Eu estava contra a parede, as pernas em volta do quadril de Marco sentindo todo meu corpo ser pressionado entre a parede e seu corpo, mas mesmo assim não parecia ser suficiente.Sentia uma necessidade dentro de mim clamando, implorando por mais. Mas ao mesmo tempo uma voz dentro de mim gritava me lembrando de que não tinha sido criada assim.— O que estamos fazendo? — minha voz saiu falhada quando desviei os lábios dele, recuperando meu fôlego novamente.— Quer que eu pare pequeno anjo? — ele questionou segurando meu olhar e fazendo a onda de calor se alastrar por meu corpo. — É só dizer uma palavra que eu paro.Eu não sabia o que responder, uma parte de mim gritava para continuar e descobrir até onde ele poderia me levar, o que ele me faria sentir com aqueles toques, com a boca.Porém minha parte racional gritava para por um fim naquilo e me afastar, dizendo que eu deveria me dar o respeito como minha mãe tinha me ensinado.Mas no final eu me peguei acenando de maneira negativa para
Sair de perto dos beijos quentes e do corpo macio de Angela, para ir direito aos ataques daquele dia, era um verdadeiro inferno. Aquela era a última coisa que eu teria escolhido fazer, mas a culpa era minha se os ataques estavam acontecendo, eu teria que lidar com ele agora. — Como eles invadiram nosso armazém com tanta facilidade? — questionei encarando as imagens do vídeo onde os homens da Cosa Nostra invadiam um dos nossos armazéns de drogas, matando nossos homens e saqueando nossas mercadorias. — O pessoal estava reduzido, não havia nenhuma movimentação marcada para hoje. — Nero foi o corajoso a responder e eu bufei querendo socar cada um deles. — Eles levaram dois soldados e a meia tonelada de cocaína que estava lá. Porra! Aquilo não deveria estar acontecendo, não no meio do inferno que já estávamos enfrentando com os russos e com os japoneses. Não podíamos errar assim! — Será que preciso desenhar para vocês cada pequena coisa que temos que fazer? — bati os punhos na mesa. — D
— Ainda voto para atacarmos ele na próxima semana, precisamos de alguns dias ao menos antes de outro confronto.Já era quase manhã, o dia estava prestes a raiar e estávamos nós três a entrar no lugar da reunião, viemos como Mancini havia pedido, apenas os três e em paz. Eles só não sabiam do batalhão de homens que estavam disfarçados a uma distância segura.— Eu quero rir na cara dele, me deixe fazer isso. — murmurei enquanto adentrávamos o pátio, avistando o carro dele bem perto. — Mancini, resolveu querer conversar como homens?— Não brinque comigo Falcone! Você pegou a minha filha, sequestrou a minha menininha no dia do casamento dela! Que honra você tem?Eu quis rir ao ouvi-lo falar de forma tão afetiva da garota por quem ele não tinha o menos apego, mas me contive em manter a conversa apenas no que era necessário.— Quer mesmo falar de honra? Logo você que não respondeu a minha proposta depois de toda a conversa pacífica que tivemos. Além de não me responder você foi fazer a prop
— Foi meu pai não foi? Ele atacou vocês em retaliação por ter me sequestrado? Ou Filippo fez isso? — tentei tocar o abdômen machucado, onde estavam às marcas redondas e arroxeadas, mas ele se afastou agarrando meu pulso e me impedindo de tocá-lo.— Não ouse nunca mais falar o nome daquele verme fraco, ele jamais teria a capacidade de chegar tão perto de mim para me ferir, estaria morto muito antes. — encarei o olhar duro que ele tinha, mesmo misturado a dor Marco conseguia parecer assustador. — Eu e seu pai tivemos uma rápida conversa ontem a noite. Agora suba o doutor vai subir e ver seu pé nesse exato momento.Ele acenou com a mão para um homem que suturava um de seus homens que correu para onde estávamos.— Não vou a lugar nenhum. — ergui o queixo mostrando que não aceitaria suas ordens. — Esses homens precisam de mais cuidados do que eu, posso lidar com um joelho ralado.Marco semicerrou os olhos me dando uma longa olhada, como se aquilo fosse ser capaz de me intimidar, já estava
