James,— Tá bom, pai, não precisa entrar em detalhes, só não entendi uma coisa, meus avós já estavam mortos? — Nego com a cabeça, e passo a mão pelo meu rosto. — Qualquer pessoa acordaria com o cheiro de fumaça, e se isso não fosse o suficiente, na hora que o quarto esquentasse, acordaria.— Eles não podiam se levantar, mas vou chegar lá. Nessa mesma hora, uma madeira caiu sobre o meu rosto, deixando uma marca horrível de queimadura. Mas o que aconteceu com eles, deixou mais marcas em minha mente do que uma pele queimada.— Não me lembro do seu rosto queimado, pai.— Quando você nasceu, eu tinha me livrado da culpa, e não queria que você tivesse medo de mim, ou que seus amigos ficassem rindo de você por ser filho de um monstro.— Hum, interessante isso, né pai? Seu julgamento só é válido quando é com você.— Deixa eu terminar. Você queria ouvir, agora escute. Fiquei 10 anos, sozinho, sem sair de casa. Contratei o seu tio Edson para trabalhar para mim, na época, ele era um advogado, e
Ethan,Porque eu ainda me deixou levar pelo que as pessoas falam? Nunca teria trago a Marina aqui para falar com o meu pai por contra própria, agora estou com medo de perde-la. Meu pai contou da sua vida, mas eu estou tão preocupado com ela, que não tem muita atenção, mas entendi tudo que ele falou.Sou chamado pelo médico, e me aproximo dele e então, ele começa a s falar:— Tenho duas notícias, uma boa e uma má.— A boa primeiro, doutor, depois de tantos dias de sofrimento, mereço ouvir uma coisa boa. — Falo e ele assente com a cabeça.— A boa é que ela está grávida. Parabéns ao papai. — Eu sorrio, isso é muito bom mesmo.— E a ruim? — Meu pai pergunta, quebrando o meu sorriso na hora.— O ruim que está muito debilitada, está fraca, e só chora. Fiz alguns exames nela, para ver como está sua saúde, mas vai levar uma hora para o resultado sair, mas, tudo indica que ela está com depressão, e pode acarretar em uma crise de ansiedade. Como a gravidez está no início, se ela continuar desse
Ethan,Ela termina de comer e faço ela se deitar novamente na cama, para que ela não continue se sentindo mal. Ela coloca a mão na barriga, e fica alisando, com um leve sorriso nos lábios. Eu sabia que um bebê ia ajudar ela nesse momento. Ela ama o Dante demais, e é claro que amaria um filho nosso.— Acho que falei tudo que tinha que falar para o seu pai, me senti mal por ele ainda está me acusando de ser uma mandante da minha mãe.— Não pense mais nele, ele é um idiota, e quando ele souber de toda a verdade, que você não tem nada haver com a quela assassina, ele vai te pedir desculpas. Mas, vamos jogar duro com ele, nada de perdoar logo de cara, ele tem que sofrer um pouco, só assim vai aprender a escutar primeiro e depois jugar. Ele me contou tudo do que ele passou, e até entendi o medo que ele tem em você ser compactuante da sua mãe, isso seria possível se eu não te conhecesse tão bem. Mas eu conheço a mulher que eu tenho, e ele que vai sair perdendo em tudo isso.— Não quero ir pr
Marina,A melhor notícia da minha vida, é eu está grávida, ainda mais do homem que eu amo. Eu achei que não poderia amar ninguém depois do Dante, mas o meu amor se multiplicou, ficou maior, e agora, eu amo também o meu bebê. Farei tudo para que ele fique bem. Não quero prejudica-lo por causa dos meus problemas sentimentais.Depois que o Ethan saiu e me deixou sozinha no quarto de hotel, tento colocar a minha mente no meu bebê, por ele viu fazer de tudo para não pensar mais no que o James acha sobre mim e sobre a minha mãe. Eu sei que sou inocente, já me convenci disso, só fiquei mal por não conseguir convencer a pessoa que me estendeu a mão que eu também sou inocente.Talvez se eu ficar longe dele e perto de quem não me acusa de nada, eu possa me recuperar. Coloco a mão sobre a minha barriga e fecho os meus olhos, meu bebê, que será gerado por mim, dentro da minha barriga. Agora não ficarei de fora vendo, mas sim, sentindo tudo que a Luma sentiu quando estava grávida do Dante.— Amiga
