Mundo de ficçãoIniciar sessão
Capítulos relacionados
20• Assunto indesejado.
Alice Albuquerque Término de arrumar mais alguns detalhes em mim, ouço a campainha, olho no relógio e vejo que são 19:50h, vou até a porta e quando abro, tenho um mini infarto, quase babo olhando o homem a minha frente, Pedro está com um terno preto risque slim fit, sem gravata e alguns botões da camisa branca aberto, um verdadeiro deus grego. Ficamos um tempo nos encarando, nenhum dos dois tinha reação para falar nada, vejo que ele também gostou de me ver arrumada. Depois de alguns longos minutos eu resolvo quebrar o silêncio e o clima meio estranho que estava formando entre nós. A: “Boa noite! Primeiro gostaria de agradece-lo pelos presentes. Muito obrigada! P: “Ficaram perfeitos em você!” Fico meio sem graça com o elogio, não estou acostumada a recebê-los. A: “Vamos?” P: “Vamos!” Ele abre espaço para que eu saia de casa e me dá o braço para segurar, agradeço, saio e tranco a casa, eu ia escondendo as chaves em meu esconderijo “super secreto” (atrás de um quadro d
21• A festa.
Pedro Reis Quando cheguei para pegar Alice, não estava preparado para o que vi, quase tive um ataque do coração, ela está deslumbrante com o vestido e sapato que dei a ela, o cabelo e a maquiagem está tudo perfeito, ela está linda demais parece que foi desenhada. Percebi que ela também ficou hipnotizada comigo, gostei de ver o efeito que posso causar nela, mas ainda estou um pouco confuso com meus sentimentos, não gostei de imaginar que outros homens irão olhar e vê-la gostosa desse jeito. Já não gosto daquele pirralho do tal do Renan que fica secando ela pela empresa, imagina agora esses playboys e velhos babão que estarão na festa dos meus pais. Nem sei porque estou me sentindo assim, não temos e nem somos nada um do outro. Quando paro no sinal percebo que ela está me secando com o olhar, ela percebe e tenta disfarçar, mas eu acabo soltando um risinho vitorioso. Sigo o caminho e quando estaciono na casa dos meus pais vejo que ela está distraída, mas logo olha ao redor e fi
22• A discussão.
Alice Albuquerque Quando faço movimentos para levantar da cama, percebo que estou usando somente uma camisa e deduzo que seja dele. A: “O que você fez com minhas roupas?” P: “Corrigindo… O que eu fiz com “A” sua roupa? Joguei fora, imaginei que pelo estado que você ficou ontem não iria querer aquele vestido nunca mais. A: “Me desculpe e obrigada pela ajuda!” A: “Mas eu não posso ir embora só com sua camisa, o que vão pensar de mim?!” P: “Alice em primeiro lugar nunca mais peça desculpas por isso, você não teve culpa de nada e nem tem por que me agradecer, só fiz meu papel de homem em proteger uma mulher.” Meus olhos se enchem de lágrimas quando escuto essas palavras, saber que Pedro quer cuidar de mim e me proteger me deixa muito feliz, eu não quero chorar aqui na frente dele mas ainda estou vulnerável pelo que aconteceu ontem e principalmente por ter me feito lembrar das coisas que sofri com o Juliano. Fico em prantos novamente, não consigo me controlar. Só queria
23• Se acertando.
Alice Albuquerque Entro no quarto feito um furacão, acabo batendo a porta com força, mas nem dá tempo dela fechar direito é aberta bruscamente de novo, Pedro entra pior do que eu no quarto. Ele fecha a porta com muita força e tranca ela com a chave e coloca no bolso do seu short. Ele vai querer me manter em cárcere privado agora ?! Ele não tá maluco. A: “Eu quero meu celular!” P: “Nós não terminamos de conversar Alice. Você não vai sair dessa casa sem antes me contar tudo o que fizeram com você no passado.” A: “Eu já disse que isso não é assunto seu, é coisa minha, assunto meu. MINHA VIDA.” Acabo me exaltando e grito com ele, vejo muita fúria em seus olhos, mas ele está intacto no mesmo lugar, não se mexe e nem fala nada. A: “Desculpa, eu estou nervosa, não quero brigar com você, por favor me devolva meu celular eu preciso chamar um táxi para voltar a minha casa, preciso ficar sozinha.” Falo com a voz mais contida, tento me acalmar porque não quero brigar com ele
24• A declaração.
