Estávamos nos beijando e as coisas estavam esquentando... eu mordiscava seus lábios e ele ia desce do suas mãos pelo meu corpo, uma de suas mãos desceu até minhas coxas, meu coração estava acelerado, a respiração já estava ficando forte, eu estava querendo muito me entregar a ele, eu já havia me decidido, mas o medo não deixava, e na verdade eu nem sei porque estava com medo se ele era um doce e não iria me fazer nada que eu não quisesse, acho que esse medo era de me entregar e não saber mais ficar sem ele, medo de perdê-lo e sofrer de novo, medo de algo nos separar já que eu estava gostando muito dele.
Parei o beijo e me levantei rápido e fui até a janela da cabana.
- O que foi linda? Perguntou ele se levantando e vindo até mim, me abraçou por trás e beijou minha cabeça... não se sente à vontade? Quer ir? Nós vamos, não tem problema.
- Não... não é isso... eu disse encostando a cabeça em seu peito... é que... eu fico um pouc
NênalyEnquanto os meninos se aprontavam para ir surfar eu e Helô ficamos conversando.– E aí amiga, me conta, onde vocês estavam? Perguntou ela.– Por aí ué… eu disse rindo.– Para de ser boba e me conta logo… disse ela.– Então… nós dois… ficamos juntos, ou melhor, fizemos amor, muito amor, muuuuuito amor… eu disse.– Jura? Jura? Jura? Perguntou ela com as mãos sobre a boca.– Sim, sim, sim! Eu disse sorrindo.– Aí amiga, eu sabia que ia rolar, eu sabia! Disse ela.– Até fiquei com medo, mas não resisti, Cadu é maravilhoso e me deixou super confortável e também me fez sentir coisas que não senti com ninguém amiga.– Aí que fofo, tô feliz por você amiga, dá pra ver que vocês se gostam mesmo… disse ela.– É sim, eu gosto muito dele, muito, não sei se
Chegamos ao hospital e logo fomos pedir informações na recepção… a recepcionista disse que o médico viria falar conosco assim que possível, então ficamos na sala de espera, e eu já não suportava mais esperar tanto, eu queria ficar com meu anjo, cuidar dele, ficar do seu lado e dizer que tudo vai ficar bem…– Os familiares de Ricardo Foster Mayson… disse o médico, que veio até a sala de espera e todos não nos aproximamos dele rapidamente.– Eu sou irmão dele… disse Henrique.– Percebi… disse o médico… preciso que venha comigo, vamos ter que operá-lo e é muito arriscado, você precisa autorizar.– Que? Operar? Não! Eu disse já em prantos.– Sim, claro… disse Henrique e ele foi com o médico.Na mesma hora eu desabei, caí sentada sobre uma poltrona, não dava pra acreditar em tudo isso, era demais, não podia ser, como uma viagem tranquila chegou a esse ponto? Porque se o Cadu era tão
Voltei para a sala de espera e minha mãe estava sentada em uma poltrona, João estava na recepção, quando ela me viu correu pra me abraçar e começou a chorar, eu não entendi nada, mas logo pensei no pior pois ela não estaria assim atoa.– O que aconteceu? Perguntei.– Seu irmão está em coma filho, e o médico disse que só depende dele acordar agora… disse ela chorando.Eu não disse nada, aquilo foi como um baque, eu mal conseguia acreditar… ele estava em coma.– Tia, o médico disse que podemos transferi-lo para um hospital no Rio, só precisamos que a ambulância venha buscá-lo pois aqui eles não têm recursos para levá-lo… disse João.– Sim, sim claro querido, ligue para o hospital e peça por favor, você sabe o número não é?– Sei, eu ligo… disse ele.– Querido, preciso muito da sua ajuda agora… disse ela a mim, mas eu estava em êxtase, não conseguia acreditar no que
Na sala minha mãe estava com dona Lúcia e com o Leandro, me aproximei deles e minha mãe veio e me abraçou.– Que bom que resolveu ir querida… disse ela.– Ele precisa de mim, não posso deixar ele sozinho… eu disse.– Sabe que estamos contigo não é mana? Vai ficar tudo bem… disse Leandro nos abraçando também.Pela primeira vez depois do que aconteceu eu sorri, um sorriso de satisfação pois minha família estava comigo, me apoiava, estava do meu lado.– Vamos querida? Disse dona Laura.– Sim, vamos… eu disse e saímos.Pegamos um táxi e em poucos minutos estávamos no hospital.Fomos até a recepção e pegamos os crachás de visita.– Quer que eu entre com você querida? Disse ela.– Não… tudo bem… preciso fazer isso sozinha… eu disse, e engoli seco, pois o medo só ficou maior agora, e a vontade enorme de chorar já estava quase me vencendo, mas eu tinha que ser forte, pelo menos aqui na frente da mãe dele.– Está bem, eu espero a
