Depois do nosso banho no chuveiro, eu explico para Pérola que não quero mais usar camisinha, então conversamos para que ela comece a tomar remédio, para evitar uma gravidez, não que eu não queira ter filhos, claro que quero, mas ainda não é o momento, precisamos planejar isso, principalmente porque antes, tenho que encontrar o Javier e colocá-lo na cadeia, que é o seu lugar.Minha rotina nos últimos dias mudou muito.Mesmo eu tendo que trabalhar no escritório da empresa, tomávamos café e jantávamos juntos, alternando, quando o jantar era no quarto do Derick o café era na sala de jantar e quando o jantar era na sala de jantar, o café da manhã era no quarto do Derick, já estava ficando acostumado com um ritmo de trabalho menos acelerado, pois antes de conhecer Pérola, eu só tinha tempo para o trabalho, agora estou percebendo que perdi muita coisa estando longe do meu filho. Bem cedo marquei com o Héctor na empresa, ele traria mais informações sobre a Pérola. — Bom dia, senhor Dimitri,
Chegamos na casa do Doutor Versales e fomos muito bem recebidos. A casa dele não é muito diferente da casa de Dimitri, melhor dizendo mansão, pois ambos são muito ricos, o Senhor Versales vem de uma família muito rica, de médicos.Entramos em uma área externa coberta onde foi montada a recepção, foi colocada uma mesa grande, coberta com uma toalha de um azul da cor do céu brilhante, as cadeiras cobertas de um tecido branco. Havia dois arranjos de rosas-brancas e outras em um tom rosa bem claro, estava muito bonita a decoração. O senhor Versales, assim que nos vê, aproxima-se para nos cumprimentar, juntamente com sua esposa, que eu ainda não conhecia.— Seja bem vindos Dimitri e Pérola. É uma grande satisfação tê-los em nossa casa. Principalmente você, minha jovem, até que enfim ele te trouxe aqui. Está é a minha esposa Tereza.— O médico nos cumprimentar com um aperto de mãos. — Boa noite Dimitri, boa noite Pérola, como você é linda, Versales não mentiu quando falou que o Dimitri havi
Acordo com dores fortes na cabeça, passo a mão onde está doendo e há um curativo na parte frontal direita.Abri os olhos lentamente, pois a dor latejante atrapalhava minha concentração. Comecei a observar o local, estava em um hospital, vejo meus batimentos cardíacos serem monitorados por um aparelho muito familiar. As últimas lembranças que vinham na minha mente eram de meu irmão brigando com um homem em um barco, eles estavam discutindo, então eu caí em alto mar. — Aiiii...— Falei baixinho.Procurei por alguém no quarto, ou meu irmão quem sabe. Mas vi alguém se mexer na poltrona que ficava em uma lateral no canto esquerdo da cama, o quarto era pequeno, mas a luz estava apagada, então não pude ver quem era.— Giovanne? É você? — Meu coração acelera e como um dejavú minha mente começa a clarear, parece que estou revivendo algo que já vivi, como em um sonho, a sensação é que estava sonhando e acordei. No sonho eu acordei em uma casa com a cabeça machucada, e um desconhecido cuida de m
Estava tentando dormir um pouco mais, pois Pérola não havia acordado ainda. Então me ajeitei na poltrona e tirei um cochilo.Desperto e ouço que ela acordou.Caminho até o interruptor para acender a luz, quando me aproximei dela, percebo confusão em seus olhos.A mesma mulher que colou meus pedaços, agora me quebrou de novo. Realmente não estamos preparados para as rasteiras da vida, e mais uma vez a vida estava brincando comigo, quando Pérola não reconhece quem sou eu de fato, pois está confusa pelo acidente, eu fico sem chão. Por essa eu não esperava. Tentei ter o maior autocontrole. Que nem eu mesmo sabia que tinha, pois minha vontade era de gritar e derrubar uma parede.Engoli em seco, tentei fugir da situação por não saber lidar com ela, e quantas vezes eu já havia feito isso, quantas vezes nos últimos oito anos, eu fugi dos meus sentimentos, reprimi minhas dores e deixei lá no fundo da alma, e tudo isso por que eu não fiz o tratamento psicológico por completo, havia parado n
