– Boa Tarde turma.
– Ér,professora? – o garoto com óculos estranhamente grandes levantou a mão pedindo autorização pra falar.
– Sim, Gregory?
– Ainda é de manhã.
– Ah, mas eu tenho certeza que em algum lugar do mundo agora devem ser umas três da tarde.
– Mas professora aqui ainda é de manhã.
– OH ME DESCULPE SENHOR NERD PHD EM GEOGRAFIA! – A professora veio gritando em direção a Gregory – ME DESCULPE POR SER SÓ UMA PROFESSORA DE BIOLOGIA E NÃO DE GEOGRAFIA!
– Mas professora não foi minha intenção – Gregory tentava se defender quando a maluca da professora o interrompeu.
– VOCÊ SENHOR GREGORY TRUMPER É COMO TODOS OS HOMENS USAM AS MULHERES COMO BEM ENTENDEM E DEPOIS AS DISPENSAM PORQUE ELAS NÃO SABEM SE É DE MANHÃ OU TARDE OU ENTÃO PORQUE ELAS QUEREM QUE VOCÊ SEJA O PAI DOS FILHOS DELA NO SEGUNDO ENCONTRO! – ela bateu as mãos na mesa do Gregory que estava pálido como um fantasma. Acho que se ele perdesse mais um pouco de cor iria ficar transparente e eu ia poder ver seu esqueleto magricelo de nerd – VOCÊ É ESSE TIPO DE HOMEM SENHOR TRUMPER?
– N-Não Senhora.
– MENTIROSO! Todos os homens são iguais, mentirosos, aprendam isso garotas.
A sala ficou em silêncio, Gregory ainda estava paralisado de medo. A professora se se sentou à mesa em frente à sala remexendo em alguns papeis.
– Hum, vejo que temos uma nova aluna, senhorita Julieta Anastacia Elizabeth Willow, por favor, apresente-se a sala.
Senti meu rosto queimar quando me levantei e todos os olhares da sala se direcionaram pra mim, antes que eu abrisse a boca e começasse a gaguejar um garoto entrou na sala roubando de mim atenção de todos. OBRIGADA DEUS POR FAZER COM QUE ESSE CHEGASSE AGORA!
– Senhor Foster, posso saber por que chegou atrasado novamente?
– Sabe ‘comé’ né Lucy, perdi o ônibus.
– Senhor Foster na sala de aula eu sou a senhora Chase.
– Vish, mas pra que eu vou te chamar assim? Pra mim senhora esta no céu, amém.
Todos da sala riram com isso menos a professora que pareceu não ver graça alguma.
– Imagino se a sua mãe vai gostar de saber sobre as piadinhas que o filho faz na aula.
– Imagino se a senhora vai gostar de ficar sem os biscoitos que minha mãe faz e lhe da com tanto carinho.
– Como se já não bastasse eu ter que aguentar a praga que você é como na escola ainda é meu vizinho senhor Andrew Foster.
– Calma Lucy querida, brigou novamente com o Mickey?
– Michael, não Mickey.
– Mas vocês eram um casal tão lindo, dava gosto de ver os dois juntos, parecia a Minnie e o Mickey.
– Senhor Foster sente-se agora se não quiser levar uma linda ocorrência com o senhor para diretoria.
O garoto, Andrew, se sentou na última carteira ao lado da minha sorriu pra mim e ligou alguma música no seu celular. Ele tinha cabelos pretos e olhos incrível e lindamente azuis, espero não estar babando porque não falta muito pra isso. Depois de mais alguns minutos a professora se esqueceu de mim e começou a falar sobre os níveis tróficos e outras coisas que preferi ignorar.
No intervalo fui me sentar na arquibancada e assistir um pequeno ensaio das líderes de torcida no campo de futebol. As líderes pulavam, davam mortais pra trás, faziam helicópteros e outros movimentos estranhos no ar.
– Como elas conseguem isso? – murmurei baixo sem perceber.
