— Pare o carro Melinda!Digo gesticulando com a mão para ela sem perder o foco da direção. O meu motorista apenas observava tudo incrédulo; as caras e bocas do Ramon não poderiam ser melhores.Ela me olhou enquanto dirigia em alta velocidade. Quando pensei que iria parar, vejo um sorriso sacana brincar no canto de sua boca carnuda, deixando-a ainda mais sexy, com um ar sensual enquanto dirigia meu carro feito uma desgovernada.“Porra”, me veio uma vontade absurda de fodê-la de todas as formas. “Droga!” Só então percebi que ela estava correndo ainda mais, deixando-me para trás novamente.Depois de alguns minutos perseguindo meu próprio carro pelas ruas de São Paulo, vejo minha pilota de fuga parar em uma rua que são usadas para os rachas. Não acreditamos no que vimos, Ramon abria e fechava a boca sem conseguir pronunciar uma única palavra e eu estava do mesmo jeito, porém fiquei muito nervoso ao vê-la descer do meu carro e as pessoas gritando seu nome.Não podia permitir que Melinda fi
— Como assim, Caminha, o que ela perguntou?Senti um forte aperto no peito, meus instintos gritando e dizendo a todo instante que era melhor eu sair daquela casa o quanto antes.— Carminha, prepare um chá gelado e leve para o meu quarto.Bárbara decreta ríspida ao passar pela cozinha.O tom de sua voz soa com um certo desconforto ao nos ver sozinhas conversando. A empregada reage assustada, mudando sua expressão e sai de perto de mim para fazer o que a patroa mandou.— Sim, senhora Bárbara.Carminha obedece, eu pego o lanche da Sophia e saio cabisbaixa, sentindo os olhos da Bárbara como fogo queimando minha pele.Volto para o jardim com meus pensamentos a mil. Penso que Bárbara descobriu sobre meu caso com o marido dela e ao mesmo tempo acho que não, se ela tivesse descoberto tudo com certeza já teria me posto para fora.— Mel, por favor me leva com você!Sophia implora quase chorando.— Hoje não posso, mas prometo que outro dia eu levo você para ir dormir comigo, combinado?Ela dá u
As horas não passavam e a aula ficava cada vez mais entediante. Meus nervos estavam à flor da pele, era muita coisa acontecendo. Além disso tudo não estar me fazendo bem, me tirou a concentração, senti vontade de sair dali e ir correndo para casa encontrar Maurice, no entanto eu não podia faltar o primeiro dia de aula depois das férias.— Mel, quer parar com isso!Carla reclama ao meu lado para eu parar de bater os dedos na mesa.— Desculpa tirar sua concentração, mas eu não aguento mais ficar aqui, então vou para casa, preciso falar com Maurice.Me levanto imediatamente da cadeira, chamando a atenção de todos os alunos, inclusive da professora.— Mel, o que houve?Minha amiga segura meu braço, um tanto surpresa com minha reação.— Depois eu explico, preciso mesmo ir.Saio da sala e ouço a minha professora me chamando, mas não volto, continuo andando. Não costumo fazer isso nas minhas aulas, porém em um dia como aquele seria impossível eu conseguir decorar uma lei jurídica.Enquanto e
— Preciso de você Linda, te sentir, ter a certeza que você é minha e que ninguém vai tirá-la de mim.Meu namorado fala em um tom urgente, cheio de desejos e medos, me conduzindo para a nossa cama e sei que nossos corpos necessitam um do outro, em uma vontade absurda, uma necessidade estimulada pelo pavor de nos perdermos, como se o momento fosse uma despedida devido aos acontecimentos.Trabalhamos juntos nossas mãos e nossos beijos e uma vontade exacerbada se apoderou do meu corpo. Eu o queria naquele momento e precisava dele na mesma intensidade que ele precisava de mim. Sentir Maurice Ferri me preenchendo era algo esplêndido, pois eliminava toda e qualquer sensação de vazio e solidão que pudesse se aproximar de mim.Maurice me conduziu para a cama, enquanto espalhava beijos quentes pelo meu pescoço, me deitou na mesma deitando-se por cima de mim, apertando seu membro petrificado bem no meio de minhas pernas; pude sentir o tecido molhado da minha calcinha quando impulsionei meu quadr
