Os acontecimentos passados estavam voltando fazendo-o se lembrar de cada segundo. Não conseguia pensar em nada, estava tão rápido e tão vazio que parecia fazer parte de um pesadelo. A faca em sua mão se tornava pesada a cada minuto que se passava. Só de pensar em matá-la, uma sensação ruim o tomava, parecia medo, mas agora que já estava ali não podia parar. Ela ainda estava olhando-o fixamente, sua respiração estava pesada e os olhos cheios de lágrimas. Sua mão estava em seu bolso segurando alguma coisa que ele não conseguia ver. Nem ele sabia o que estava acontecendo. Eram tantas coisas ruins ao mesmo tempo, que tudo se misturava, tornando um só pesadelo. Tentou mentalizar que ela estava ali para ajudá-lo, que era isso que ele mesmo queria, e que não poderia machucá-la. Mas parecia impossível
Byron fica em silêncio por um tempo, não entendia direito o que estava acontecendo. Muitas coisas passavam-se pela sua mente, mas nada fazia sentido.- Você disse que ficou o dia inteiro em casa, nenhum dos seus amigos sabem disso. Não teria como alguém saber, por que avisei no momento em que cheguei na sua casa. Estava tudo combinado Byron - Quando ele falou, Mason não sabia o que fazer, estava muito confuso.Ele olha para frente e presta atenção no caminho, enquanto Byron ficava pensando no que dizer. A sua vontade era de falar tudo, dizer toda a verdade, mas temia que não acreditassem e por falta de provas, não iriam atrás de mais nada e apenas deixaria do jeito que estava.- Por favor, se você tiver al
Ficou sem fala, não esperava por isso. Fazia pouco tempo que eles se viam e ele não a conhecia. Ela o olhava, enxugando as suas lágrimas e ele não sabia o que falar. Era tão rápido e errado, que seu subconsciente repetia que ela estava brincando ele. Para começar, ela aparentava ter bem menos do que a maioridade e Byron tinha mais de 40 anos. Outra coisa é que eles mal se conheciam. Com certeza era coisa de fã, pensou.- Me desculpe por isso - Ela diz constrangida.Resolveu não dizer nada, e ficaram assim por um tempo. Aos poucos ela foi parando de chorar e se acalmou. Enquanto isso ele não falava nada, e ela pareceu não se importar com a sua reação. Em volta estava tão calmo que não parecia que estavam sentados ao meio fio, e
Depois de pouco tempo que para ele foi uma eternidade devido a ansiedade de fazer algo errado, ela volta, só que dessa vez sem o cachorro. Ela corria, mas logo para na sua frente. Seu coração estava quase saindo pela boca nesse momento. Quando estava quase mudando de ideia, ela diz:- Combinado - Ele deu um sorriso para ela - Enganei o meu professor, agora você pode me levar para onde quiser.- Melhor assim - Diz sem pensar -, então daqui algumas horas? Quero te levar para algum restaurante, então é melhor perto do meio dia.- Tudo bem, pode ser - Ela diz e depois de uma pausa, acrescenta: - só quero ver você me levar para um lugar encantador que eu nunca tenha visto.- Voc&
- Mas como assim? Eu nem terminei - Ela falou apontando para o prato - E daí se tem pessoas armadas, não é conosco - Terminando de dizer, ela encosta na cadeira, o impressionando com a sua calma.Não queria ter de explicar nada, ele olhou para a mesa, e eles ainda continuavam olhando, suas roupas pretas escondia o que tinham em mãos. Em volta as pessoas pareciam não ter percebido, não olhavam, e seus rostos pareciam calmos igual ao de Charlotte. Foi nesse momento que um deles levanta de onde estava sentado. Ele fica parado por um momento e bebe algo que estava em uma taça na mesa e vai andando até onde Byron supôs que era a cozinha ou os fundos.De repente as luzes do restaurante se apagam, seguido de um tiro, causando tumulto. Muitas vozes reclamando e algumas preocup
- Vocês não fazem ideia do quanto ela vai ficar bem ao meu lado - Pisca para eles - ah, não sabem.Enquanto as duas armas estavam apontadas para eles, nenhum se atreveu a se mexer ou a dizer algo, nem suas expressões mudaram. Byron foi dando passos lentos para trás, atento a cada movimento e quando encostou suas costas na porta, abriu ela sem olhar o que estava fazendo e saiu de lá, ainda os olhando.Estava passando por aquele restaurante, que apenas sobrara poucas pessoas com aparência assustada, os policias já haviam chegado, tinham três questionando algumas pessoas e mais três que estavam indo aos fundos, onde ele acabara de sair. As janelas continuavam do mesmo jeito e ninguém com uniforme do restaurante estava presente. Tentou se esconder ao máximo 
No próximo dia, achava que iria se arrepender de ter falado aquelas coisas para ela, mas não foi o que aconteceu. Não havia se arrependido e se sentia muito bem por isso. Estava totalmente com o pensamento vazio, não conseguia nem pensar no ocorrido, nem mesmo no que Joe havia feito um tempo atrás. Ainda doía lembrar da morte dos seus pais e amigos, mas esse dia era um dia bom. Achava que nada poderia estragar. Passou o dia inteiro criando quadros ou desenhos. E não fora cansativo para ele. E em questão de Charlotte, não esperava vê-la nunca mais. Não queria nem trocar um "bom dia" com ela.Onze horas da noite quando estava perdido em seus desenhos e pensamentos, alguém aperta a campainha e não imaginando quem seria, ele foi atender. Só não esperava ver Elizabeth com roupas curta
No dia seguinte ele estava péssimo. Havia ficado praticamente o dia todo bebendo, tentando esquecer tudo que acontecera. Mas não era tão fácil assim, porque eram muitas coisas ao mesmo tempo. Brigara com Elizabeth e recentemente com Charlotte. Se sentia péssimo por ter falado aquelas coisas sobre Elizabeth, mas por um lado acreditava que tinha razão. Ela apenas queria ajuda. Mas não conseguia entender a naturalidade dela ao vir pedir tal favor justamente para ele. Por mais que já havia sido a muito tempo, ela o traíra com um louco e depois tentara o matar para defendê-lo.Ele tentou fazer alguma coisa para distrair durante o dia, mas nada vinha em sua mente, não conseguia se concentrar para fazer desenhos e não estava muito bem para isso. Sua visão estava um pouco ruim por conta das bebidas qu
Ele não fez nada. Apenas o silêncio permanecia presente. Ficou sem dizer nada, estava com o papel nas mãos e seus olhos passavam rapidamente pelas letras. Ele já vira aquela letra, mas queria acreditar que não era o que estava pensando. Se fosse seria um absurdo. Elizabeth nunca fora de fazer uma coisa dessas.- Onde aprendeu isso? - Ele perguntou com a voz fria, sem emoções. Ele já estava começando a ficar com muita raiva. Não via motivo para que ela fizesse isso.Ele joga o papel sem nenhum acaso e se vira para trás afim de tentar achar alguém parado a porta. Mas não havia nada, nem ninguém. Novamente aquele silêncio o deu arrepios e o irritou mais do que tudo. Sua respiração já estava fora do ritmo