Dimitri demora a retorna, após assinar minha alta, acho estranho, principalmente porque ele saiu do quarto de uma forma estranha, parecia que queria voar para cima do médico que estava me atendendo, achei diferente tal comportamento, mas deixei esse pensamento de lado quando lembrei que teria que ir até sua casa, não sei o que me esperado de tudo isso, fiquei nervosa com essa lembrança, pois é difícil ter um relacionamento com alguém e não lembrar de tudo o que já vivemos.Vou ao banheiro e quando retorno ele estava no quarto com uma sacola não. Confesso que me assustei de início ao ver ele ali, mas teria que me acostumar com sua presenta, afinal alguns indícios confirmam que eu e ele realmente já estivermos juntos intimamente.Ao me entregar a sacola com as roupas que ele havia comprado, fiquei surpresa, seus olhos demostravam um brilho diferente, algo que me cativa, juntamente com o seu sorrido de lado, não me contive ao ver seu olhar malicioso e fugi para o banheiro, mas antes peg
Realmente não sei como lidar com essa situação, estou muito nervoso, com a possibilidade de Kimberly descobrir que de alguma forma eu já sabia de seu irmão.Entretanto, quando assumi namorar ela, também assumi as responsabilidades de um homem, sejam quais forem as consequências, terei que estar preparado para isso. Assim que saio do quarto, deixando ela descansar, vou para o escritório ligar para o irmão dela.O telefone chama e na terceira vez ele atende.— Alô, quer falar com quem?— Alô, quero falar com Giovanne.— Está falando com ele.— Sou Dimitri, e tenho um assunto para tratar com você, é sobre sua irmã. — Falo com uma certa insegurança por não saber se estou fazendo a coisa certa.— Minha irmã, você tem notícias dela? — Sua voz sai como uma súplica. — Sim, eu tenho, mas é o seguinte, não posso passar por telefone, pois são muitos detalhes. — Fico um pouco nervoso e passo a mão na da nuca.— Ela está bem? O que aconteceu, por que demoraram tanto tempo para entrar em contato
Como não sou um assassino, deixo aquele idiota nas mãos do Mortego.Saio do galpão e tenho uma ideia. Ligo para o Héctor sem exitar:— Boa tarde Héctor, sou eu Dimitri, preciso que você encontre nos registros o número do telefone de Inácio Castillo Vargas, imediatamente.— Boa tarde senhor Kempel, com certeza eu encontrarei. Isso vai demorar um pouco, pois estou longe da cidade, mas já vou pegar meu carro e ir para a central de dados telefônicos.— Certo, assim que você conseguir o endereço ligue e passe para o Bruno.— Sim senhor, vou fazer isso imediatamente. — Obrigado. Desligo o telefone, entro no carro e retorno para casa. Aviso Bruno de que assim que Héctor passar o endereço é para ele ir ao local verificar. Quando chego, Pérola está no quarto dormindo. Em silêncio, pego uma toalha e caminho lentamente em direção ao banheiro, sentindo o peso do estresse acumulado. Quando ligo o chuveiro sinto a água deslizar sobre meu corpo suavemente, cada gota parecia dissolver as preocupaçõ
Assim que voltamos do hospital fui descansar um pouco, como Dimitri insistiu, peguei no sono, não sei quanto tempo dormi, quando acordei sinto um peso sobre meu corpo, levo um susto quando abro os olhos e me deparo com Dimitri abraçado de conchinha. Quando ele se ajeita melhor na cama, observo seu membro firme e grosso, ereto. Minha mente vacila um pouco, o desejo de provar dele é real, minha tensão aumenta, porém, não deixo meus instintos me dominarem e vou ao banheiro, tentar aliviar o fogo que percorre meu corpo cada vez ele se aproxima, sinto essa adrenalina, misturada com a curiosidade de saber que já provamos isso antes, apesar de eu lembrar de algumas coisas. Ele prepara um banho na banheira e eu aceito, pois precisava muito relaxar e colocar a cabeça no lugar. Ao entrar no banheiro fico surpresa de encontrar os produtos com essência de morango, muito semelhante aos que eu utilizo na Inglaterra. Quando enfim termino o banho, passo um tempo com Dimitri e novas lembranças surge