- Meu filho será mais comportado que vocês dois - Vivi brincou com eles, jogando a almofada de volta em Jared.
Vários dos amigos que ali estavam sugeriram alguns nomes de criança para o bebê, Jensen e Vivi escutavam com atenção, talvez se interessassem por algum deles. Mas no fim, não foi isso que aconteceu, queriam um nome especial, que tivesse algum significado para eles.Valenthina e Mackenzie haviam preparado o bolo de aniversário. Pelo menos por fora, ele parecia ser apetitoso. Todos brincavam com elas que era perigoso comê-lo, ou que estaria tão ruim que nem a Funny iria gostar.- E se fizer mal ao bebê? – Vivi perguntou enquanto cortava um pedaço. Valenthina e Mackenzie a fuzilaram com o olhar.- Para quem será o primeiro pedaço? – um dos amigos perguntou.- Bom... - fez cara de pensativa. - Tem alguém muito- Por que tanta demora? – ela reclamava, andando de um lado para o outro. Funny estava deitada no chão, a observando. - Estou faminta - resmungou, sentando-se no sofá. - Droga! - bufou.Estava agoniada com a demora. Não gostava de ficar o dia sozinha, principalmente à noite. Queria Jensen ao lado dela o maior tempo que fosse possível, sabia que ele tinha seus compromissos profissionais e respeitava isso. Mas às vezes perdia a paciência com ele, por causa do tempo que não ficavam juntos.Enquanto pensava na vida, ouviu o carro dele chegando e estacionando na garagem. Levantou-se do sofá e se aproximou da porta, esperando por Jensen. Assim que ele entrou, começou a lhe fazer perguntas e reclamações.- Por que demorou tanto? – colocou a mão na cintura. - Estamos famintos, sabia? – olhou para o marido, que trancava a porta e carregava várias sacolas.- D
- Jason? – ela perguntou sem muita certeza.- Não, já tem muitos nomes com J na minha família - brincou.- Verdade - riu. - Jensen, Joshua, James, Justin.- Já estouramos o limite - gargalhou.- Ryan? – chutou. - Henry? – sorriu.- Você gosta de alguns desses nomes? – perguntou de um jeito irônico.- Mais ou menos - foi sincera.- Você não quer que o nosso filho tenha um nome que gostamos mais ou menos, certo? – sorriu quando o filho mexeu na barriga da mãe.- Acho que ele já respondeu por mim - brincou.- Ele é inteligente, puxou o pai - disse, se gabando e piscando para ela.- O que acha de Thomas? – perguntou distraída.- Eu gosto - respondeu, sorrindo de imediato.- Sério? – riu e indagou como se não estivesse acreditando, ele meneou a cabeça positivamente.- Thomas Ricardo
-Vivi - a médica chamou.- Sim.- Em alguns minutos começaremos o procedimento, tudo bem?- É, sim - disse meio sem jeito e olhou para Jensen, que riu de leve. - Ele está vindo - sentiu algumas lágrimas escorrerem pela face.- Sim, meu amor - Jensen acariciou seu rosto, beijando o local onde a lágrima passou. - E vai dar tudo certo, confie em mim.- Eu confio - sorriu e lhe deu um selinho demorado.- Vamos? – a doutora disse, olhando para os dois, e recebeu a confirmação deles.Vivi começou a fazer força, e ia aumentando conforme a médica pedia.Jensen a ajudava falando palavras de incentivo e a elogiando, falando como ela estava se saindo bem. Aproximadamente meia hora depois de muito esforço, ela já estava exausta e não tinha mais de onde tirar forças. Mas Thomas ainda não havia nascido, então era preciso que ela
Algumas horas depois, os dois dormiam profundamente quando foram acordados pelo choro quase estridente do filho.Vivi tentou se levantar, mas foi impedida por Jensen.- Deixa que eu vou - a avisou, se levantando.Vivi apenas meneou a cabeça positivamente, ainda estava dolorida e completamente sonolenta para sair andando. Jensen voltou com Thomas no quarto, e ele estava um pouco mais calmo.- É cólica - explicou e colocou o bebê delicadamente sobre a cama deles.- Sério? –Vivi franziu a testa, em sinal de desespero.- Sim - sorriu e começou a fazer pequenas massagens em círculos na barriga do filho, que lentamente se acalmava.- Amor, ele está sofrendo -Vivi resmungou e algumas lágrimas escorreram por seu rosto.- Já está passando, não fique assim - olhou para a esposa de um jeito carinhoso.- Não dá - iniciou um choro copioso
