— Posso saber o motivo desse sorriso? – Marcelo dizia enquanto descia o zíper do vestido de Amélia.
— Curioso você... – Ela brincou.
— Não acredito que seja curiosidade, somente não quero que esteja comigo e seu pensamento, esteja em outro lugar.
— Ciúmes?
Perguntou, virando-se para ele, deixando o vestido cair no chão, revelando o corpo completamente nu.
— Jamais. – Ele respondeu – Deite-se quero te comer amarrada hoje.
— Hum...- Ela murmurou indo em direção a cama – Já parou para se perguntou que talvez eu não quisesse ser comida dessa forma hoje. – Mas suas palavras contradiziam suas ações, ela já estava deitada sobre a cama.
— Você quer o que eu quiser te dar, então, fique quietinha.
Seu lado racional sabia que aquele relacionamento era ab
Vivenciaram com intensidade cada momento, desde a escolha de nomes, Ana Clara se fosse menina, Pedro Henrique se fosse menino, aos detalhes do quarto, roupinhas, enfeites e brinquedos. Cris sempre acabava o dia, declarando ao marido que eles iriam à falência antes mesmo que o bebê nascesse, mas ele sabia que isso seria impossível, os negócios estavam indo muito bem, os eventos da empresa eram os mais recomendados da cidade de São Paulo, e mesmo gravida, Cris exercia o seu papel com maestria, deixando Fernando sempre orgulhoso e muito excitado enquanto ela desfilava de um lado ao outro pelos salões das festas. Escapar para os cantos escuros, já era rotina para eles, nem mesmo quando a barriga passou a ser a maior parte do corpo de Cris, eles conseguiam se conter diante do desejo que sentiam um pelo outro.Ela vivia o sonho de quase toda mulher, bem-casada, bem-sucedida, seu marido era lindo e gostoso, a desejava todos os di
Ela ouviu a voz baixa, como se estivessem falando com ela, mas em sussurro, não conseguia definir quem eram as pessoas que a rodeavam e a chamavam. Foi aos poucos forçando os olhos a se abrirem e a luz da sala iluminada irritou suas vistas.— Nando? – Chamou por ele.— Oi amor, estou aqui.Ainda sentindo-se tonta, ela sentou-se no sofá com a ajuda de Fernando, que ainda a olhava, esperando por uma resposta, alguma explicação para tudo aquilo que havia acontecido.— Vocês estão bem? – Ele perguntou baixinho, acariciando a barriga dela.— Não, jamais ficaremos bem com aquele monstro por perto.— Você pode me contar, por favor, o que está acontecendo? Do que está falando Cris?Ela respirou fundo, buscando dentro de si toda a força e coragem que precisava para reviver aqueles momentos dolorosos novamente.&mda
— O detetive Sergio está nos esperando. – Anunciou Fernando ao policial que os atendeu.Foram conduzidos até uma antessala, lá dentro estavam dois policiais, o detetive e um promotor. Amélia ainda estava de braços dados com Cris e Fernando andava atrás das duas, como se fosse amparar um possível queda. Uma grande janela ocupava toda a parede a frente, dando visão para outra sala, lá dentro estavam parados lado a lado, alguns homens com semelhança física e no centro da fila estava Marcelo. Ele olhava com desdém em direção ao vidro, fazendo Cris recuar dois passos, levando as mãos a barriga como se protegesse o bebê.— Calma amor. – A voz doce de Fernando sussurrou em seu ouvido.— Fique tranquila senhora, eles não podem vê-la. – O promotor colocou-se de frente para Cris, olhando diretamente em seus olhos,
— Ah meu Deus!Cris exclamou assim que o catamarã começou a aproximar-se da costa da ilha. Após duas horas em mar aberto, onde mais da metade ela passou mal, enjoada. Conseguia ficar em pé e contemplar a beleza do lugar.Da costa para o resort, foi outra aventura, não havia dentro da ilha outro meio de transporte, se não um trenzinho que era acoplado a um trator e então seguiam, cada um para seu devido lugar, já que cada hotel ou resort da ilha, possuía seu próprio trem.— Nando eu juro que se ficarmos mais cinco minutos balançando nesse trem, vou jogar você daqui de cima.— Está louca? – Perguntou rindo.— Não, estou gravida, cansada, enjoada e agora, toda dolorida. Estou com um pequeno ser dentro da minha barriga, que está se esticando a cada buraco que passamos e levando toda a minha sanidade.Fernando calo
