27 - Petter Harris

Petter Harris

Sempre imaginei que a Helena fosse um pouco mais dócil, digamos assim. Para mim tem sido uma surpresa esse jeito explosivo que ela tem.

Quando ela jogou o seu café fumegante no meu rosto, queria apenas me limpar, mas para o meu azar a comissária atrevida se insinua e tenta me beijar. Não quero ser tocado por nenhuma outra mulher, apenas por aquela pequena pantera irritada.

Minha única reação é apertar o pescoço daquela insolente, mas dessa vez não deixaria que a Helena influenciasse a minha raiva, matar aquela mulher foi uma forma de canalizar o desejo de colocar a Helena no meu colo e lhe dar umas palmadas punitivas.

Agora com ela deitada em meu ombro percebo o quanto preciso dela para me acalmar, o que é até contraditório porque para início de conversa ela é a responsável por estar me corroendo por uma fúria justificativa.

— Bem-vinda ao Panamá, pequena!

Digo fazendo um carinho em sua mão enquanto faço um carinho em sua mão. Olhar para a extensão de areia é até calmant
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