– Depois de alguns vários ossos quebrados, algumas torções básicas pelo corpo e muitos hematomas, acho que com trabalho duro – disse uma voz masculina atrás de mim, me virei dando de cara com o encrenqueiro da aula de biologia.
– Andrew, acertei?
– Acertou, mas odeio esse nome prefiro ser chamado de Andy – sorriu – E você é a nova aluna...
– Julieta.
– Isso... Julieta é? Já tive uma namorada com esse nome.
– Nossa, que legal. Você sempre fala das suas exs pras garotas que você acaba de conhecer?
Ele sorriu de canto.
– Não, só pra aquelas que tem o nome igual ou parecido.
– Ah, isso acontece muito? – minha curiosidade é algo incontrolável, não consigo controlar quando tenho uma pergunta pra fazer faço sem pensar nas consequências.
– Sim, mais vezes do que eu gostaria diga-se de passagem.
E assim tudo começou , minha amizade com Andy e o inferno que minha vida se tornou por causa disso.
Hoje diário é meu segundo dia de aula no Saintine Marie , passei o intervalo ontem nas arquibancadas torcendo pra alguma das lideres de torcida cair e quebrar uma perna , o que daria um ótimo vídeo pro youtube .Os dias podem mudar, mas a minha disposição pro ir á escola continua sempre igual INEXISTENTE ! Entenda diário , é impossível sentir vontade de ir pra um lugar onde você é a esquisita novata que não amizade com ninguém e ainda sonha em ser treinadora Pokémon !Cheguei na escola antes dos outros alunos , uma tentativa de fugir do tumulto da entrada e do showzinho que as lideres de torcida possivelmente vão fazer , abri meu armário vazio e nele joguei um caderno de desenho que será muito útil durante o intervalo pra mim .– O que a senhorita faz na escola tão cedo mocinha ? – Um homem baixinho e gordo com me
Bem diário hoje é um novo dia de um novo tempo que começou nesses novos dias as alegrias serão de todos é só querer. E são com essas palavras clichês que eu roubei da música de final de ano do canal que a minha mãe vê novela que eu começo me lindo dia.LINDO DIA! OS PÁSSAROS CANTAM E ESTAO USANDO MINHA BLUSA DE TIRO AO ALVO!Uma linda criatura de cabelos tragicamente bagunçados correndo pela rua e fugindo dos pássaros malditos, essa sou eu correndo dos pássaros e tentando ir pra escola já que perdi o ônibus.Mal havia passado pelo portão de entrada e o sinal já tocava, sem dúvidas vou perder a primeira aula. Corri até o meu armário rezando pra encontrar uma blusa lá, mas pro meu azar apenas achei um caderno no qual eu rabisco durante as aulas.– Merda! – falei enfiando minha cabe&c
Lembra-se de quando eu disse que meu final de semana seria pior ainda? Não? Mas eu disse você esta com problemas de memória. Pra começar os professores resolveram passar um bilhão de trabalhos pra mim só porque entrei na escola um pouco depois dos outros e tenho notas a menos, minha mãe uma viciada por salões de beleza e liquidações em lojas de grife que só servem pra ocupar espaço no guarda-roupa descobriu um novo passatempo super.‘’criativo’’.– LIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIZ MINHA PEQUENINA VEM AQUI NA COZINHA COM A MAMÃE – minha mãe gritava, berrava e esperneava ao mesmo tempo.Minha mãe me chama de Liz desde que eu era pequena, nunca fui muito fã do meu terceiro nome, Elizabeth, isso parece nome de gente velha e não de uma futura sen
