Anne,Ele sorri para mim, e eu pare ele em forma de desafio. Saio do banheiro, pelada mesmo, e pego uma toalha me secando. Os olhos do Eduardo me medem de cima para baixo, mas eu saio do seu campo de visão.Vou para o quarto, deixando ele lá. Pego uma camisola, e vidro ela, só ela, sem nada por baixo. Posso não ter experiência em sensualidade, mas sei que homens gostam dessas coisas, e ele vai cair como um patinho.Me deito na cama esperando por ele. Ele sai do banheiro, apenas com a toalha amarrada na cintura, pega uma cueca box, veste e se deita do meu lado, olhando para mim, com a sua cara se safado. — Boa noite esposa, sonha comigo te fodendo bem gostoso.— Não vou sonhar com isso, é você quem vai. — Viro de costas para ele, e ele se aproxima de mim, colando seu corpo no meu. — Pediu alguma coisa?— Não, apenas quero dormi agarradinho com você, só para você sonhar comigo.Fecho os meus olhos dando risada. Ele acha que vou cair no seu encanto, engano dele. Eu aguentei ficar mais d
Eduardo,Eu estava sentado conversando com a assistente social, quando a Anne passou direto correndo. Me levanto e sigo ela correndo também. Vejo ela debruçada no parapeito, e abraço ela por trás. — O que aconteceu? — Não aguentei ouvir a história dela, não consigo entender como tem gente mal nesse mundo. As crianças amadas ficam doentes, e as que são saudáveis, passam por maldades dentro de casa. Como aguentar isso, Eduardo, como?Abraço ela mais forte, pois eu não tenho resposta para sua pergunta. Espero que ela se recupere, e fique mais calma. — Não poderemos mudar a vida de todas as crianças do mundo, mas podemos mudar a vida da Sophia. Ela vai ter todo amor e carinho, que não teve quando morava com o pai. Vou pedir para a assistente social agilizar a papelada, e quando estiver pronta, nós vamos só pegar a nossa filha, está bem?Ela sorrir, e balança a cabeça. Digo para ir trabalhar, pois agora ela é a nova pediatra do hospital, e eu como chefe dela, tenho que mandar e ela obed
Anne,Depois da tensão que passei com a Sophia, o chefe me chamou em sua sala, para me lembrar da cirurgia que eu terei que fazer. Respiro fundo, e confirmo com ele. Sei que não estou 100% instável, mas vou fazer isso pela Sophia, por ela retornei a pediatria, e por ela vou dar o meu melhor nessa cirurgia, só para ficar com o cargo.Não será nada fácil, afinal, já tem um bom tempo que eu não pego nim bisturi, ou entro sozinha numa sala de cirurgia para operar alguém. Tenho medo de fazer essa crianças ser apenas mais uma cobaia na minha mão, e perder ele por falta de prática. Muitos dizem que é como andar de bicicleta, você só precisa montar nela e aos poucos você vai se recordando do que tem que fazer. Tenho que trocar para ser assim mesmo, não quero mais um óbito nas minhas mãos.O chefe me passa a ficha medica do pequeno Lucas, ele tem 5 anos, e precisa urgentemente de uma cirurgia no coração. Ele tem uma doença congênita grave que afetava suas artérias coronárias, o que impedia o
Anne,A equipe de enfermagem levou Lucas para a sala de recuperação, onde ele receberia os cuidados necessários para se recuperar da cirurgia. Fiquei ao seu lado por um momento, observando-o respirar calmamente. A partir daqui, seria crucial, pois ele precisa acordar para eu ter certeza que deu tudo certo. E quando ele acordou meu coração pulou de alegria, eu quase não me contive quando vi o sorriso dos pais dele por ver o filho bem e acordado.Os dias seguintes foram de recuperação intensa para Lucas. Acompanhei de perto seu progresso, visitando-o todos os dias, certificando-me de que ele estava se recuperando bem. Ver seu sorriso e ouvir sua risada novamente foi a recompensa mais gratificante que eu poderia receber. E como se o meu mundo parasse naqueles pequenos momentos de alegria dele.Eu quis me tornar médica, pois sempre soube que meu propósito era ajudar as pessoas. Mas nunca imaginei que um dia estaria diante do desafio mais importante da minha carreira: operar o coração de
