Meu Filho

Othon

Enquanto eu caminhava com Bart, o toque insistente do telefone quebrou a paz. Karen. O seu nome piscava no visor, despertando uma sensação estranha em mim. Um pressentimento ruim se instalou no meu peito. Com um nó na garganta, atendi, sentando-me em um banco próximo.

As palavras de Karen cairam como um martelo, deixando-me atordoado. Meu filho estava desaparecido. Segurei firmemente a guia de Bart, pronto para voltar correndo para casa e ajudar nas buscas. Mas algo me fez hesitar.

Enquanto encerrava a ligação e segurava a guia do cachorro, um movimento estranho e muito próximo a mim capturou a minha atenção. Uma figura se aproximava, vindo de uma rua lateral. Franzi o cenho, um arrepio percorrendo a minha espinha.

— Otávio? — Falei em voz alta, mas ele não me ouviria aquela distância.

A pequena figura que se aproximava era Otávio. Os meus olhos mal podiam acreditar no que viam. Otávio estava ali, diante de mim, caminhando sozinho naquela praça. Um turbilhão de emoções tom
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