28.

O telefone tocou, ela demorou um pouco a atender, esperando que talvez o barulho acordasse Júlia, mas não foi o suficiente.

- Alô?

- Hey, Vivi como você está? – uma voz conhecida perguntou.

- Jensen! – respondeu com um tom de voz animado.

- Pequena – usou o apelido de antigamente, que ela não ouvia há um bom tempo – Sei que está tarde, mas estou perto do seu apartamento e queria saber se posso te fazer uma visita – pediu.

- Claro, e talvez você possa me ajudar – falou pensativa.

- Com o quê? – perguntou curioso.

- Com a Júlia – respondeu de imediato.

- Aconteceu alguma coisa? – indagou preocupado.

- Não, é que não tenho muita prática com crianças.

- Está certo, em alguns minutos estarei aí – avisou.

- Vou ficar te esperando – disse e desli
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