Marina,Assim que eles sairam, inventamos de fazer alguns doces de lanche, cada uma vez um bolo do jeito que gostava. Como fui expulsa da casa do James, e mesmo a Amália me chamando para ir para lá, preferi fazer na casa da Suellen, pois nem ela e nem o Edson nunca desconfiaram de mim.A Suellen fez um bolo de cenoura com chocolate, a Amélia fez um bolo de brigadeiro, e eu fiz um de morango com chocolate branco. Depois de prontos, enfeitamos e deixamos sobre a mesa no jardim, para assim que os homens chegassem, comessem a vontade.— Eu nem acredito que vou ser vovó de novo. Ethan tá bem rápido, não perdeu tempo.— E pela data, engravidei na nossa primeira vez. Estou tão feliz com a família que formei, ele é bom, vocês são boas comigo, me sinto em casa, em uma família que eu nunca tive.— A partir de hoje não quero mais que você me chame de Suellen, Marina. — Olho para ela sem entender. — Quero que me chame de tia, seremos a família que você nunca teve. Eu fui abraçada por eles também,
Marina,Chegamos ao hotel e ele me leva pela mão até o quarto, fica em silêncio o tempo todo, e isso chega a me assustar. Ele tranca a porta e manda eu me sentar na cama. Ele começa contando sobre o plano do Eros, e do porque ele estava naquele bar. Conta em detalhes, e por último, me faz ouvir a gravação deles dois.— Me desculpa por desconfiar de você, eu até confiei, mas quando você chegou e eu falei sobre omitir é o mesmo de mentir, e você disse que não estava omitindo nada, me fez acreditar que você estava aprontando com aquela...vaca.— Bota uma coisa na sua cabeça, eu sou todo seu, e ninguém vai me tirar de você. Antes eu era um cachorro sem dono, agora você me colocou na coleira e sou fiel a minha dona.— Besta! — Sorrio com sua palhaçada. — Mas isso não é tudo, você me disse que tinha algo para me contar, e só ia falar se eu estivesse bem. O que é Ethan?— Que tal a gente ir no médico primeiro para saber como você está?— Estou bem, me conta por favor? — Ele suspira, se leva
Marina,Ele ajeita nos dois na cama, e retira a minha roupa. Passa a ponta dos dedos sobre a minha pele, e eu já começo a arrepiar. Ele sobe até o meu pescoço, segura como se fosse me estrangular, mas não aperta com força, apenas segura.Ele se aproxima para me beijar, porém, não beija, somente roça seus lábios nos meus. E quando eu me ergo para buscar os lábios dele, ele puxa a cabeça para trás, e ainda sorrir com um jeito safado. Ele desce a mão pelo meu corpo, e vai até a minha intimidade, toca no meu clitöris, mas depois desce para a minha intimidade, que na está babando por ele.— Seu corpo gosta do meu toque sinta como.ja está lubrificada. — Ele enfia um dedos dentro de mim, que desliza facilmente.Ele sobe o dedo até o meu clitöris, levando a lubrificação da minha intimidade para ele. Arqueio o meu corpo sobre a cama, meus gemidos começam a sai espontâneos, e cada vez meu corpo vai ficando mais dormente. Minha respiração acelerada, meu coração parece que vai saltar do peito qua
Ethan,Pego o meu celular desesperado e ligo para o tio Edson. Na primeira tentativa, o celular chama e ninguém atende. Enquanto isso, olho para frente e vejo 3 homens descendo do carro já com armas nas mãos. Olho para trás, e Marina está de olhos fechados, abraçada forte com o Dante.— Que droga, tenta de novo. Fiquem calmos, o carro é blindado, Edson nunca deixou eu comprar carros sem ter blindagem.Meu tio sempre pensando a frente. Desde o dia que eu me conheço como gente, nunca passamos por uma situação dessa. Tento mais uma vez, mas quando ele fala alô, os caras começar a atirar no carro. O barulho faz com que a gente se esconda, e eu posso ouvir de longe os gritos da Marina e o choro do Dante.Me movo e vou para o banco de trás, abraço eles bem forte, e espero que o carro aguente. Os tiros cessam, mas os caras ainda fica parados de frente para carro, me lembro da ligação, e olho para a tela. Meu tio já em desligou o telefone.Um deles se aproxima do capô do carro com uma cartol
