Sigo para o carro e sinto minha cabeça latejar enquanto guardo a caixa de remédio no bolso interno do sobretudo. Dirijo para as minhas propriedades enquanto me sinto um completo canalha, cafajeste e um grande filho da mãe.
Lana perdeu a vida por minha culpa e eu fico curtindo a minha? Isso é horrível, péssimo, mas Alexia mexe comigo de uma forma inacreditável.
Eu a quero, caramba, eu a quero muito.
Desnorteado estaciono em frente à entrada jogando as chaves do carro para um dos meus homens mais próximos. Sigo diretamente para o escritório confuso demais para encarar Alexia.
Eu nem mesmo sei como ela reagirá depois de ontem.
Abro a porta entrando e me assusto ao ver seu corpo pequeno sentado em minha cadeira com as pernas cruzadas enquanto me esperava pacientemente.
— Seu cretino, filho da mãe. — Ela se levanta irritada.
Faço uma care
Seus olhos se fixam nos meus enquanto a outra mão acaricia os cabelos de minha nuca com suavidade roçando os lábios no meu. — Agora é minha vez. — Seu sorriso aumenta e acabo soltando sua mão, deixando que ela me massageie ainda por cima das roupas. Desço minhas mãos para sua bunda onde aperto com força descendo meu dedo para brincar com sua intimidade, enquanto ela pressiona ainda mais sua mão em meu membro me fazendo ofegar. Desce seus beijos por meu peito e abdômen deslizando sobre a cadeira até se ajoelhar entre minhas pernas. Seus olhos estão fixos nos meus enquanto seus dedos levemente trêmulos mais descidos abrem o meu cinto e desabotoa minha calça descendo sua braguilha. Meu membro salto para fora completamente ereto e vejo seus olhos surpresos se voltar para ele, o rubor toma conta de seu rosto e naquele momento analisá-la era incrivelmente excitante, porém seus olhos cheios de desejo se voltam para os meus me deixando atordoado. Há m
Durval.Acordo com o corpo de Alexia enrolado ao meu, seus braços me agarram e seu rosto está enfiado em meu peito. Resmungo me espreguiçando enquanto esfrego os olhos e vejo que ainda é madrugada, mas está quase amanhecendo.Alexia está completamente apagada, dorme como um anjo e sorrio ao vê-la dessa forma, porém o peso da culpa me atinge em cheio, mas a satisfação é visível e notável não só em meu corpo, mas provavelmente em meu semblante.Os meus músculos estão relaxados como há muito tempo não ficavam, me sinto mais leve e completamente bem, porém a culpa não diminui.— O que eu fiz? — Passo as mãos no rosto exasperado. — Lana... — Sinto meus olhos queimarem e a dor invade meu peito me sufocando.Como pude tocar em Alexia com um sentimento tão co
Ele fica paralisado com o contato direto e repentino, mas logo sinto sua mão em minha cabeça em sinal de conforto.— Ele vai ficar bem, Alexia. — Diz tentando me acalmar.— Como pode ter tanta certeza? — Pergunto em lágrimas.— Não é a primeira vez que isso acontece. — Aperta minha cabeça contra seu peito.— Por que ele é assim? Por que ele é tão fechado? — O observo preocupada.— Somente ele pode te dizer. — Ele suspira.— Você sabe? — Pergunto o observando.— Sei, é algo complicado, somente ele pode te explicar, Alexia. — Se afasta de mim para me observar. — Você está sendo uma grande prova para ele, por 17 anos ele nunca se envolveu com mulher alguma, mas também não cabe a mim explicar sobre isso. — Ele passa as mãos nos cabelos
DurvalAcordo perdido e atordoado, sinto minha cabeça latejar e algo em minha mão me incomoda, automaticamente levo a mão para arrancar aquilo que pressionava meu pulso, mas algo me impede.— Seu cretino de merda. — A voz de Lourenço me faz suspirar.— O que faz no meu quarto? — Passo a mão nos cabelos sentindo a irritação me dominar.— Você não está em posição de se irritar, eu mandei tomar meio comprimido seu imbecil. — Recebo um tapa na testa e tenho vontade de arrancar os olhos de Lourenço.— Filho da puta, minha cabeça está explodindo. — Levo a mão na testa a pressionando na tentativa de fazer aquela dor diminuir.— Quantos comprimidos tomou? — Pergunta irritado.— Vai embora, eu realmente estou irritado. — Me sento na cama.&