Ele beijou os lábios da esposa, abaixando-se e beijando sua barriga em seguida, levantou da cama, puxando-a com ele, abraçando-a por trás enquanto os conduzia até o banheiro. Cris sentiu a ereção de Fernando em sua bunda e riu não acreditando.— Não íamos só tomar banho e jantar. – Ela perguntou rindo.— Hum, acho que não amor.Deu um tapa na bunda dela, fazendo-a pular para dentro do box. Aquele banho demorou bem mais do que Cris havia previsto.Estavam vivendo um segunda lua de mel, curtiam cada momento juntos, Fernando não perdia a chance de acariciar a barriga de Cris e conversar com o bebê, estava sempre paparicando a esposa e curtindo tudo o que lhe foi negado anteriormente. O lugar era paradisíaco, lugares lindos, coloridos, deixava cada cantinho, recheado de encanto e magia.— Amor, tenho vontade de ficar aqui para sempre
Enquanto os dias de Nando e Cris, seguiam tranquilos, aproveitando cada segundo do paraíso, curtindo cada minuto juntos. Amélia estava tomando as rédeas de sua vida novamente.Acabou pedindo demissão e administrando a empresa dos amigos com maestria. Já na primeira semana a frente dos negócios, fez a carteira de clientes crescer de forma significativa e suas primeiras festas foram um sucesso, fazendo o nome da empresa, correr livre, entre os socialites da cidade. Marcelo a reivindicou inúmeras vezes, de todas as formas que a tecnologia oferecia, entrou em contato com ela, solicitando seu presença no clube, em nenhuma foi atendido. Precisava estar segura, curada, para então encarar o lugar que lhe deu o maior prazer de sua vida e lhe tirou toda sua paz. Não deixaria de frequentar o Delirium, gostava daquele estilo de vida, adorava o sexo sem regras ou limites, mas encontrou uma certeza, não nasceu par
O céu de São Paulo presenteou o grande evento. Estava lindo, sem uma única nuvem, as estrelas dominavam e a lua abrilhantava a noite. Amélia estava deslumbrante, assim como toda a equipe, ela também iria a fantasia, cedendo ao pedido do seu contratante. O longo vestido branco, moldava os seios e subia em uma única alça trançada pelo ombro esquerdo. Tecido dourado nos detalhes, como se cordas banhada a ouro desse o acabamento final. Os longos cabelos castanhos, desciam em cachos soltos, uma coroa de folhas de louro dourada, ornamentava a cabeça.Chegou com toda a sua equipe, uma hora antes do horário marcado no convite e mesmo tendo passado o dia no lugar, entre idas e vindas, decoração e ordens gritadas pelos quatro cantos, não estava preparada para ver o resultado final. O lugar estava todo decorado em brando e dourado, na entrada, sobre dois pilares, dentro de dois baús, havia
Jorge gesticulava enquanto falava, apontando para as pessoas ao redor deles, que agora não estavam somente nuas, mas tocavam-se com intimidade, proporcionando uma grande orgia a céu aberto. Sobre os grandes futons espalhados pelo jardim, casais perdiam-se em beijos quentes e molhados, enquanto suas mãos deslizavam sobre os corpos nus, buscando encaixes inimagináveis, contorcendo-se de prazer. Em outros, grupos desvendavam-se, buscando o corpo um do outro, sem se importar a quem pertenciam, somente sentiam o que o momento proporcionava, deixando gemidos de prazer ecoar no ar, fazendo o corpo de Amélia arrepiar.Ela queria segurar as pernas, que agora, raspavam uma na outra, em uma tentativa inútil de conter um pouco o desejo que queimava seu corpo, fazendo sua intimidade latejar, pedindo por alívio. Jorge deliciava-se com o que via, o corpo de Amélia deixava claro o seu desejo, os seios rígidos, revelando sob o tec