Marina,Quando o Ethan me troca de carro, a única coisa que eu tento fazer é acalmar o meu filho, tento não parecer amedrontada com o que acabou de acontecer, para passar tranquilidade para ele. Porém, uma batida na porta do lado chama a minha atenção. — Tem duas opções, Maninha, ou entra no carro comigo, ou eu atiro no teu filho e os caras que estão em cima do prédio, mata o seu marido. O que vai escolher? — O vidro está aberto, então eu não tenho escolhas a não ser responder.— Se eu for, deixará eles em paz? — Seja rápida. — Dou um beijo na cabeça do Dante, e coloco ele no banco. Me arrasto e abro a porta bem devagar e saio. Entro no banco do passageiro do carro da Ketlyn, e só escuto o barulho dos pneus e o cheiro de borracha queimada, que faz meu estômago revirar. Ela acelera cada vez mais, olhando para o retrovisor. Eu poderia abrir a porta e me jogar, mas na velocidade que o carro está, poderia morrer eu e o meu bebê. Ela faz algumas curvas, e por fim, entra em uma garagem q
Marina,Ela se encosta na cadeira, me olha bem nos olhos e começa a falar.— Eu sempre fui apaixonada pelo James. Quando eu o conheci, ele era um mulherengo, bebia, fumava e saia com várias mulheres, às vezes três numa só noite.Isso me faz lembrar o Ethan. Tal pai, tal filho. Ela continua falando:— Quando ele me viu, meu mundo mudou totalmente. Pude ter uma noite com ele, e eu queria mais. Porém, como ele fazia com as outras, ele me usou e depois me descartou. Foi aí que eu comecei a ficar mais perto dele, não deixando que ele escolhesse mais ninguém a não ser eu. Mas ele nunca tomou uma iniciativa, nunca me pediu em namoro, mesmo que a gente saísse quase todos os dias juntos.Agora eu que me encosto na parede. Essa parte já não tem nada a ver com o Ethan, pois já vi mulheres dando em cima dele, mas não conheci nenhuma ex perturbada para me perturbar.— Sem ter saída, eu fui até a casa dele e falei com os seus pais, mas para minha surpresa, os dois eram a favor da vida que ele estav
Marina,Sua expressão que estava mais triste ao me contar a sua história, agora está rígida, mostrando a sua raiva. Ela volta a se encostar na cadeia, esperando que eu lhe responda algo.— Bom, eu fui criada dentro de um orfanato, com freiras e uma disciplina bem rígida. Mas uma coisa que nunca sai da minha cabeça quando eu me lembro daquele lugar, é que a matar é o pior pecado que existe. Você matar ou se matar, está condenando a sua alma ao inferno, ao sofrimento infinito, pois você está interrompendo a missão de alguém aqui na terra. Está deixando um pai sem filho, um filho sem pai, uma família sem seu parente. Então, não, eu não vou compactuar dessa vingança estúpida. Você está presa, e não pode me obrigar.— Eu não. — Ela se aproxima de mim, colocando seu corpo sobre a mesa. — Mas a Ketlyn sim. Ela é uma versão piorada de mim. Ela conhece muitas pessoas, e é uma filha obediente. Já que você não vai colaborar, ficará presa na casa dela até que esse bebê nasça, depois, ele será cri
Marina,Eles saem do abraço e ele continua a olhar sério para mim.— Quem é essa mulher, Kety?— Essa é a Marina, pai, a minha irmãzinha. — Ela fala sorrindo, mas seu sorriso falso chega me dá ânsia.— E o que ela está fazendo aqui? Eu deixei você bem longe para não chegar perto da minha família. — Ele fala quase gritando, cuspindo as palavras contra mim. Fico paralisada, até agora eu não disse nada e o cara já veio com ignorância?— Não pai, ela não veio nos fazer mal. Pelo contrário, ela está aqui para vingar a mamãe contra os Forth's. Vou pegar um café para você, acabei de passar. — Ela sai e ele continua olhando para mim.Reviro os meus olhos, e olho para o outro lado, já tô vendo que ele vai dar uma de James pra cima de mim. Ketlyn volta, e entrega o café para ele e se sentem a mesa. Ficam fuxicando, e eu quero poder entender o que eles estão conversando. Até que ele se levanta com raiva, batendo na mesa.— Você não aprende não é? Tira essa mulher da sua casa. Foi assim que a sua