Animal[Radinho frequência aberta]— Fala ae Duarte... Qual é a boa mermão? Ainda não arregou? Tá no aguarde que nós derrube todos teus soldado pra tu vazar p@u no c.u?— falo firmão e outro filho da puta responde — Tem Duarte nenhum aqui não vagabundo. Se entrega marginal... se entrega antes que todos morram aqui e você seja outra vez o culpado pela morte de mais um civil inocente...— Essa possibilidade de me entregar não existe e nunca existiu chefia... Nunca matei civil inocente nenhum, todos que derrubei nessa vida tiveram seus motivos. Aqui é o sistema do poder paralelo e a lei é simples: andou pelo certo é reconhecido, agora caminhou pelo errado é vala. Qual a tua graça mesmo chefia? — pergunto segurando minha Magnum — Daniel Pimenta, sou Coronel do Exército e você sabe muito bem porque estamos aqui Badaue ou melhor Fernando López. — ele fala firme meu nome e fico só o ódio, porque eu odiava que me chamassem assim. Só uma pessoa que eu permitia que me chamasse de Fernando o t
AnimalContinuamos por mais de uma hora nessa troca de tiros. Depois de uma cota de tempo hélice se aproxima de nós... era um helicóptero que começou a rondar na nossa cabeça e sem perder tempo acertamos a lataria fazendo escorrer combustível pelo ar e os filho da put@ tiveram que bater em retirada antes que morressem como um lixos. Tinha soldado nossos por todos os lugares do morro, todas às vielas, becos, lajes, escadaria e nós só ouvia os gritos seguido de tiros. Depois de quase duas horas o silêncio reinou. Peguei o radinho olhando pra meus fiel que tava tudo de pé usando seus colete me encarando e só falei:— PASSA A VISÃO JACARÉ!— OS VERME ARREGOUUUUUUUUUUU PATRÃO... SAÍRAM COM O RABINHO ENTRE AS PERNAS E O JACAREZINHO É NOSSOOOOOOOOOOOOO NESSE CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOO..."HEEEEEEEEEEEEEEEE... AEEEEEEEEEEEEEE... É TUDO NOSSOOOOOOOOOOOOOOOOOO... TÁ TUDO DOMINADOOOOOOOOOOOOOO [Ouço gritos dos nossos crias, várias rajadas de tiros seguido de rojões e fogos]— TAMO JUNTO MEUS FIEL.
NarradorQuartel do Exército Horas depois da invasão— Caralho! Isso não poderia ter acontecido. Eu precisava ter pego esse sujeito... Eu precisava prender o culpado pela morte do Henry... Devo isso a Zaya... Ela não merecia passar por essa dor. NÃO MERECIA! — Daniel entra com tudo na sala batendo a porta com força, jogando o capacete contra a parede da sua sala e arrancando o colete que protegia seu peitoral jogando de uma só vez no chão. Ele conhecia Zaya melhor do que ninguém, talvez até mesmo mil vezes mais do que o próprio marido dela, Frederico. Daniel sempre foi um homem justo e leal as suas amizades. Ele conheceu Zaya assim que ela entrou para o quartel. Viu de perto todas as lutas e sacrifícios que ela teve que passar para se tornar a mulher forte e respeitada que é até hoje por todos. Construíram uma grande amizade, porém Daniel esconde de Zaya um segredo a sete chaves. Ele é apaixonado por ela desde o primeiro instante que a viu entrar para o exército, mas nunca revelou s
Ainda no exército — Sala do Comandante— ZAYA? Mas, você não estava na sua casa? — Daniel fala tapando o celular com a mão impedindo que Fred ouvisse — A minha casa é o último lugar que eu quero estar Daniel. — Zaya responde olhando fixamente para Daniel— O que você faz aqui Zaya? Como você entrou aqui? — Daniel questiona confuso— Justamente o meu mestre me perguntando isso? — Zaya fala com um meio sorriso e continua a falar — Você melhor do que ninguém sabe que não preciso tocar em nada para entrar onde quero Daniel. — O Fred está preocupado com você. — Daniel fala a observando e mostrando o telefone— Não ele não está. A preocupação dele é tentar amenizar a situação e me impedir de fazer o certo. Só que ele não vai mudar meus pensamentos. Ele é ninguém vai parar. — Zaya fala observando milimetricamente todos os cantos da sala, como se tentasse arquivar cada pedacinho do lugar em que passou tantos anos da sua vida e que lhe trouxe tanta alegria.— O que você quer dizer com isso?
