— Eu quero saber mais sobre você. — Passo o polegar em sua bochecha acariciando.
— Eu não sou enfermeira, minha mãe é. Eu sempre admirei seu trabalho e acabei aprendendo com ela como dar injeções, fazer curativos e pegar veias. — Sorri entristecida.
— Você sente falta deles. — Afirmo acariciando seus cabelos com suavidade.
— Sim, mas isso não importa agora. Nem mesmo sei onde eles estão e também, causei muitos problemas e fui uma péssima filha por longos três anos. Acho que mereço isso. — Ela torce o nariz evitando as lágrimas.
— Eles deveriam ter lhe ajudado. — Seguro seu corpo contra o meu com carinho e preocupação.
— Eles tentaram, mas eu apenas ignorei. Eu fui uma completa viciada Durval, cheguei até mesmo a roubar, várias vezes. — Desvia o olhar do meu envergonhada.
— Você tem a mim agora, não está sozinha. — Beijo novamente sua testa.
Sei que não deveria falar isso, mas eu realmente não deixarei que ela volte para as ruas
AlexiaDepois do susto que levei com Durval as coisas se amenizaram, ele parece estar mais relaxado e carinhoso, porém não menos carrancudo e bravo.Acho que é da sua natureza impor poder e respeito, ele sempre está demonstrando que quem manda é simplesmente ele e mais ninguém, mas isso só acontece com os seus homens e, às vezes, tenho dó deles pelos castigos e missões que eles recebem diariamente, mas quem sou eu para intervir ou julgar suas ações, obviamente ninguém, ele com certeza sabe o que faz.Ultimamente tenho me sentido espionada, não sei se esse sentimento é verídico, mas parece que constantemente tem alguém olhando para mim, porém nunca vejo ninguém.Por esse motivo pedi que Durval me ensinasse a lutar ou atirar, ele simplesmente se recusou veementemente e disse que isso jamais acontecerá.<
— Desculpa. — Meus olhos se enchem de lágrimas novamente.— Já cansei de avisar para não brincar com as armas espalhadas pela casa. — Ele me observa com aquela irritação presente em seus olhos.— Quero que me ensine a lutar e atirar Durval. — Procuro limpar bem o local do tiro, para não infeccionar.— Não lhe ensinarei nenhuma dessas coisas, Alexia, tire esse pensamento da sua cabeça. — Suspira visivelmente cansado, mas o impeço.— Por que? — Pergunta triste.— Porque eu não quero que faça parte dessa vida, jamais deixaria você lutar querida. — Ele volta toda a sua atenção para os meus olhos.— Não quero fazer parte da máfia, quero apenas aprender a lutar para me defender, pois assim você não precisará ficar tão preocupado comigo
DurvalO sentimento de deixar Alexia e vir para Itália não está me agradando, mesmo minhas ordens sendo restritas para os meus homens, onde deixei claro que não quero eles na casa principal próximo de Alexia, ela ainda é uma mulher e está sozinha naquela casa.Deixei Matheo e Alec encarregados de observá-la e cuidar para que nada saia do controle, mas tem vezes que nem mesmo os dois estão por perto e ela por si só consegue ser um perigo. Automaticamente toco o curativo que ela havia feito em meu abdômen, pelo menos essa dor chata e irritante me mostra que estou vivo.Confio em Theodoro, mas ele é um dos mais ocupados quando a questão é estar presente na casa principal. Já Alfie, nem mesmo cogitei a possibilidade, percebo que ele tem uma fascinação por Alexia e não gosto disso, não gosto quando outros homens est&atil
AlexiaEssa casa sem Durval é completamente sem graça, e o pior de tudo é que ele nem mesmo tem uma televisão para que possa passar o tempo. Eu não consigo acreditar que ele vive em lugar desses sem uma mísera televisão e alguns filmes, isso só pode ser brincadeira.O que ele fica fazendo o dia todo?Somente enfiado em seu escritório?Isso é possível, como ele pode ser tão ocupado a esse ponto?Como eu não tenho nada para fazer o dia todo, começo a andar pela casa a fim de procurar alguma coisa para fazer e acabo descobrindo que a casa não é tão pequena quanto achei que fosse, mas também não é tão grande.Me surpreendo ao encontrar uma academia particular, vários aparelhos, um saco de box, tatames e tudo o que uma academia poderia oferecer. Era um cômodo amplo e havia
AlexiaEu não consegui pregar os olhos nem mesmo por um minuto, pois a sensação que tinha era que a qualquer momento Alfie me atacaria novamente, então meu cérebro não conseguia relaxar e simplesmente dormir.Rolei a noite toda e agora estou aqui na cozinha preparando o café da manhã pois sei que de dia ele não se arriscaria a entrar nessa casa devido as câmeras espalhadas por todos os locais.Realmente tenho que agradecer a superproteção de Durval.Mexo a omelete com o garfo pois foi a comida mais rápida que encontrei para fazer, distraída continuo a preparar meu café da manhã, mas uma batida de leve na porta me faz ter um sobressalto e derrubar o talher no chão junto com um pouco de omelete sujando a cozinha.Me viro com a mão no peito completamente assustada e trêmula. Minha respiração
DurvalFalei para Alexia que voltaria em dois dias, mas já se passaram quatro e ela deve estar brava. Realmente demorei mais do que deveria para voltar.É estranho dizer isso, mas caramba estou com saudades daquela pentelha atrevida.Sei que não deveria deixar esse sentimento me dominar, mas infernos, eu quero abraçá-la e sentir o seu cheiro delicioso de morango e baunilha.Não foi fácil encontrar Diones, na verdade, não foi fácil localizar a cidade que ele está, mas com muita pesquisa conseguimos descobrir sua localização exata.Diferente do que imaginei e do que Derek me disse. Diones está em Milão e finalmente consegui achá-lo, mas ainda não o assustei a ponto de me mostrar e ameaçá-lo diretamente.Deixei os Voyaller encarregados de seguir detalhadamente os passos de Diones enquanto me passam as in
— Hum... Durval. — Força seu quadril contra a minha mão.— Tão fogosa. — Sorrio passando meus lábios por seu pescoço.Desço os meus dedos do seu clitóris para sua entrada e como eu esperava ela já está molhada. Círculo sua entrada com um dedo o deslizando para dentro.— Isso querida, se entregue. — Penetro mais um dedo acariciando um ponto específico em seu interior, pois queria arrancar dela gemidos altos.— Aaahh, Durval. — Suas unhas passam pelo meu pescoço descendo por meus braços me fazendo sorrir.— Você é deliciosa, Ali. — Intensifico os meus movimentos vendo ela se contorcer em meu colo.Seguro seu corpo próximo apoiando sua cintura com um dos meus braços enquanto não paro de massageá-la. Coloco seu corpo sobre a cama abrindo ainda mais suas per
Seus olhos incertos se voltam para mim e vejo ele fechar os olhos por longos segundos e depois abri-los.— Recebi uma ligação de Gary senhor, ele avisou que viu a senhorita entrando na floresta. Não estava muito longe, então retornei e fui diretamente falar com ele. Não demorou muito e ouvi o grito agudo e assustado da senhorita. Quando cheguei ela estava caída. — Diz com convicção.— Apenas isso? — Sorrio sabendo que ele escondia algo.— Não senhor, há mais coisas das quais não posso lhe contar, pois fiz uma promessa e um homem não quebra as suas promessas. — Diz com convicção.Volto meus olhos a Alexia e a vejo suspirar pesadamente encarando o chão.— Durval pare com isso, por favor. — Diz magoada.— Havia pegadas de animais no local? — Observo Matheo e o vejo pensar com cuidad