— Eu quero saber mais sobre você. — Passo o polegar em sua bochecha acariciando. — Eu não sou enfermeira, minha mãe é. Eu sempre admirei seu trabalho e acabei aprendendo com ela como dar injeções, fazer curativos e pegar veias. — Sorri entristecida. — Você sente falta deles. — Afirmo acariciando seus cabelos com suavidade. — Sim, mas isso não importa agora. Nem mesmo sei onde eles estão e também, causei muitos problemas e fui uma péssima filha por longos três anos. Acho que mereço isso. — Ela torce o nariz evitando as lágrimas. — Eles deveriam ter lhe ajudado. — Seguro seu corpo contra o meu com carinho e preocupação. — Eles tentaram, mas eu apenas ignorei. Eu fui uma completa viciada Durval, cheguei até mesmo a roubar, várias vezes. — Desvia o olhar do meu envergonhada. — Você tem a mim agora, não está sozinha. — Beijo novamente sua testa. Sei que não deveria falar isso, mas eu realmente não deixarei que ela volte para as ruas
AlexiaDepois do susto que levei com Durval as coisas se amenizaram, ele parece estar mais relaxado e carinhoso, porém não menos carrancudo e bravo.Acho que é da sua natureza impor poder e respeito, ele sempre está demonstrando que quem manda é simplesmente ele e mais ninguém, mas isso só acontece com os seus homens e, às vezes, tenho dó deles pelos castigos e missões que eles recebem diariamente, mas quem sou eu para intervir ou julgar suas ações, obviamente ninguém, ele com certeza sabe o que faz.Ultimamente tenho me sentido espionada, não sei se esse sentimento é verídico, mas parece que constantemente tem alguém olhando para mim, porém nunca vejo ninguém.Por esse motivo pedi que Durval me ensinasse a lutar ou atirar, ele simplesmente se recusou veementemente e disse que isso jamais acontecerá.<
— Desculpa. — Meus olhos se enchem de lágrimas novamente.— Já cansei de avisar para não brincar com as armas espalhadas pela casa. — Ele me observa com aquela irritação presente em seus olhos.— Quero que me ensine a lutar e atirar Durval. — Procuro limpar bem o local do tiro, para não infeccionar.— Não lhe ensinarei nenhuma dessas coisas, Alexia, tire esse pensamento da sua cabeça. — Suspira visivelmente cansado, mas o impeço.— Por que? — Pergunta triste.— Porque eu não quero que faça parte dessa vida, jamais deixaria você lutar querida. — Ele volta toda a sua atenção para os meus olhos.— Não quero fazer parte da máfia, quero apenas aprender a lutar para me defender, pois assim você não precisará ficar tão preocupado comigo
DurvalO sentimento de deixar Alexia e vir para Itália não está me agradando, mesmo minhas ordens sendo restritas para os meus homens, onde deixei claro que não quero eles na casa principal próximo de Alexia, ela ainda é uma mulher e está sozinha naquela casa.Deixei Matheo e Alec encarregados de observá-la e cuidar para que nada saia do controle, mas tem vezes que nem mesmo os dois estão por perto e ela por si só consegue ser um perigo. Automaticamente toco o curativo que ela havia feito em meu abdômen, pelo menos essa dor chata e irritante me mostra que estou vivo.Confio em Theodoro, mas ele é um dos mais ocupados quando a questão é estar presente na casa principal. Já Alfie, nem mesmo cogitei a possibilidade, percebo que ele tem uma fascinação por Alexia e não gosto disso, não gosto quando outros homens est&atil