- Vocês não fazem ideia do quanto ela vai ficar bem ao meu lado - Pisca para eles - ah, não sabem.
Enquanto as duas armas estavam apontadas para eles, nenhum se atreveu a se mexer ou a dizer algo, nem suas expressões mudaram. Byron foi dando passos lentos para trás, atento a cada movimento e quando encostou suas costas na porta, abriu ela sem olhar o que estava fazendo e saiu de lá, ainda os olhando.
Estava passando por aquele restaurante, que apenas sobrara poucas pessoas com aparência assustada, os policias já haviam chegado, tinham três questionando algumas pessoas e mais três que estavam indo aos fundos, onde ele acabara de sair. As janelas continuavam do mesmo jeito e ninguém com uniforme do restaurante estava presente. Tentou se esconder ao máximo 
No próximo dia, achava que iria se arrepender de ter falado aquelas coisas para ela, mas não foi o que aconteceu. Não havia se arrependido e se sentia muito bem por isso. Estava totalmente com o pensamento vazio, não conseguia nem pensar no ocorrido, nem mesmo no que Joe havia feito um tempo atrás. Ainda doía lembrar da morte dos seus pais e amigos, mas esse dia era um dia bom. Achava que nada poderia estragar. Passou o dia inteiro criando quadros ou desenhos. E não fora cansativo para ele. E em questão de Charlotte, não esperava vê-la nunca mais. Não queria nem trocar um "bom dia" com ela.Onze horas da noite quando estava perdido em seus desenhos e pensamentos, alguém aperta a campainha e não imaginando quem seria, ele foi atender. Só não esperava ver Elizabeth com roupas curta
No dia seguinte ele estava péssimo. Havia ficado praticamente o dia todo bebendo, tentando esquecer tudo que acontecera. Mas não era tão fácil assim, porque eram muitas coisas ao mesmo tempo. Brigara com Elizabeth e recentemente com Charlotte. Se sentia péssimo por ter falado aquelas coisas sobre Elizabeth, mas por um lado acreditava que tinha razão. Ela apenas queria ajuda. Mas não conseguia entender a naturalidade dela ao vir pedir tal favor justamente para ele. Por mais que já havia sido a muito tempo, ela o traíra com um louco e depois tentara o matar para defendê-lo.Ele tentou fazer alguma coisa para distrair durante o dia, mas nada vinha em sua mente, não conseguia se concentrar para fazer desenhos e não estava muito bem para isso. Sua visão estava um pouco ruim por conta das bebidas qu
Ele não fez nada. Apenas o silêncio permanecia presente. Ficou sem dizer nada, estava com o papel nas mãos e seus olhos passavam rapidamente pelas letras. Ele já vira aquela letra, mas queria acreditar que não era o que estava pensando. Se fosse seria um absurdo. Elizabeth nunca fora de fazer uma coisa dessas.- Onde aprendeu isso? - Ele perguntou com a voz fria, sem emoções. Ele já estava começando a ficar com muita raiva. Não via motivo para que ela fizesse isso.Ele joga o papel sem nenhum acaso e se vira para trás afim de tentar achar alguém parado a porta. Mas não havia nada, nem ninguém. Novamente aquele silêncio o deu arrepios e o irritou mais do que tudo. Sua respiração já estava fora do ritmo
Ela foi se aproximando rapidamente até encostar a arma na cabeça de Byron, pressionando-a. Nesse momento ele sentiu seu coração acelerar e sua respiração pesar. "Elizabeth" diz olhando em seus olhos afim de fazê-la perceber o que estava prestes a fazer. Fecha seus olhos automaticamente. Ele ouve a respiração dela e volta a abrir seus olhos, vendo ela segurar a arma com as mãos tremendo. Parecia que algo a impedia de fazer tal coisa. Talvez ela não fosse capaz, pensou, e com isso se acalmou. Provavelmente ela não o faria. A respiração de Mason já voltara ao normal, vendo que ela segurava a arma levemente. Então deixa cair no chão, como se estivesse pesando ou a machucando. Ele dá um suspiro de alívio ao ver a arma no chão.- Eu vou embora - Disse
Ela sorria com os olhos fixos nos seus e ele fazia o mesmo. Era como quando crianças que brigam e apenas com um olhar estão de bem. Ele não conseguia ficar muito tempo sem ela. Havia percebido nesse exato momento.- Eu não consigo - Fala a olhando. Não sabia o que ela queria dizer, mas nem se importava. Só a queria do seu lado.Ele se aproxima dela rapidamente e a beija. Como ele queria fazer isso! Sentia a sua respiração acelerada e seus braços estavam em sua cintura. Byron a encosta na parede, ainda não parando de beijá-la. Segura em seus cabelos, passando as mãos sobre seu pescoço e nesse momento, sente os dentes de Charlotte morderem os seus lábios de leve, o fazendo ter um arrepio pelo corpo. Agora suas mãos passavam em suas cos
Byron acordou um pouco mais tarde do que tinha costume de acordar e foi direto olhando no guarda-roupa separando as roupas mais chamativas e as que nunca tinha usado. Havia bastante que ele nunca usara, então não precisaria sair para comprar. Mas logo mudou de ideia vendo que o dia não iria passar tão rápido.Ele então saiu de sua casa e foi até seu carro, dando partida logo em seguida. Colocou uma música para tocar no rádio e dirigiu ao centro da cidade. Foi em algumas lojas que sempre tinha costume de ir. Comprou pouca coisa. Apenas o necessário para esse dia. Um terno com uma gravata branca longa e uma calça diferente. Alguns acessórios nem tão chamativos e voltou para a casa. Ele nunca gostara de sair para comprar coisas.Depois que volt
Ele sorriu mesmo sabendo que ela não veria. Desceu as escadas que havia subido e andou observando cada detalhe. As paredes desenhadas, os quadros na parede, a cor dela e não deixou de perceber que havia um retrato de Barbara Whiter escrito: "descanse em paz". Seu coração apertou-se ao ver a foto dela com um sorriso no rosto. Ela era inocente e a única causa da morte dela, fora Byron. Mataram-na ela para o torturar, fora isso, ela não tinha nada a ver. Desviou o seu olhar a fim de não pensar nessas coisas. Tinha um espetáculo a sua frente, pronto para começar. Tinha que se concentrar nisso.- Não sabia que tinha poucos participantes - Uma mulher se aproximou dele. Seu rosto estava calmo, mas Mason pôde perceber pelos seus dedos que não paravam de se mexer, que ela estava nervosa assim como ele. - Já
Infelizmente ela não sobreviveu. Várias hipóteses foram formadas, mas nenhuma se concretizava. Agora o que restara era viver sem saber. É o que sempre fazemos não é? Viver normalmente. Ele não foi condenado como deveria. Na verdade nenhum dos dois. Ou será que são três? *** Ela o olhava com um sorriso no rosto. Como se estivesse brincado com ele.Mas será que ela fizera por querer?Não podia saber agora. As luzes do palco se apagaram e apenas alguns pequenos flashs de luz vermelha ficou sobre o palco à sua volta. Iria começar. Caminhou ao microfone a sua frente. Todos os olhares estavam direcionados em Byron, mas nenhum o chamava mais atenção