— Como você é incrível, Melinda!Seu corpo colado em minhas costas enviava ondas calorosas com o contato. Suas mãos apertavam minha cintura favorecendo os ritmos das estocadas, puxando meu corpo para si, aprofundando cada vez mais. Grunhi e joguei minha cabeça para trás, por alguns segundos a deixei apoiada em seu peito.Sem interromper a penetração uma de suas mãos percorre em minhas costas, sem pressa, descendo por minha espinha, parando de encontro a minha bunda, onde desceu o dedo indicador. Podia ouvir alguns gemidos abafados vindo do meu namorado enquanto ele circulava seu dedo em volta da minha entrada virgem; gemi loucamente com todo aquele prazer que Maurice estava me proporcionando. — Quero você aqui também meu amor.Sem aviso prévio, seu dedo deslizou para dentro da minha fenda, que até então era proibida. Deixei escapar um gritinho em puro êxtase, sentindo um prazer absurdo e recém descoberto.— Você gosta?Balancei a cabeça confirmando.Maurice voltou ao seu ritmo com as
— Arrume suas coisas Melinda, vamos voltar para São Carlos agora mesmo, ou nos esqueça para sempre.Fausto falou e suas palavras inundaram meu coração, sensação de mil facas atravessando meu peito, só por cogitar a possibilidade de ficar longe do meu namorado.Maurice captou meus olhos assustados, expressando o medo de eu ir embora com meus pais. Nessa hora fiquei sem palavras, abri minha boca várias vezes tentando falar algo e nada saiu.— Não façam isso, eu lamento muito por tudo, eu realmente me sinto muito mal por conhecê-los dessa forma, mas de uma coisa eu sei, não os julgo se não quiserem acreditar. Eu amo a Melinda.Maurice revelou a última frase olhando em meus olhos, foi o suficiente para sentir as lágrimas correrem pelo meu rosto.De repente um silêncio total!— E minhas intenções com ela são as melhores. Também sou pai e quero o melhor para a minha pequena, jamais faria mal à filha de alguém. Eu quero me casar com a filha de vocês em breve, por isso eu peço por favor, entr
Bárbara FerriDurante nossa viagem, tentei de várias formas ir para a cama com ele, usei meus melhores truques e coisas que sabia que ele adorava, mesmo assim ele me rejeitou; não aceito ser rejeitada e eu o queria. A desgraçada da amante só podia ser muito boa no que fazia e fisgou meu marido de um jeito que ele não tinha mais olhos para mim. Me aprofundei ainda mais na investigação até que descobri quem era a felizarda. Pior foi saber que ela tinha apenas dezenove aninhos e estava o tempo todo debaixo do meu nariz.Maldita babá, como pôde ser tão cínica, descarada a ponto de achar que ia me passar a perna? Ah, mas ela não ia muito longe ou não me chamava Bárbara Ferri, pelo menos era meu nome atual.Andei observando Melinda a algumas semanas e também fui alertada pelo Dalton, meu cunhado e amante, ele me garantiu ter visto alguns flertes entre Melinda e Maurice na empresa quando ela levava Sophia para visitar o pai.Os três estavam almoçando juntos uma vez por semana e Dalton ficou
Hoje é aniversário da Carla, minha melhor amiga e também minha parceira na faculdade. Estamos cursando direito e ela é minha cúmplice em tudo, inclusive nas farras.Os pais da Carla estão oferecendo um almoço, para comemorar seu aniversário de dezenove anos. Dou mais uma volta em frente ao espelho, para conferir meu vestido e sorrio admirando meu reflexo. Nada melhor que passar uma tarde quente com um vestidinho básico, florido e confortável. O decote não é extravagante, as alças finas fazem um "X" nas costas. Calço uma sandália sem salto, coloco um conjunto de brincos, anel e pulseira, bem delicados e finalizo com um batom rosa. Deixo o apartamento satisfeita com o resultado.Moro sozinha em uma kitnet, localizada na parte central da cidade de São Paulo. Meus pais moram no interior, em São Carlos para ser mais exata. Somos pessoas humildes e, ontem, para o meu desespero, recebi uma ligação do meu pai e ele me informou que seu salário foi reduzido. Isso significa que ele não poderá m