Seu coração vai acelerando, enquanto os passos do seu "irmão" vão chegando mais perto. Afinal, que doente era aquela pessoa? A voz estava irreconhecível, assim como reconhecível. Isso se deve pelo fato de que ele não queria acreditar que isso estava acontecendo de novo. Já estava tão irritado por não saber de nada, que apenas fechou seus olhos, esperando a resposta da mulher que estava a sua frente, permitindo que seu "irmão" falasse alguns minutos com Byron. E foi depois desse pensamento que a mulher cumpriu seu dever de idiota e inocente.
"Podem conversar e só vou dizendo que seu irmão não lembra de nada e não tente forçá-lo a dar respostas que ele não saiba dar".
Com a voz bem baixa, ela diz em seu ouvido, ou
Atelevisão só falava nisso. Não havia como esquecê-la. Durante uma semana após sua morte, tudo que as pessoas falavam era que através de suas palavras ela estaria viva. Como suas personagens. Desejou tanto um final feliz que acabou se confundindo e virando o jogo.Vivemos em um mundo cheio de injustiças, masnãopodemos apontar o dedo e dizer quem foi.Suicídioounão, nunca saberemos"*Ele ficou por bastante tempo encostado na parede que ficava perto da cama. Não conseguia mexer, então não podia fazer nada e foi tempo suficiente para parecer duas horas. Enquanto o tempo ia pas
Ele acordou com dores por todo o corpo, além de ter tido um pesadelo horrível. Por mais incrível que pareça, a sua cintura estava bem melhor, não doía mais. Após ficar tentando voltar a dormir, enfim desiste e olha para o relógio. Marcava exatamente oito horas em ponto. Até que tinha dormido bem.Se animou ao pensar que hoje estaria livre do hospital. Já estava enlouquecendo e sentindo-se preso. Pensou que teria que tentar descobrir se Charlotte estava bem, não descartando nenhuma possibilidade de que ela talvez estava morta ou em perigo. Isso seria o fim para ele. Queria acreditar que isso não era possível, mas estaria se iludindo se pensasse assim.Ficou um tempo pensando nisso, até que uma enfermeira, que até então, ele nun
Seus olhos abrem rapidamente e ele busca algum sinal que o fizesse ficar em alerta. Mas quando sua visão foi ficando melhor, vê que tinha muito mato em volta e que seus braços estavam sangrando e presos em alguns galhos quebrados. Não tinha sinal de ninguém do seu lado, parecia muito silencioso.O primeiro pensamento que veio em sua cabeça foi:"Que burra".Sinceramente, estava quase óbvio que ele sairia e ela nem ao menos o algemara. Agora ele conseguira fugir. Deu risada com isso, era uma situação engraçada. Como era possível uma pessoa ser tão burra? Se quisesse o fazer ficar dentro do carro, o levando para algum lugar do qual provavelmente ele morreria, teria que ao menos o algemar e apontar a arma e
Todos no carro sorriram e abriram as portas. Até as garotas estavam animadas para ver como era a tão discutida boate. Por fora, dava a impressão que era um paraíso. Mas não o era realmente.Para Byron era esquisito as pessoas estarem assim, considerando o que estava prestes a acontecer. Eles não sabiam de nada, mas mesmo assim era estranho ver eles sorrindo e dizendo que estavam "amando" essa sensação de estar fazendo algo "proibido" ou "errado". Para Mason, não era uma coisa errada, era questão de dever. Ele deveria entrar ali para pelo menos, conversar e resolver a situação com Joe e Elizabeth.Ele andou em direção a entrada que estava fechada. Dois seguranças estavam na porta. Eles o olharam de maneira esquisita quando estava se a
"Os nossos medosestãoem nossos corações acompanhado de nossas queridas orações,Nãobuscamos salvação,Em um mundo,Em uma vida,Em uma espécie,Querida, não está distante,Masnãoobstante,Queremos muito mais.Seuscabelosnãosãoescuros,Mastrásalgo obscuro,Como um marprofundo,Tenteiencontrarofundo,
Byron olha para elas com expressão confusa. Não queria acreditar que isso estava realmente acontecendo. Mas pela expressão delas, não poderia ser brincadeira. Charlotte ainda estava com os olhos cheios de lágrimas, mas Elizabeth já havia parado de chorar, ou era o que estava tentando fazer. Sua expressão, certamente, estava pior do que a de Byron. Ele conseguia ver a confusão em seu olhar. Mas havia outra coisa que ele não conseguiu identificar. Parecia raiva ou medo. Medo de ser castigada. Como se fosse uma criança olhando para a bagunça que fez.Ironicamente, era uma bagunça que alguém havia feito.Seu coração pulsava rápido demais para conseguir pensar em se acalmar. Ele também estava com medo da bagunça que h
Ele sempre teve uma mente assustadora e imprevisível. Nem ele mesmo sabia como lidar com certos pensamentos. E uma das coisas que ele arrumava para se distrair-, para não enlouquecer era não pensar muito. Era uma tarefa difícil, mas que pode ser fácil se levar como um jeito de fugir dos problemas. Sim, um jeito de fugir e não acabar com ele. Ele sempre fizera isso. Raramente dava conta de organizar e tirar as pedras do seu caminho. Ele apenas corria delas, e quando elas vão chegando perto novamente... é hora de correr. Fugir. Uma das coisas que Byron era especialista. Podia citar listas de coisas banais, ou não, de problemas que conseguiu não dar importância e simplesmente esquecer. Mas essa era uma situação especial.Outra vida. Outras pessoas. Novos olhares. Novos problemas.
E quem disse que ocoraçãoestácerto?E quem disse queteródio é errado?E quem disse que a morte é ruim?Alei? Deus? A ciência?E quem disse quevocêdeve estar do meu lado?Ame ou odeie, se acostume.As guerrassãopara os homens.A derrota para os fracassados,A vitória para quemmatarsem piedade.Me odeie e me ame, o mundoserásempre contra.
Último capítulo