Encontrei Helô na portaria e pegamos um táxi até a praia onde encontraríamos Cadu e seu amigo, pois não dava pra ir andando com essas bolsas, chegando ficamos esperando em um quiosque.
– Amiga, se anima, vai ser legal… eu disse a ela.
– Estou tentando, mas não consigo parar de pensar no Lê e naquela noite… ele parecia tão louco por mim, apaixonado, como se me quisesse como nunca quis outra garota, foi muito intenso, não entendo porque tudo terminou mal assim… disse ela.
– Amiga, não pensa mais nisso, pensa que foi bom naquele momento, mas infelizmente acabou, mas quem sabe um dia isso volte a acontecer, quem sabe, tem essa possibilidade… eu disse.
– Ele foi bem claro Nena, ele não gosta de mim, ele só sentiu atração no momento, só isso…
– Mas pode ser que isso se torne um sentimento, nós não sabemos, temos que esperar, não fica assim, se anima, logo você que é a mais animada de todas!
Nênaly- Foi o pedido de namoro mais lindo do mundo Helô! Eu disse me jogando na cama do quarto onde Helô e eu ficamos juntas.– Aí amiga, que bom pra ti, fico muito feliz! Disse ela se jogando em cima de mim e nós rimos.– Eu tô muito apaixonada, ele é um encanto amiga, não consigo mais ficar longe dele… eu disse e suspirei.– Ui ui, apaixonadinha! Disse ela rindo.– Está me fazendo muito bem tudo isso… eu tô feliz mesmo… eu disse.– E que dure bastante essa felicidade amiga… disse ela.– Agora… fiquei super incomodada com a presença da ex dele não vou negar, e do irmão dele também… sabe… Ele é muito estranho, fica me olhando e às vezes me dá medo… eu disse.– Você viu como ele olha pro Cadu? Como ele alfinetou ele lá na praia? Ele tem um olhar que d
NênalyDefinitivamente esse Henrique me dá muito medo, espero nunca ter que ficar sozinha com ele em algum lugar, não sei se ele faz de propósito, mas com certeza é pra me deixar sem graça e pra irritar o Cadu, mas quando estou com Cadu me sinto protegida, ele me dá muita segurança, sinto que com e ele nada de ruim vai acontecer comigo.Depois que todos já estavam prontos nós saímos para o centro da cidade e chegando nós fomos jantar juntos e depois fomos dar umas voltas pra ver as coisas bonitas da cidade, Bárbara e Henrique não quiseram vir conosco e confesso fiquei muito feliz por eles não virem.– Heloísa, vem comigo até a praia? Perguntou João.– Ok, vamos la… disse ela.– Nos vemos depois gente… disse João e eles foram juntos.– Será que vai rolar alguma coisa? Perguntou Cadu me abraçando de lado.– Huuum…
Estávamos nos beijando e as coisas estavam esquentando... eu mordiscava seus lábios e ele ia desce do suas mãos pelo meu corpo, uma de suas mãos desceu até minhas coxas, meu coração estava acelerado, a respiração já estava ficando forte, eu estava querendo muito me entregar a ele, eu já havia me decidido, mas o medo não deixava, e na verdade eu nem sei porque estava com medo se ele era um doce e não iria me fazer nada que eu não quisesse, acho que esse medo era de me entregar e não saber mais ficar sem ele, medo de perdê-lo e sofrer de novo, medo de algo nos separar já que eu estava gostando muito dele.Parei o beijo e me levantei rápido e fui até a janela da cabana.- O que foi linda? Perguntou ele se levantando e vindo até mim, me abraçou por trás e beijou minha cabeça... não se sente à vontade? Quer ir? Nós vamos, não tem problema.- Não... não é isso... eu disse encostando a cabeça em seu peito... é que... eu fico um pouc
NênalyEnquanto os meninos se aprontavam para ir surfar eu e Helô ficamos conversando.– E aí amiga, me conta, onde vocês estavam? Perguntou ela.– Por aí ué… eu disse rindo.– Para de ser boba e me conta logo… disse ela.– Então… nós dois… ficamos juntos, ou melhor, fizemos amor, muito amor, muuuuuito amor… eu disse.– Jura? Jura? Jura? Perguntou ela com as mãos sobre a boca.– Sim, sim, sim! Eu disse sorrindo.– Aí amiga, eu sabia que ia rolar, eu sabia! Disse ela.– Até fiquei com medo, mas não resisti, Cadu é maravilhoso e me deixou super confortável e também me fez sentir coisas que não senti com ninguém amiga.– Aí que fofo, tô feliz por você amiga, dá pra ver que vocês se gostam mesmo… disse ela.– É sim, eu gosto muito dele, muito, não sei se