Eu ainda estava tentando processar como ela podia estar viva depois de todas as atrocidades que meu pai jurou que Marco havia cometido contra Giulia Romano.— Isso com certeza é o que nossos pais iriam querer, mas eu fui salva pelo senhor Falcone e tenho ajudado a Camorra desde então. — ela me respondeu com um sorriso estampado no rosto.— O que? Ajudando a Camorra? Como isso é possível?— Giulia entrou em contato comigo quando deixou a casa do pai, ela foi uma das que decidiram ficar e pouco tempo depois se apaixonou por Dante Marino, um dos meus soldados, e acabou de completar seu treinamento. — Marco falou ao meu lado deslizando os dedos preguiçosamente em minha nuca. — Ela se tornou uma boa informante, especialmente entregando os pontos vulneráveis no território do pai.Minha boca caiu aberta enquanto eu encarava a loira a minha frente exibir um sorriso orgulhoso.— Você virou uma informante, Giulia? Traiu a famiglia? — eu não queria ter soado tão grosseira, mas todas aquelas info
Eu estava mais calmo depois de tomar uma boa dose de morfina, nem ao menos tomei um banho, apenas sentei na mesa acompanhado dos meus irmãos e de Angel.Me enchia de prazer vê-la ali a minha mesa, sorrindo e conversando com todos, se sentindo cada vez mais confortável em volta dos meus, assim como ela fez enquanto eu estava sendo remendado, me tocando e me beijando.Angela pode até não ter se dado conta, mas eu percebi que ela queria me distrair e eu adorei cada segundo daquilo, especialmente depois da noite passada. O pai podia estar desesperado atrás dela, mas ela não parecia nenhum pouco ansiosa para voltar.— Nós temos vamos fazer compras essa tarde, você não tem mais nada para fazer de qualquer jeito e eles vão vir até nós.— Não tenho nenhum dinheiro comigo. — foram as palavras do meu pequeno anjo que atraíram minha atenção.— Acha mesmo que meu irmão vai se importar com isso? Ele abriu mão de meia tonelada de cocaína por você, alguns pares de roupas não significam nada.Eu semi
— É o décimo vestido que me faz provar, Melissa. — resmunguei enquanto entrava no vestido apertado, que mais parecia uma camisola apertada.— E você não escolheu nenhum até agora, enquanto eu já tenho uma pequena pilha.— Talvez isso só não funcione para mim, nunca fiz compras sozinha. — murmurei saindo de trás do biombo para poder me encarar no espelho e mais uma vez odiar o que via.O vestido estava colado ao meu corpo e era curto demais para o que eu estava acostumada, tinha quase certeza de que alguém poderia ver minha bunda com facilidade.— Você está linda! Não está Giancarlo? — ela pulou entusiasmada falando com o homem que havia vindo com as roupas.— Sei bellissima! — ele exclamou, mas eu não me sentia belíssima.— Não sei, está marcando todo meu corpo e tenho quase certeza de que se me abaixar minha calcinha vai aparecer. Parece até mesmo o vestido que meu pai me fez usar quando me apresentou a...Minha voz se perdeu, as palavras de Marco ecoaram em minha mente só em cogitar
Os dias passaram infernalmente lentos enquanto eu me recuperava do tiro. Odiava ficar confinado em casa apenas dando ordens e longe de qualquer ação. A única coisa que deixava aquilo mais fácil de lidar, era ter Angel andando pela casa a todo momento, mesmo que isso me deixasse com uma ereção dolorida.Ela estava cada dia mais a vontade e eu ansioso para que aceitasse o casamento logo, não aguentava mais os beijos que roubava quando a vida e as ereções doloridas que eu carregava a todo instante.Ver seus seios aquele dia me deu ainda mais ideias para me masturbar a noite, mas isso também não estava mais resolvendo, eu precisava dela e só isso iria me acalmar.— Bom dia. — a voz angelical chegou aos meus ouvidos me fazendo erguer a cabeça do jornal, me fazendo perceber que não estava lendo aquilo. — Acordou cedo hoje.— Bom dia, Angel. — ela não retrucava quando a chamava assim, mas ainda bufava. — Acordei sim, já me exercitei e estou pronto para começar suas novas aulas.Desci meus ol