- Assim espero - riu de leve.- Já arrumou as malas? – Alan perguntou para a esposa, que fez um sinal de positivo com a cabeça.- Como assim? – Jensen interrogou confuso. - Vocês vão embora hoje?- Sim - Donna confirmou, estranhando a reação do filho. - Você esqueceu? – o indagou.- Provavelmente - riu de si próprio. - Que horas é o vôo?- Daqui duas horas - Alan respondeu.- Por isso é melhor irmos - Donna o avisou.- Vou sentir saudades - Jensen fez bico.- Nós também - Donna se aproximou, lhe dando um abraço.- Vou buscar as malas - Alan disse, se retirando da cozinha.Enquanto isso,Vivi estava na sala, amamentando Thomas. Permanecia em silêncio, só observando o filho.- Amor - ouviu Jensen dizer, chegando à sala com Donna. - Meus pais já estão indo.- Já? &
- Oi, bebê. Oi, bebê - brincava com o filho, que dava alguns gritinhos e batia palminhas como resposta.- Papai está em casa - falava animada para ele.- Como estão? – ele perguntou depois de lhe dar um selinho.- Tudo em perfeita ordem - respondeu sorridente e ele lhe sorriu de volta.- E você, criança feliz?! - olhou para o filho, que sorria para ele. Deu-lhe um beijo em sua cabeça.Thomas esticou os bracinhos para que Jensen o pegasse no colo. Ele nunca recusava esse pedido do filho.Colocou sua mochila no chão e o pegou no colo, o jogava para cima e o bebê ria descontroladamente.Vivi estava ao lado deles e se divertia com a alegria do seu filho, de apenas cinco meses.- Preciso tomar um banho - disse, parando a brincadeira.- Eu o seguro enquanto isso - fez menção de pegá-lo no colo e Jensen o entregou para ela. Assim que o fez, Thomas começo
Vivi estava sentada na varanda, folheando algumas revistas. Thomas, que agora estava com um ano e seis meses, corria pelo quintal, brincando com Funny.Ela estava de olho no filho. O observava se divertindo com a cachorra, que agora era imensa, mas por incrível que pareça tinha um cuidado todo especial com ele.- Mamãe - ele gritava, correndo em sua direção, com alguma coisa em suas mãos.- O que foi, meu amor? – perguntou, se inclinando para ver o que era.- Funny - ele apontou para a cachorra.- Ah sim, esse brinquedo é dela -Vivi disse assim que viu o que ele tinha em mãos; um dos brinquedos de borracha de Funny.- Tó - colocou o brinquedo no chão, para que ela pudesse pegar, e o fez imediatamente.Funny saiu em disparada pelo quintal, com seu brinquedo na boca. Thomas ria todo feliz pela cachorra.Vivi achou engraçado aquilo tudo e riu também.
À noite, naquele mesmo dia,Vivi acabava de sair do seu banho. Jensen e Thomas estavam na cama, e o menino dormia tranquilamente. Seu pai o observava com ternura.Ela se juntou a eles na cama.Thomas agora estava no meio dos dois.Vivi só acariciava o filho, não dizia absolutamente nada.- Nosso tesouro - Jensen sussurrou, olhando para a esposa, que simplesmente meneou a cabeça positivamente.Jennifer estava na balança, sendo empurrada por sua mãe. Enquanto isso, do outro lado do parquinho, Jensen cuidava de Thomas, que brincava no escorregador e nos brinquedos de escalada.- O Felipo vai cair – disse desesperada, apontando para onde ele estava.- Não vai não, seu pai está com ele – explicou e começou a empurrar lentamente a balança.- Mas e se o papai cair junto? – perguntou desconfiada.- Aí salvamos os dois, o que acha? –