No caminho aproveito o tempo livre para mandar mensagens de desculpas para Carla. Coitadinha da minha amiga, ela merecia uma satisfação por eu tê-la abandonado sozinha na boate.“A sua sorte é que eu te amo, sua piranha. Ah, e você vai me recompensar na sexta-feira à noite, não adianta recusar”Sorri despreocupada ao ler sua mensagem e confirmei, aceitando o seu convite. Onde será que ela me levaria na sexta à noite? Por Deus! Esperava que ela não convidasse os garotos da boate. Com certeza eu não ficaria com Gabriel depois de Maurice em minha vida e tudo o que ele me fez sentir, não via graça em outro homem que não fosse ele; só ele e mais ninguém. Podia estar equivocada, mas não tinha comando algum sobre meu corpo.Levanto a cabeça para olhar as ruas da capital através do vidro da janela e espairecer. O que será que Maurice tinha para falar sobre nós? Seria um encontro? Deus! Meu cérebro fervilhava e minha respiração começou a falhar só de imaginar nós dois sozinhos naquele pequeno
— Linda, não tenho como contar tudo a você nesse momento, mas quero que saiba que há pouco mais de um ano eu estou tentando sair desse casamento falido com a Bárbara. Engoliu seco e continuou:— Jurei não me envolver com ninguém até sair o divórcio, mas você apareceu e aqui estamos.Dessa vez senti que ele sorria, seus lábios encostado ao meu pescoço.— Por que ainda não se separou?Perguntei sem hesitar.— Por minha filha, por ela eu suporto a traição da minha esposa.Fiquei estarrecida com o que ouvi. Senti um desgosto e uma tristeza em sua voz, meu coração partiu e eu pensei: quem em sã consciência trairia um homem desse? Minha patroa só podia estar maluca.— Linda, deixa eu te curtir um pouquinho, depois falo mais, ok?Maurice pediu, demonstrando o quanto ansiava por aquele momento a sós.— Só mais uma pergunta. O Ramon me trouxe até aqui. Você não tem medo que ele fale para a sua esposa e ela venha aqui?Cruzei os braços enquanto eu aguardava sua resposta.— Não tenha medo quant
— Céus, Maurice, não me torture!Me contorci, apertando o lençol entre meus dedos.— Adoro esse seu fogo, Linda! Me sinto privilegiado. Ele falou, em seguida introduziu um dedo generoso em minha entrada encharcada e dolorida, com suavidade distribuía lambidas no meu pontinho do prazer.Senti seu dedo em minha carne sensível, estimulando aquele ponto logo depois da entrada, intercalando entre um lábio e outro, me fazendo delirar em excitação.— Você é meu, só meu, senhor Ferri! Ah! que delícia!Gemi e rebolei em sua boca, acelerando meus movimentos em busca daquela explosão que meu ventre teria em poucos segundos.— Só seu, princesa! Goza para mim, Linda, deixa eu sentir seu gosto outra vez.Suas palavras me pegaram em cheio.— Ah, Maurice…Senti todos os meus músculos abaixo do umbigo se contraírem.Êxtase total e meu corpo estremeceu, foram três tons e sabores de sensações diferentes, um choque, um calor e meu corpo parecia flutuar.Foram as três sensações mais prazerosas da minha v
Bom, até aquele momento não havia ouvido nada de bom sobre o casamento dos meus patrões. Deste modo, eu não devia me sentir totalmente culpada, afinal eu não estava destruindo uma família feliz e perfeita. Eu já estava envolvida nessa história até o último fio de cabelo, me esquivar e fugir como uma ratinha assustada? Não, essa definitivamente não era eu e sobretudo continuaria sendo uma mulher decidida e forte em minhas ações. Precisava mostrar que era capaz, que podia lutar até o fim.— Chegamos, a senhorita está entregue.Nem me dei conta de que já havíamos entrado no condomínio. Foram tantos acontecimentos e informações que fiquei absorta.— Obrigada, Ramon.Ele assentiu e eu saí do carro para enfrentar mais um dia.Ando rapidamente até a porta de entrada e paro por um instante antes de girar a maçaneta. O silêncio no local me deixou em dúvida, não soube dizer se era preocupante ou aliviador.Abro a porta entrando com tudo em busca da Sophia, não a vejo na sala assistindo seus des