Chegamos ao hospital e logo fomos pedir informações na recepção… a recepcionista disse que o médico viria falar conosco assim que possível, então ficamos na sala de espera, e eu já não suportava mais esperar tanto, eu queria ficar com meu anjo, cuidar dele, ficar do seu lado e dizer que tudo vai ficar bem…– Os familiares de Ricardo Foster Mayson… disse o médico, que veio até a sala de espera e todos não nos aproximamos dele rapidamente.– Eu sou irmão dele… disse Henrique.– Percebi… disse o médico… preciso que venha comigo, vamos ter que operá-lo e é muito arriscado, você precisa autorizar.– Que? Operar? Não! Eu disse já em prantos.– Sim, claro… disse Henrique e ele foi com o médico.Na mesma hora eu desabei, caí sentada sobre uma poltrona, não dava pra acreditar em tudo isso, era demais, não podia ser, como uma viagem tranquila chegou a esse ponto? Porque se o Cadu era tão
Voltei para a sala de espera e minha mãe estava sentada em uma poltrona, João estava na recepção, quando ela me viu correu pra me abraçar e começou a chorar, eu não entendi nada, mas logo pensei no pior pois ela não estaria assim atoa.– O que aconteceu? Perguntei.– Seu irmão está em coma filho, e o médico disse que só depende dele acordar agora… disse ela chorando.Eu não disse nada, aquilo foi como um baque, eu mal conseguia acreditar… ele estava em coma.– Tia, o médico disse que podemos transferi-lo para um hospital no Rio, só precisamos que a ambulância venha buscá-lo pois aqui eles não têm recursos para levá-lo… disse João.– Sim, sim claro querido, ligue para o hospital e peça por favor, você sabe o número não é?– Sei, eu ligo… disse ele.– Querido, preciso muito da sua ajuda agora… disse ela a mim, mas eu estava em êxtase, não conseguia acreditar no que
Na sala minha mãe estava com dona Lúcia e com o Leandro, me aproximei deles e minha mãe veio e me abraçou.– Que bom que resolveu ir querida… disse ela.– Ele precisa de mim, não posso deixar ele sozinho… eu disse.– Sabe que estamos contigo não é mana? Vai ficar tudo bem… disse Leandro nos abraçando também.Pela primeira vez depois do que aconteceu eu sorri, um sorriso de satisfação pois minha família estava comigo, me apoiava, estava do meu lado.– Vamos querida? Disse dona Laura.– Sim, vamos… eu disse e saímos.Pegamos um táxi e em poucos minutos estávamos no hospital.Fomos até a recepção e pegamos os crachás de visita.– Quer que eu entre com você querida? Disse ela.– Não… tudo bem… preciso fazer isso sozinha… eu disse, e engoli seco, pois o medo só ficou maior agora, e a vontade enorme de chorar já estava quase me vencendo, mas eu tinha que ser forte, pelo menos aqui na frente da mãe dele.– Está bem, eu espero a
Fiquei o dia inteiro com o Cadu e no fim da tarde eu voltei pra casa… chegando não havia ninguém, com certeza meu irmão e minha mãe foram trabalhar e ainda não chegaram.Então fui pro meu quarto, e fui ver meu celular, que tinha mais de mil mensagens, pois todo esse tempo eu o deixei de lado, não queria falar com ninguém, não sai nem de casa, estava mesmo em depressão.Olhei algumas mensagens, haviam muitas mensagens de apoio pelo que aconteceu com o Cadu, e também havia mensagens da Helô e ela dizia que estava com saudades, várias mensagens de apoio dela também e por esses dias ela disse que precisava muito conversar comigo, precisava da minha ajuda, mas como eu não vi, não respondi… então liguei pra ela.– Nena, amiga, é você mesmo? Perguntou ela atendendo, parecia estar muito nervosa.– Oi Helô, sou eu sim, pode vir até aqui em casa? Perguntei.– Claro, sim, eu estou indo agora mesmo… disse ela.– Ok… eu disse e desliguei.Desci novamente