livre dessa escuridão que ainda sinto dentro de mim! — Seu pedido me desmonta. — Assim que tudo isso acabar, Helena, farei de você a minha esposa, é apenas questão de tempo! — Deixo claro a minha intenção. — Henrique sabe a minha intenção e quando puder irei até o seu pai!. O seu rosto fica em um tom rosado e não era por vergonha, pelo pouco que conheço a morena que estava com o seu rosto em minhas mãos, ela estava excitada, assim como estava agora. Seguro em sua mão e caminho com ela até a baia vazia que fica no fundo do estábulo, se a minha mulher precisa de prazer, darei isso a ela. E se alguém surgir aqui dentro, pode ter certeza que matarei o infeliz por ouvir os gemidos da minha esposa. Assim que entramos na baia vazia e com apenas feno espalhado no chão, impresso o seu corpo contra a parede de madeira, sinto o seu corpo arrepiar devido o frio. Suas mãos passeiam por meu pescoço e mantendo a nossa aproximação. Ajudo a re
Helena Lira Sentia que o Petter não estava me contando tudo, havia algo incomodando ele e podia ver isso agora sentada na sua frente. O jatinho estava aquecido, mas mesmo assim a manta estava ainda sobre os meus pés para aquecer um pouco mais. Nessa viagem fomos sozinhos, ele deixou todos os seus homens para cuidar de seus pais e da sua irmã que está na faculdade. Aproveito que ele estava tentando resolver algo no celular descartável que ele estava usando para ir até a aeromoça para pedir algo para tomar. A mulher me olho com cara de nojo, o que já é o suficiente para me tirar do eixo, faço o meu pedido para ela que me entrega com muita má vontade. Agora entendo porque a Laís é tão pavio curto com pessoas que desmerecem quem somos. Estou ansiosa para encontrar com ela no Panamá e saber o que ela e o Henrique decidiram fazer entre eles, mas tenho certeza que a minha amiga será muito feliz com o meu irmão do coração. Henrique já passou por muitas situações, ele merece ter a felicida
Petter HarrisSempre imaginei que a Helena fosse um pouco mais dócil, digamos assim. Para mim tem sido uma surpresa esse jeito explosivo que ela tem.Quando ela jogou o seu café fumegante no meu rosto, queria apenas me limpar, mas para o meu azar a comissária atrevida se insinua e tenta me beijar. Não quero ser tocado por nenhuma outra mulher, apenas por aquela pequena pantera irritada.Minha única reação é apertar o pescoço daquela insolente, mas dessa vez não deixaria que a Helena influenciasse a minha raiva, matar aquela mulher foi uma forma de canalizar o desejo de colocar a Helena no meu colo e lhe dar umas palmadas punitivas.Agora com ela deitada em meu ombro percebo o quanto preciso dela para me acalmar, o que é até contraditório porque para início de conversa ela é a responsável por estar me corroendo por uma fúria justificativa.— Bem-vinda ao Panamá, pequena!Digo fazendo um carinho em sua mão enquanto faço um carinho em sua mão. Olhar para a extensão de areia é até calmant
Petter HarrisMe abaixo e a coloco em meu ombro, começo a caminhar em direção ao último quarto do andar inferior da pequena mansão. Nesse momento estou tão irritado que não me importo com nada, estou exausto de toda essa irritação que a Helena sente.Talvez o que ela precise seja realmente o Tanaka, não tenho paciência de aguentar esses momentos de fúria que ela sente e me fazendo o seu saco de pancadas. Já não me bastar ter que tentar manter as duas seguras e afastadas para não correrem perigo, tenho que aguentar ela gritando.— Petter, me solta agora. — Ela vocifera assim que passo pela porta do quarto onde a deixarei trancada.A jogo na cama de qualquer jeito, estou cansado de me preocupar em mantê-la bem, de me sentir culpado por ela tentar se matar, por sua depressão.— Não saia da porra desse quarto, Helena, quando tudo isso acaba pode fazer o que achar melhor, mas até lá chega. — Grito irritado.Me afasto da cama onde ela estava, saio do quarto fechando a porta atrás de mim, co
Helena LiraQue droga…Olhar para essa porta que acabou de ser fechada violentamente é tão frustrante que a única coisa que quero é gritar nesse momento. Deixo que toda a raiva que estava sentindo saia do meu peito em um grito explosivo.Me viro para o quarto e puxo a colcha da cama, bagunçando tudo, tentando descontar a raiva que sentia pelo Petter não ter sido sincero comigo, deixar que descobrisse dessa forma que logo estarei na frente “dele”.Tinha certeza que essa atitude do Henrique o traria a minha procura, ainda mais que tia Carolina faria esse pedido a ele, mas nunca imaginei que saberei dessa forma que o “Ele” está vindo. Estou me sentindo traída pelo homem por quem estou me apaixonando.Já não basta saber que ele não me quer perto da Laís, não entendo porque ele tem essa preocupação, já que sabe que somos amigas desde a infância. Não consigo entender essa implicância que ele resolveu ter justo agora.Consigo entender que não devemos ter nenhuma aproximação no momento, mas d
Helena Lira Desisto de ficar na cama e me aproximo da grande parede que dava de frente para o mar, tento abrir a porta e infelizmente ela estava trancada. Ia voltar a me sentar no chão para imaginar o que acontecerá quando ver o Tanaka novamente. Ouço passos andando pelo corredor, viro em direção à porta e pela fresta vejo quatro homens carregando o Petter, abro a porta do meu quarto assustada ao ver como ele estava, passo por eles e me sento na cama para cuidar dele. — Não pode ficar aqui! — Um dos homens segura em meu braço e me j**a no chão com força. Acabo caindo por cima de uma mesa e sinto uma das minhas costelas, provavelmente consegui uma luxação ou pior uma fratura. — Quem pensa que é para me tocar, seu idiota. — Havia uma jarra e o acerto no meio do rosto, deixo-o atordoado. — Sua vadia de merda… — Ele caminha irritado na minha direção. — Vou te fuder até implorar a morte. Me ergo e o espero se aproximar, se realmente acha que vai me fazer mal está muito enganado. Não