Longe dali...Avenida AtlânticaFlor10:00H a.mAbro os olhos e me assusto quando vejo que realmente tudo foi verdade. Eu estou na casa do Diego depois de fugir do morro e por pouco não ser estuprada. Olho em volta e consigo observar melhor o quarto em que eu estava. Realmente era maravilhoso. Um quarto perfeito, grande, arejado, muito bem decorado com móveis coloniais em tons claros, as paredes pintadas em cores pastéis e tinham alguns quadros lindos de paisagem decorando todo o ambiente. Me espreguiço colocando a mão no bolso da minha calça moletom procurando pelo meu celular e só aí me lembro que deixei tudo pra trás na hora da fuga. Só estava com a roupa do corpo e nem mesmo meus documentos eu tinha. "Só eu mesma para fugir desse jeito"Penso me levantando da cama e arrumando tudo. Ainda descalça vou até o banheiro e abro as gavetas procurando por uma escova de dentes ou algo que pudesse usar. Para minha surpresa tinham duas escovas novas, ainda na embalagem, e um creme dental
FlorMe aproximo da cama calçando as sandálias que o Di me deu e pego minhas havaianas colocando junto com a minha roupa. Saio do quarto fechando a porta e caminho até o fim do corredor à direita vendo a escada. Desço os degraus apoiada no corrimão e quando chego no fim ouço uma voz doce, suave e que me faz sorrir gostoso:— Bom Dia bela adormecida! Viro meu corpo com um sorriso no rosto e "Di" estava debruçado na bancada da cozinha americana sorrindo caminhando em minha direção. "Meu Deus! Como ele tá lindo dentro dessa roupa. E olha que está usando um shorts simples na cor verde piscina e uma regata branca."Penso enquanto ele se aproxima cada vez mais.— Bom Dia meu príncipe! — respondo sorrindo saindo do transe e caminhando em sua direção — Durmiu bem? Gostou da surpresa? — ele pergunta se aproximando e colocando uma das mãos na minha cintura e outra atrás do meu pescoço. Em fração de segundos sinto seu perfume amadeirado que me deixa arrepiada dos pés a cabeça e logo em segui
FlorAvenida AtlânticaTermino o beijo com Diego e ao olhar pro lado me assusto com um homem alto, forte, com os braços músculosos cruzados e encostado na coluna que havia próxima ao balcão da cozinha aparentemente nos observando. Ele era um homem bonito, em torno de uma trinta e cinco anos no máximo. Cabelos escuros bem cortados estilo aviador, olhos cor de mel, muito bem vestido, e com um olhar intimidador. Eu não sabia quem ele era, mas seu olhar era de total reprovação a cena que ele presenciava. Ele não esboçava nenhuma reação, continuava sério olhando tanto para Diego quanto pra mim. Cheguei até a sentir arrepios e um certo medo por estar sendo observada por um sujeito como ele. E o pior de tudo foi pensar que ele entrou aqui e nem sequer percebemos. Como ele havia feito isso se esse condomínio é cheio de seguranças espalhados por todos os lados? Até então eu não tinha essa resposta, mas tudo mudou quando Diego o olhou dizendo: — Diogo? O que tá fazendo aqui irmão? — Di fala
NarradorEnquanto Flor permanecia paralisada olhando através da janela e buscando pensar numa estratégia para sair daquela situação, os irmãos Arantes continuavam no escritório conversando. Ou melhor, Diogo continuava tentando mostrar a realidade e gravidade da situação em vão para Diego. Pois, o mesmo já tinha fixo em sua mente qual seria seu objetivo final: ficar com a Flor até o fim e passar por cima de quem fosse para conseguir isso... Até mesmo da sua família!>>Ainda no escritório — Tá vendo aquele cara ali do lado se fora do portão do condomínio parado ao lado da moto vermelha? — Diogo fala levantando as persianas que tinha na janela com vidros a prova de balas, com as pontas dos dedos— Tô. O que tem demais um cara fumando parado numa moto? Você perdeu o juízo de vez Diogo. Esse lance de lidar com bandidos todos os dias te deixou neurótico e paranóico. — Diego fala irônico tentando se afastar, mas Diogo o segura pelo braço e continua falando— Não teria nada demais se ele não