Marina,Ele sorrir e puxa o nó do roupão, desliza ele do meu corpo até retira-lo completamente e manda eu me deitar na cama de bruços. Faço o que ele manda, e sinto as suas mãos passando pela extremidade das minhas costas.— Tem algumas regras. Nada de gemer, nada de ficar excitada e nada de me provocar. É apenas uma massagem, não sexual.— Ok! — Digo mais para mim mesmo do que para ele, pois o seu toque já me deixou acesa.Ele se levanta da cama, vai até o banheiro e volta. Sinto uma coisa gelada passando pelas minha costas, e então, sinto suas mãos me massageando.— Espera, não abra os olhos. — Permaneço imobilizada, mas aí sinto a cama se afundando, e as penas dele encostar cada uma de um lado do eu corpo. Posso sentir a sua pele das pernas, isso indica que ele se despiu. — Agora relaxa, não sei fazer isso, mas vou tentar.Com as mãos bem abertas, ele passa pela extremidade da minha bundä e sobe até o meu ombro. Suas mãos são firmes, e eu tento me controlar para não gemer. Ele volt
Marina,— Desculpa, eu não tive tempo de sair... — ergo um meu corpo limpando a minha boca. — Eu não deveria ter feito isso.— Bom, agora eu sei como é. — me viro do corpo dele indo para a cama, me deitando ao seu lado. Ele se senta e olha para mim sorrindo.— Gosto dessas nossas loucuras, me sinto mais que vivo quando estou com você, Marina. Mas nossas fødas são as melhores.Sorrio e me sento na cama também, ficando bem pertinho dele. Me ergo, me sento em seu colo e ele arfa com o contato das nossas intimidades.— Você está fraca, tem que se recuperar...— Está me rejeitando, Ethan?— Só se eu fosse gay, porque não tem a mínima condição de te rejeitar. Só não quero que você fique mais fraca do que já está, a minha situação posso resolver no banheiro, sem problemas.— Ou... — Ergo o meu corpo, direciono o membro dele na minha intimidade, e me sento devagar. — Pode resolver assim. Não me troque por um banho, nunca faça isso, por favor.— Não a trocaria. — Ele ergue os meus joelhos, e c
Ethan,Olho para a carta e depois para Marina, espero ela se decidir o que irá fazer, não me meto, mesmo querendo pegar essa carta e rasga-la. Marina olha para mim, e como se estivesse lendo a minha mente, pega a carta e rasga ela toda, deixando em picadinho.— Já sei demais sobre ela, não quero saber mais. Independente do que ela tem para falar para mim, não me fará diferença, já não me interessa nada dela.— Poderia ser algo importante. Mas, respeito a sua escolha. — Tio Edson fala se encostando na cômoda.— Posso pedir para você pesquisar sobre a Ketlyn? — Marina pergunta, e olho para o meu tio.— Vou fazer isso, nem sei porque ainda não fiz. Mas acho que por ser uma pessoa que não foi relevante, eu não me interessei em pesquisar, mas vou começar ainda hoje. Está bem mesmo, Marina? Eu avisei para não ir embusca do seu passado. Não ocultei isso por ser malvado, só não queria que tivesse chegado nessa situação.— Meu pai ainda não te perdoou?— Perdoou, me chamou hoje na casa dele,
Ethan,Vejo um táxi parado e pergunto se está livre, o motorista assente com a cabeça, e eu abro a porta do carro e coloco a Marina dentro, e me sento ao seu lado. Dou o endereço do hotel, mesmo que seja perto, não quero que a Ketlyn siga a gente.— Calma, Ethan, não fica assim.— Eu estou calmo. — Respiro fundo, e olho para ela. — Me prometa de novo que não irá na penitenciária visitar ela?— Se eu não quis abrir a carta, acha que eu vou lá? — Sorrio e nego com a cabeça. — Eu quero ter paz com você e nossos filhos, não quero mais saber desse assunto, mesmo que ela saia da cadeia e venha me procurar, vou bater a porta na cara dela.— Ela não vai sair, pegou prisão perpétua sem direito a liberdade condicional. Meu tio Edson a colocou lá, e ficará para sempre.Marina toca no meu braço, e sorri, seguro na mão dela, e olho para frente. Assim que chegamos, vejo o meu pai em pé encostado no carro dele. Olho para a Marina, e ela abaixa a cabeça— Espera aqui. — Digo colocando a mão em sua pe