“E nós dois rimos”Sério que você acreditou nisso diário? SÉRIO MESMO?Thomas tentou dar uma risada, mas o que saiu mais parecia um “Isso não teve graça, mas não vou deixar a maluca perceber” e eu me engasguei. Isso mesmo, ME ENGASGUEI!– ÁGUA! ÁGUA! NINA TRAZ AGUA AQUI POR FAVOR – ELE GRITAVA.– OH MEU DEUS ELA TA FICANDO ROXA! – Gritava uma voz feminina e fina.– NÃO MESMO, TA FICANDO VERDE! – Gritava a outra.Era tanto grito que até me perdi.Thomas pegou o copo de água de uma bandeja e me deu para beber, depois me quase quebrar minhas costas.Quando consegui voltar a respirar normalmente olhei para Thomas e para as quatro garçonetes que estavam atrás dele, uma delas era ruiva estava carregando uma bandeja na mão, provavelmente a Nina, entreguei o copo para
Depois de quase uma hora desci as escadas e fui até a cozinha em busca do meu vicio para momentos assim: toddynho geladoPeguei todos os toddynhos que encontrei e os levei para o meu quarto, depois liguei novamente meu PC e resolvi imprimir logo de uma vez todos os trabalhos que os professores me passaram enquanto ouvia músicas pesadas e cantava junto para aliviar a alma:– LIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIZ PARA DE OUVIR ESSAS MÚSICAS DO DEMO! – gritou minha mãe– NUNCA! – Respondi– PARA DE OUVIR ESSAS MÚSICAS DE GENTE LOUCA E VAI OUVIR CALIPSO MINHA FILHA!– TA LOUCA MÃE?– NÃO FILHA SE VOCÊ QUISER ATÉ TE EMPRESTO MEUS CDS! – Continuou gritando– EU RECUSO!– PAREM DE GRITAR VOCÊS DUAS! – Gritou meu irmão jumento– O QUE VOCÊ TEM CONTRA NOSSOS GRITOS? – gritou novamente
Parei numa praça cuja existência eu desconhecia, peguei meu celular pensando em ligar para alguém só que eu não tenho pra quem ligar, então fiquei imaginando coisas sentada no banco e olhando as nuvens.– Olha um coelhinho – disse pra mim mesma– Não é um cogumelo– Um coelhinho– Cogumelo– É um coelhinho seu. Oh meu Deus, um estranho esta me respondendo, só pode ser um tarado!– Sou mesmo, menininha.Virei-me dando de cara com o tarado maluco sequestrador e imbecil do cabeça de pudim– Oi cabeça de pudim– Oi menininha – sorriu – O que faz por aqui?– Não te interessa – respondi &ndash
Acordei para mais um chato dia na minha chata escola aonde eu vou todos os dias da minha chata vida ver um monte de gente velha ensinando aos retardados como eu.Desci as escadas correndo enquanto arrumava minha ridícula jaqueta preta da escola, sim fiquei muito paranoica depois do episodio do passarinho me usando como alvo. Fui até a cozinha onde com sorte encontrei Lucca que ainda não tinha terminado seu café da manhã:– Quero uma carona – disse séria roubando uma torrada com geleia do prato dele.– Ér, não e devolve minha torrada.– Não, ela é a partir de agora minha refém. Me dá uma carona ou eu mordo a torrada – fiz uma cara ameaçadora que deve ter saído mais assustadora.– Me devolve a torrada Anneba.Anneba era o apelido amoroso que meu irmão havia me dado quando éramos crianças, el
Certo, certo, sinto que devo admitir que SAIR COM O ANDY É UMA GRANDE MERDA QUE EU FAÇO! Minha mãe vai roer todas as suas unhas postiças se descobrir que eu matei aula e depois vai arrancar os fios de cabelo da sua peruca e me matar! EU NÃO POSSO MORRER, SE EU MORRER MINHA MÃE ME RESSUCITA E ME MATA DE NOVO!Fomos andando até o estacionamento onde ele entrou naquele Chevy Impala perfeito que eu vi hoje quando cheguei– Está brincando – disse sem acreditar - Esse carro perfeito é realmente seu?– Não, não, eu estou roubando ele, mas por algum motivo tenho chave – balançou na minha cara o chaveiro com as chaves do carro – Esse carro era do meu pai.Andy abriu a porta para que eu entrasse o lado do carona e depois entrou e se sentou ao volante– Pensei que você dirigisse a brasília da sua avó– N&atil