Alice Albuquerque Depois dessa declaração Pedro ataca minha boca com vontade, sua língua pede passagem, confesso que no começo eu tento resistir, ainda estou com receio do que pode acontecer entre nós dois, mas quem eu to querendo enganar quero esse beijo tanto quanto ele, seu beijo é bom, ele desce uma mão pelas curvas do meu corpo, chegando na barra da camisa que mais perece um vestido em mim, a outra mão está na minha nuca e eu estou entregue a ele nesse momento. Ele beija meu pescoço e continua passando suas mãos pelo meu corpo, ele busca um contato direto com minha pele e eu estou completamente perdida nas sensações que ele está me causando. Somos interrompidos novamente, dessa vez com batidas na porta, ele se afasta e solta um gemido de frustração, destranca a porta, Ângela abre, pede desculpa por estar atrapalhando e entrega uma sacola a ele, sai e fecha a porta novamente. P: “Comprei para você!” Me entrega a sacola e me dá mais um beijo rápido. A: “O que é isso?”
25• O pedido.
Alice Albuquerque P: “Agora você pode, por gentileza, responder minha pergunta? Eu quero aproveitar mais o tempo junto com você. Você não quer ficar comigo?” Gente o Pedro está diferente, nem parece mais o meu chefe arrogante e frio, se bem que comigo ele nunca foi frio e arrogante só um pouquinho. E agora pensando melhor ele sempre foi diferente comigo, lembro da viagem que fizemos para Gramado e ele foi super carinhoso. A: “Isso é um pedido Sr. Pedro?” P: “Sim, é um pedido para que aproveite o final de semana junto comigo. Acho que você ainda não aprendeu a lição neh?!” Diz puxando meu corpo para ficar mais colado ainda com o dele, até parece que quer nós tornar um só. A: “Qual lição?” Como sou inocente kkkk… porque fui fazer essa pergunta, sinto sua boca quente tocando meu pescoço e me lembro que eu acabei de chamá-lo de senhor e ele definitivamente não gosta! Mas neste instante também lembro que ele ainda esta só de cueca e começo a sentir um calor. A: “Pedro
26• Medo.
Pedro Reis P: “Alice, não me faça perder o resto do juízo que ainda tenho. Eu prometi que ia te respeitar e esperar seu tempo.” Eu preciso ir com calma, quero fazer tudo direito com ela, Alice é a primeira mulher que me faz ter sentimentos, sempre procurei mulheres fáceis e que não tivesse trabalho nenhum para conseguir o que eu queria, mas com ela é diferente. A: “Pedro, eu sei que você está se controlando para não me machucar, mas quero que saiba que quando estou com você eu me sinto segura, protegida, me sinto desejada e também com muito desejo de você. Nunca me senti assim antes, você é o primeiro homem que deixo me tocar dessa forma e eu não sinto nojo, muito pelo contrário estou excitada. Se estou dizendo que quero você é porque tenho certeza disso, não sou uma boneca de porcelana que vai quebrar caso você aperte com força.” P: “Princesa, eu também nunca senti nada disso antes, é tudo novo para mim também, nunca pensei que fosse tão difícil me declarar estou tentando d
27• A briga.
Alice Albuquerque Estava tudo muito bom para ser verdade, estava em um clima muito agradável e romântico até Pedro voltar ao assunto do meu passado, eu não estou acreditando que o Pedro mandou investigar minha vida. Como ele pode ser capaz de fazer isso?! A: “Pedro, como você pode ser capaz de fazer isso?” P: “Princesa por favor se acalma, eu assumo meu erro e estou me desculpando de verdade!” Ele só pode estar de brincadeira com a minha cara, ele acha que pode fazer o que bem entende e depois pede desculpas e fica tudo certo ?! Comigo não, eu já sofri demais por tentar agradar a todos, fui deixando me manipularem e passei por coisas horríveis. Não vou deixar isso se repetir. A: “Você não pode fazer escolhas pelas pessoas, você diz que não se vê sem mim e faz uma coisa dessa? E as minhas vontades? Minhas escolhas? O meu direito de não querer que ninguém saiba dos abusos que eu sofri? O meu psicológico como fica?” A: “Você não pensou nas consequências que seu ato poderi