58

Jenny

... Eu traí não você, pequena tempestade. Eu juro que não aconteceu nada no meio daquele jantar.

O simples fato de ele mencionar esse assunto me faz criar forças para afastá-lo de mim.

— Como você tem coragem de negar? Eu vi aquelas fotos.

— Não era o que parecia ser, Jenny. Me escuta por favor!

— Não, eu não vou me deixar você enganar outra vez, Cris. Sai daqui.

— Jenny, se me der uma chance...

— Só sai daqui, por favor! — Ele me encara sério por curto espaço de tempo. Depois assente, soltando um suspiro audível. — E, não me chama mais assim, as pessoas estão falando e eu... não quero me prejudicar.

— Essa é a sua última palavra? — Eu engulo em seco.

Tenho vontade de dizer que não. De dizer que o quero com todas as minhas forças, que o amo com o meu corpo e a minha alma, mas eu não posso fazer isso. Definitivamente eu não posso. Sinto o meu peito se comprimir com esse pensamento e sinto vontade chorar.

— É — digo com um fio de voz.

— Tudo bem! Eu prometo que manterei distância
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