Eduardo,Saímos do hospital seguimos a assistente social. Assinamos tudo que tem que assinar, e deixamos tudo nas mãos dela, e seguimos para casa. Assim que chegamos, Anne sobe correndo para o quarto, e eu como um predador pronto para atacar a minha presa, subo atrás dela.Hoje é o nosso último dia sozinhos nessa casa, então, vou aproveitar a minha mulher, o máximo possível. Assim. Que entro no quarto, vejo ela tirando a camisa, e olho para mim de lado. Desabotoou a minha camisa, fazendo charme para ela, para que ela também caia no meu encanto. Ela morde o canto da boca olhando para o meu corpo, e segue para o banheiro só de calcinha.Eu tiro tudo, fico peladão com o päu apontando para cima, já no ponto de bala. Assim que entro no box junto com ela, a pressiono na parede, e começo a passar a mão em seu corpo. Ela me empurra com sua bunda para trás e se vira de frente para mim. — Vai ter que implorar Eduardo, esse foi o combinado.— Vai mesmo me humilhar, me vendo nesse estado?— Voc
Olho para todos os lados, vendo se a casa está organizada. Não quero nada fora do lugar, para não ter a desculpa de que ela não será nossa por causa de uma falha nossa. E casa bagunçada é a pior impressão que uma família possa dar a uma visita, quem dirá para uma assistente pessoal.Depois que organizo tudo, faço alguns lanches, um bolo de chocolate e suco de maracujá para ter algo para dar para elas, o que também dará uma boa impressão, já que vai mostrar que a gente sempre tem comida à disposição, fora que é bem receptivo chegar na casa de alguém, e eles lhe oferecerem algo para comer.— Calma, Anne, vai dar tudo certo, ela já é nossa filha, não precisa se matar tanto.— Eduardo, a gente já tem o sim, mas se a assistente social pensar que não somos organizados, vamos levar um não e ela vai levar a Sophia de volta. Me ajuda a puxar o sofá mais para frente. — Ele balança a cabeça negando, mas me ajuda com a organização.Paro no meio da casa só para ver se está tudo no lugar certinho,
Anne,Rimos da brincadeira do Eduardo, até porque, o pai dela está preso, e espero que fique lá por muitos anos, até ela completar 18 no mínimo. — Ela passa na psicóloga terça e quinta. — A psicóloga começa a falar. — Tem que leva-la sem falta. Ela estuda em uma escola pública, mas já falei com a diretora, e ela ficará uns dias em casa, por causa do trauma. — Tem algum problema se nós mudarmos ela de escola? Pois seria melhor para ela estudar em uma particular, não acha? — Eduardo se opõe, e a psicóloga balança a cabeça negando.— Não vejo problema, só mesmo se ela não se adaptar. As vezes tem amigas, a professora que ela gosta, e trocar pode não ser bom para ela, a não ser que ela queira e não goste de onde estuda. Ela mais uma vez reforça para eu não me esquecer que uma vez na semana uma assistente social virá aqui ver o desenvolvimento dela, e como está reagindo a nova vida. E isso é importante para a guarda definitiva.Concordamos com ela. Ela se abaixa e pergunta se a Sophia q
Anne, A tontura foi como se o mundo resolvesse girar de uma vez só. Segurei no braço do Eduardo para não cair e pisquei várias vezes, tentando focar. Não sei se foi o susto ou a tontura em si, mas o coração começou a bater mais rápido.— Anne, tá tudo bem? A voz do Eduardo me tirou daquele mini pânico interno. — Tô... quer dizer, acho que sim. — respondi, forçando um sorriso meio torto. — Só fiquei meio tonta agora. Sabe quando tudo gira?Ele abre a porta do carro e me sentou. Mandou a Sophia sentar no banco de trás e coloco as sacolas no porta mala. Ele seguida, ele pegou uma água e me deu para que eu beba.— Você tá comendo direito? Dormindo? Pode ser pressão baixa.— Pode ser... mas não sei, tá diferente. — Dei de ombros, tentando ignorar o mal-estar.— Anne... você acha que pode ser outra coisa?— Você tá falando de... gravidez, Eduardo?— Pode ser, né? Tem atrasado a sua menstruação? — Ele cruza os braços, com um sorriso discreto.— Não que eu tenha notado. — respondi, mas ago