No próximo dia, novamente acordou com dor de cabeça tendo que ir tomar remédio de novo. Mas dessa vez não havia sido um pesadelo com a mulher e sim com alguns acontecimentos que havia tido que passar na cadeia. Não sabia até quando todo esse medo nem essa paranoia iria durar. Ele queria acreditar que isso pouco importava.
Depois que levantou, foi tomar um banho rápido e bem quente, isso servia para relaxar e esquecer um pouco das coisas. Quando saiu se dirigiu imediatamente até a cozinha e pegou outro Whisky da geladeira, pegando também um copo logo em seguida. Quando abriu a garrafa lembrou que ainda não tinha comido nada e que isso faria muito mal. Então tomou café bem quente novamente, comendo bem pouco porque não estava com vontade. Olhou para o lado e aquele copo maravilhoso o esperava. Levant
Ele demorou para chegar em casa, ou pareceu demorar. Ficou o caminho todo pensando nela. Ele sentia que era estranho ter tanta consideração, porém acreditava que qualquer um depois de tudo isso sentiria interesse. Ele gostaria de saber se tudo era verdade, de conhecer o pai da garota. E de conhecê-la também, pra começar o nome pelo menos. Toda essa história parecia não ter cabimento nenhum porque ela pedira para não denunciar o pai. Porque se tudo fosse verdade ela estaria trabalhando nesse mundo da prostituição por causa do pai. Então por que não denunciá-lo? Ele temia que essa ceticismo dele fosse perigoso para ela. Byron estava muito confuso.Alguma coisa em sua mente dizia que tudo isso era uma brincadeira de criança, ou melhor, adolescente. E ele estava desperdiçando seu te
- Apenas fique quieto - sua voz era masculina e por meio disso Byron soube que era um homem- O que você quer? Por que fez isso? - Byron diz tentando parecer forte mas a voz falhada denunciava que era apenas um disfarce.- Não vou te fazer nada se você não fizer nada também - Disse ele com a mesma voz, mas dessa vez parecia estar querendo segurar uma possível risada. Sarcasmo se resumia a sua situação.- Tudo bem! - Ele deixa a faca no chão esperando a mesma reação dele, porém a arma continuava apontada para Mason.- Isso, é assim que eu gosto - O homem misterioso diz, dando um passo para a frente.
— Elizabeth? O que está fazendo aqui? — Perguntou olhando-a confuso. Nada mais fazia sentido agora.Ver ela novamente era esquisito. Depois de tudo, depois de tanto tempo. Olhar para ela fazia ele lembrar de coisas ruins. De todas as coisas ruins que ela fez. Ele sabia que não era normal pensar nisso agora, mas era difícil olhar para ela. Ele estava prestes a salvá-la, mesmo depois de tudo. Além do mais ela estava irreconhecível. Até a sua voz parecia ter mudado.— O que você está fazendo aqui, Byron? — Ela pergunta olhando-o da mesma maneira. Sua voz foi um choque para ele. Ele não havia reconhecido a sua voz ao início. — Não faz sentido — Quando ela diz isso ele percebe que estava na mesma que ele. Não sa
- Me desculpe Byron. - Falou ela mais uma vez.- Que palhaçada é essa? - Byron ouve alguém entrar e bater a porta com força. Ele se depara com um homem forte apontando a arma ele. Tudo isso já estava parecendo uma piada, uma loucura. Nada mais fazia sentido e ele estava sentindo-se confuso. Primeiro era Joe beijando-o, depois Elizabeth tentando defendê-lo e agora um homem apontava uma arma para ele.- Você vem comigo! - Pegando no braço de Byron, o homem aponta a arma para Elizabeth. - Não vai defender ela, Mason? - Ele faz essa pergunta sem olhar para Byron. Ele não diz mais nada, pois mesmo se pudesse ajudá-la não o faria em hipótese alguma.Como ela foi capaz? Pensou, depois de tudo o que
- Fiquei pensando em alguma coisa para não precisar te matar e só fazê-lo sofrer - Disse Joe olhando para a parede - E depois de tanto pensar, decidi matar todos da sua família. Esqueci de alguém?- Você é doente - Byron fala com raiva. - E tenho certeza que isso não vai acabar bem para você.- No máximo, vou a delegacia responder perguntas idiotas... não tem provas, não tem nada. Só as palavras de um assassino ridículo.- A maioria dos assassinos de merda igual a você vão presos. Nem se for nos últimos dias de vida! - Gritou Mason não conseguindo ficar calmo.- E todos os idiotas como você morrem da pior man
Os acontecimentos passados estavam voltando fazendo-o se lembrar de cada segundo. Não conseguia pensar em nada, estava tão rápido e tão vazio que parecia fazer parte de um pesadelo. A faca em sua mão se tornava pesada a cada minuto que se passava. Só de pensar em matá-la, uma sensação ruim o tomava, parecia medo, mas agora que já estava ali não podia parar. Ela ainda estava olhando-o fixamente, sua respiração estava pesada e os olhos cheios de lágrimas. Sua mão estava em seu bolso segurando alguma coisa que ele não conseguia ver. Nem ele sabia o que estava acontecendo. Eram tantas coisas ruins ao mesmo tempo, que tudo se misturava, tornando um só pesadelo. Tentou mentalizar que ela estava ali para ajudá-lo, que era isso que ele mesmo queria, e que não poderia machucá-la. Mas parecia impossível
Byron fica em silêncio por um tempo, não entendia direito o que estava acontecendo. Muitas coisas passavam-se pela sua mente, mas nada fazia sentido.- Você disse que ficou o dia inteiro em casa, nenhum dos seus amigos sabem disso. Não teria como alguém saber, por que avisei no momento em que cheguei na sua casa. Estava tudo combinado Byron - Quando ele falou, Mason não sabia o que fazer, estava muito confuso.Ele olha para frente e presta atenção no caminho, enquanto Byron ficava pensando no que dizer. A sua vontade era de falar tudo, dizer toda a verdade, mas temia que não acreditassem e por falta de provas, não iriam atrás de mais nada e apenas deixaria do jeito que estava.- Por favor, se você tiver al
Ficou sem fala, não esperava por isso. Fazia pouco tempo que eles se viam e ele não a conhecia. Ela o olhava, enxugando as suas lágrimas e ele não sabia o que falar. Era tão rápido e errado, que seu subconsciente repetia que ela estava brincando ele. Para começar, ela aparentava ter bem menos do que a maioridade e Byron tinha mais de 40 anos. Outra coisa é que eles mal se conheciam. Com certeza era coisa de fã, pensou.- Me desculpe por isso - Ela diz constrangida.Resolveu não dizer nada, e ficaram assim por um tempo. Aos poucos ela foi parando de chorar e se acalmou. Enquanto isso ele não falava nada, e ela pareceu não se importar com a sua reação. Em volta estava tão calmo que não parecia que estavam sentados ao meio fio, e