O senhor Ramon se preocupou pelo meu estado. Certamente fiquei com os meus lábios pálidos, pois sentia-os dormentes e minhas mãos suavam frio.Graças a Deus a porta feita de aço cromado se abriu e saímos caminhando sobre pisos em granito preto, tudo lindo e requintado, exalando riqueza. O local fazia jus ao nome da empresa e não poderia ser diferente se tratando de Maurice. Algumas pessoas circulavam e outras trabalhavam sentadas em suas mesas mexendo em computadores, fazendo-me perceber que o ritmo de trabalho por ali era muito intenso. Ergo meu olhar à nossa frente e fito dois homens caminhando em nossa direção.— Tio Dalton!Sophia correu para abraçar um deles e este parecia uma cópia perfeita do meu patrão, Maurice Ferri. Se não fosse seu corpo magro, poderia confundi-los facilmente.— Você é Melinda? Prazer me chamo Caíque.O outro homem aparentemente bonito estendeu o braço para me cumprimentar.— Sim, sou Melinda, a babá da Sophia.Sorrio e dou um leve aperto de mão. O mesmo a
Saio da sala da médica me sentindo confiante, pois a doutora Elaine Cristina, além de ser uma mulher muito bonita, era uma profissional incrível! Conversamos bastante sobre as mudanças do meu corpo depois das relações sexuais, como devia me proteger e me cuidar para seguir sendo uma mulher saudável.Ela era tão transparente e divertida que me deixou ainda mais encorajada, tirando toda a tensão e o nervosismo que eu sentia. A Drª. Elaine me receitou um anticoncepcional para eu começar a tomar de imediato e por enquanto precisava me prevenir até que meu corpo se adaptasse ao contraceptivo, marcamos também um exame preventivo e eu estava satisfeita com minha médica.Liguei para o Ramon avisando que estava de saída e em poucos minutos ele parou em frente ao consultório.— Olá de novo Ramon, parece que hoje nos veremos mais uma vez, certo?Sorrio para ele.— Sim, Melinda, o patrão me avisou.Chegamos em frente à minha casa, desço do carro me despedindo do meu motorista.“Ainda bem que tenh
— Vamos nos sentar aqui, você está com fome?Ele se sentou na ponta do colchão e abriu uma tigela retangular contendo frutas fatiadas artesanalmente desenhadas. Na mesma mesinha tinha um balde de gelo, com uma garrafa de frisante rosê.— Digamos que eu comeria...Me sentei ao seu lado.— Não sabia que o CEO tão imponente e sério fosse tão romântico.Brinco, arrancando-lhe um sorriso.— Você ainda não viu nada.Disse mordendo um morango.— O que eu faço com você, Linda?Sorriu descarado, trazendo o morango até minha boca. Mordi um pedaço e o vejo ofegante com meus lábios tocando a ponta dos seus dedos. Maurice ergue um pouco mais a mão e acaricia meu rosto, fazendo-me fechar os olhos ao desejar seu toque.Meu delicioso Ferri me puxa para mais perto e quando percebo, sou sugada em um beijo avassalador, tão necessitado como se minha alma fosse sair por meus lábios. Deixo as uvas caírem da minha mão e mergulho meus dedos em seus cabelos macios e perfumados.O beijo vai nos levando à uma l
— Amor, é? — Sim, e é só meu, nunca se esqueça. — Gostei disso! Sabe Melinda, nos últimos cinco anos, você é a segunda melhor coisa que aconteceu em minha vida, perdendo apenas para a Sophia. Suas palavras preencheram meu coração. — Obrigada Maurice. — Pelo quê? — Por me falar que sou importante, pois é recíproco. Estou completamente apaixonada por você e morrendo de medo de te perder, de acordar desse sonho! — Isso não vai acontecer, Linda. Você é minha e eu sou seu, nunca se esqueça disso. Melinda? Ele me encara com um pequeno sorriso tímido. — Diga. Senti meu rosto enrubescer. — Você quer namorar comigo? Se aceitar, você precisa vir morar aqui no flat, não quero minha namorada desconfortável por aí, longe de mim e correndo riscos. Sua voz era uma súplica.Fiquei boquiaberta, sem conseguir processar o que acabo de ouvir e levo alguns segundos pensando. Me esqueci completamente como se respira, meu coração não poderia pedir mais nada. Senti a felicidade golpear meu peito