Ela sorria com os olhos fixos nos seus e ele fazia o mesmo. Era como quando crianças que brigam e apenas com um olhar estão de bem. Ele não conseguia ficar muito tempo sem ela. Havia percebido nesse exato momento.
- Eu não consigo - Fala a olhando. Não sabia o que ela queria dizer, mas nem se importava. Só a queria do seu lado.
Ele se aproxima dela rapidamente e a beija. Como ele queria fazer isso! Sentia a sua respiração acelerada e seus braços estavam em sua cintura. Byron a encosta na parede, ainda não parando de beijá-la. Segura em seus cabelos, passando as mãos sobre seu pescoço e nesse momento, sente os dentes de Charlotte morderem os seus lábios de leve, o fazendo ter um arrepio pelo corpo. Agora suas mãos passavam em suas cos
Byron acordou um pouco mais tarde do que tinha costume de acordar e foi direto olhando no guarda-roupa separando as roupas mais chamativas e as que nunca tinha usado. Havia bastante que ele nunca usara, então não precisaria sair para comprar. Mas logo mudou de ideia vendo que o dia não iria passar tão rápido.Ele então saiu de sua casa e foi até seu carro, dando partida logo em seguida. Colocou uma música para tocar no rádio e dirigiu ao centro da cidade. Foi em algumas lojas que sempre tinha costume de ir. Comprou pouca coisa. Apenas o necessário para esse dia. Um terno com uma gravata branca longa e uma calça diferente. Alguns acessórios nem tão chamativos e voltou para a casa. Ele nunca gostara de sair para comprar coisas.Depois que volt
Ele sorriu mesmo sabendo que ela não veria. Desceu as escadas que havia subido e andou observando cada detalhe. As paredes desenhadas, os quadros na parede, a cor dela e não deixou de perceber que havia um retrato de Barbara Whiter escrito: "descanse em paz". Seu coração apertou-se ao ver a foto dela com um sorriso no rosto. Ela era inocente e a única causa da morte dela, fora Byron. Mataram-na ela para o torturar, fora isso, ela não tinha nada a ver. Desviou o seu olhar a fim de não pensar nessas coisas. Tinha um espetáculo a sua frente, pronto para começar. Tinha que se concentrar nisso.- Não sabia que tinha poucos participantes - Uma mulher se aproximou dele. Seu rosto estava calmo, mas Mason pôde perceber pelos seus dedos que não paravam de se mexer, que ela estava nervosa assim como ele. - Já
Infelizmente ela não sobreviveu. Várias hipóteses foram formadas, mas nenhuma se concretizava. Agora o que restara era viver sem saber. É o que sempre fazemos não é? Viver normalmente. Ele não foi condenado como deveria. Na verdade nenhum dos dois. Ou será que são três? *** Ela o olhava com um sorriso no rosto. Como se estivesse brincado com ele.Mas será que ela fizera por querer?Não podia saber agora. As luzes do palco se apagaram e apenas alguns pequenos flashs de luz vermelha ficou sobre o palco à sua volta. Iria começar. Caminhou ao microfone a sua frente. Todos os olhares estavam direcionados em Byron, mas nenhum o chamava mais atenção
Logo ela saiu dos seus braços um pouco sem jeito, pois todos estavam os olhando. A plateia e os participantes. Os gritos de lá de baixo eram altos. Ela sorriu e desceu percebendo que não era muito normal alguém da plateia subir ao palco. Ele entendeu, mas a sua vontade era de continuar a beijando e comemorando com ela. Byron a queria eternamente ao seu lado.Esse segundo lugar pelo menos valia de alguma coisa. Não ganharia só dinheiro -, do qual não precisava. Estava tão feliz que não conseguia ter alguma outra reação a não ser dar um sorriso olhando para os outros. Como algumas pessoas diriam: poderia morrer em paz agora. Estava tão realizado que por um minuto esquecera de alguns pequenos, talvez grandes, problemas. Queria ter um momento de felicidade sem pensar em algo ruim.
Seu coração vai acelerando, enquanto os passos do seu "irmão" vão chegando mais perto. Afinal, que doente era aquela pessoa? A voz estava irreconhecível, assim como reconhecível. Isso se deve pelo fato de que ele não queria acreditar que isso estava acontecendo de novo. Já estava tão irritado por não saber de nada, que apenas fechou seus olhos, esperando a resposta da mulher que estava a sua frente, permitindo que seu "irmão" falasse alguns minutos com Byron. E foi depois desse pensamento que a mulher cumpriu seu dever de idiota e inocente."Podem conversar e só vou dizendo que seu irmão não lembra de nada e não tente forçá-lo a dar respostas que ele não saiba dar".Com a voz bem baixa, ela diz em seu ouvido, ou
Atelevisão só falava nisso. Não havia como esquecê-la. Durante uma semana após sua morte, tudo que as pessoas falavam era que através de suas palavras ela estaria viva. Como suas personagens. Desejou tanto um final feliz que acabou se confundindo e virando o jogo.Vivemos em um mundo cheio de injustiças, masnãopodemos apontar o dedo e dizer quem foi.Suicídioounão, nunca saberemos"*Ele ficou por bastante tempo encostado na parede que ficava perto da cama. Não conseguia mexer, então não podia fazer nada e foi tempo suficiente para parecer duas horas. Enquanto o tempo ia pas
Ele acordou com dores por todo o corpo, além de ter tido um pesadelo horrível. Por mais incrível que pareça, a sua cintura estava bem melhor, não doía mais. Após ficar tentando voltar a dormir, enfim desiste e olha para o relógio. Marcava exatamente oito horas em ponto. Até que tinha dormido bem.Se animou ao pensar que hoje estaria livre do hospital. Já estava enlouquecendo e sentindo-se preso. Pensou que teria que tentar descobrir se Charlotte estava bem, não descartando nenhuma possibilidade de que ela talvez estava morta ou em perigo. Isso seria o fim para ele. Queria acreditar que isso não era possível, mas estaria se iludindo se pensasse assim.Ficou um tempo pensando nisso, até que uma enfermeira, que até então, ele nun
Seus olhos abrem rapidamente e ele busca algum sinal que o fizesse ficar em alerta. Mas quando sua visão foi ficando melhor, vê que tinha muito mato em volta e que seus braços estavam sangrando e presos em alguns galhos quebrados. Não tinha sinal de ninguém do seu lado, parecia muito silencioso.O primeiro pensamento que veio em sua cabeça foi:"Que burra".Sinceramente, estava quase óbvio que ele sairia e ela nem ao menos o algemara. Agora ele conseguira fugir. Deu risada com isso, era uma situação engraçada. Como era possível uma pessoa ser tão burra? Se quisesse o fazer ficar dentro do carro, o levando para algum lugar do qual provavelmente ele morreria, teria que ao menos o algemar e apontar a arma e