Fiquei o dia inteiro com o Cadu e no fim da tarde eu voltei pra casa… chegando não havia ninguém, com certeza meu irmão e minha mãe foram trabalhar e ainda não chegaram.Então fui pro meu quarto, e fui ver meu celular, que tinha mais de mil mensagens, pois todo esse tempo eu o deixei de lado, não queria falar com ninguém, não sai nem de casa, estava mesmo em depressão.Olhei algumas mensagens, haviam muitas mensagens de apoio pelo que aconteceu com o Cadu, e também havia mensagens da Helô e ela dizia que estava com saudades, várias mensagens de apoio dela também e por esses dias ela disse que precisava muito conversar comigo, precisava da minha ajuda, mas como eu não vi, não respondi… então liguei pra ela.– Nena, amiga, é você mesmo? Perguntou ela atendendo, parecia estar muito nervosa.– Oi Helô, sou eu sim, pode vir até aqui em casa? Perguntei.– Claro, sim, eu estou indo agora mesmo… disse ela.– Ok… eu disse e desliguei.Desci novamente
Finalmente Leandro chegou em casa, Helô e eu fomos conversar com ele e contar a novidade, ele ficou bem bravo, não quis acreditar que o filho era dele, teve uma briga feia com Helô, mas depois se convenceu, disse que daria tudo que ela e o bebê precisassem, mas que nem por isso ele ficaria com a Helô, o que a deixou muito mal, pois ela o amava, mas ela jurou que um dia ele se arrependeria e correria atrás dela, mas ela não daria nenhuma esperança a ele, se isso vai acontecer não sei, mas pelo menos tudo ficou esclarecido entre eles, agora é bola pra frente, pois nossas vidas tomaram um rumo completamente diferente do que imaginávamos, e não podemos fugir disso, temos que encarar…1 ANO DEPOIS…NênalyParece que o tempo parou… juro que não saberia dizer se realmente passou todo esse tempo… 1 ano se passou, e não houve um
Depois de me recompor eu saí de casa e fui até a casa da Helô… sua mãe me atendeu e disse que ela estava no quarto com o Leandrinho, meu sobrinho… com todos esses problemas, ao menos uma coisa me deixava feliz, meu sobrinho, ele estava lindo, e faltava pouco pra ele fazer 1 aninho, era a cara do meu irmão, não podia nem dizer que não era filho dele, mas disso eu nunca duvidei mesmo.Subi até o quarto da Helô e entrei, ela estava fazendo o Leandrinho dormir, assim que entrei ele levantou a cabeça e sorriu pra mim esticando os bracinhos.– Atrapalhei né amiga… eu disse indo até ela e o pegando no colo.– Que nada, ele não queria dormir mesmo, eu estava insistindo, mas quem sabe com você ele dorme… disse ela.– E aí, como você está? Me conta, como foi na entrevista de emprego hoje?– Era sobre isso que eu queria falar, eu fui aceita, começo amanhã mesmo! Disse ela animada.– Nossa
Enquanto eu caminhava pelo calçadão da praia, eu olhava o mar e via vários surfistas… e era inevitável não lembrar do meu Cadu, ele estaria ali surfando agora se não estivesse naquela situação, e tudo por causa daquilo mesmo, de uma onda mal pegada, de uma força que puxou ele pra baixo e pra longe… se não fosse isso, o meu Cadu estava aqui… e de repente a cena dele caindo me veio a mente e um desespero horrível tomou conta de mim... eu nunca mais quero nem ouvir falar de surf… atravessei correndo a rua pra não ter que olhar mais aqueles caras, e acabei batendo de frente com alguém subindo a calçada.– Nênaly? Oi… disse alguém, era Fernando.– Fernando… eu disse.– Nossa, quando tempo… disse ele.– É… eu disse.– E aí, tudo bem? Soube do que aconteceu com o Ricardo, mais como eu não estava no país não sei se ele já está melhor, sabe dele? Ainda estão juntos? Perguntou ele.– Bom…