O apartamento de Kallik era uma cobertura, não sei ao certo o nome do lugar, más era lindo, másculo porém aconchegante, nada como a mansão de Allan, más exalava luxo e riqueza como ela. - Você pode ficar no quarto ao lado do meu, tem uma porta interligando o quarto e fica fácil pra você me chamar se não se sentir bem, sei que não vai querer dividir a cama comigo. - Obrigada! - Guardei minha mala no quarto e decidi tomar um banho para se livrar do peso do dia, ou pelo menos tentar. Coloquei o celular no silencioso e deitei após o banho e apesar de estar com a cabeca cheia e com uma imensa vontade de chorar, não o fiz, nao valia minhas lágrimas. Graças ao sono aumentado pela gestação, adormeci rapidamente e só acordei no dia seguinte, com a bexiga prestes a explodir de não ter usado o banheiro durante a noite. - Bom Dia bela adormecida, já estava achando que teria que chamar o Samu, você dorme pra
Apesar do assunto tenso ao qual tinhamos tratado de início, o jantar com Jimmy foi muito agradável, e agora estávamos finalmente conhecendo meu mais Novo AP. Não acho coincidência ser de frente para o AP de Ivy, na verdade acho até que foi esquematizado por Jimmy, não vi problemas com isso. O lugar era bem pequeno se comparado ao de Kallik e menor ainda se comparada a mansão de Allan, porém era muito aconchegante e confortável, eu me adaptaria rápido ali. - Consegui recuperar seus cartões, e transferi seu dinheiro para uma conta aqui em NY. - Jimmy me mostrou dois cartões, um de crédito e um de débito, que tinham meu nome completo e eram de bancos de Nova Iorque, o que me permitiria ser mais independente. - Obrigada Jimmy! - O abracei e ele correspondeu com um sorriso. - A senha está aqui. - Jimmy me estendeu uma agenda com anotações onde estava escrito as duas senhas. - Você deve estar
- Não, Eu já estava de saída. - Consegui me soltar das mãos de Allan e fui até a mesa, ele tentou me seguir, porém a modelo bonitona o impediu de vir. - Acho que já deu de massa por hoje. - Peguei minha bolsa da mesa e finalmente Ivy e William me notaram. - Nós já vamos? - Ivy me olhou parecendo decepcionada, ela com certeza estava adorando a companhia de William. - Eu sim, más você pode ficar, eu preciso ir a um lugar sozinha se me entende. - Forcei um sorriso e ela pareceu aliviada. - Tem certeza? Posso ir com você se precisar. - Eu vou ficar bem, não se preocupe, adorei o almoço. - Me despedi de William e Ivy e caminhei para a saída do restaurante. Por sorte não demorou para passar um taxi, entrei e segui para o supermercado, eu não estava com ânimo pra fazer compras, más meu apartamento estava completamente vazio de comida e com esses m
- Eu estou definitivamente de férias! - Exclamou Ivy entrando em meu apartamento após o almoço. - Isso é maravilhoso, já que também estou em uma férias forçada, podemos aproveitar bastante juntas. - Respondi feliz com a idéia. Eu sentia falta de ir ao trabalho, não pelo trabalho em si, mas por me sentir útil, isso de certa forma aumentava a minha auto estima. Porém seria bom ter alguém por perto nesse período afastada do trabalho, e Ivy era sem dúvidas uma boa companhia. - Me conta, rolou alguma coisa entre você e o Dr. William aquele dia? Não conseguimos nos ver mais depois pra eu perguntar. - Ele pegou meu contato e bom, marcamos de nos ver qualquer dia desses. - Respondeu Ivy parecendo não muito empolgada com a ideia. - E porque parece que você não está feliz com a idéia? - Ele é lindo, sem sombra de dúvidas, más falta algo... - O que falta? - Não sei explicar, más acho que falta as borboletas no
4 Dias, exatos 4 dias que eu estava sem Hanna e odiava cada segundo longe dela, estava difícil até me concentrar na empresa, eu não conseguia parar de pensar nela. Estava em meu escritório na empresa, tentando me concentrar nos assuntos até que minha secretaria me interrompe anunciando a presença da senhorita Prattes. - Eu estou ocupado, diga que marco outro horário pra falar com ela. - Respondi desinteressado, não estava no clima para aturar Vayola, estava sendo um final de um expediente exaustivo. - Me desculpe senhor, más ela insiste... -Minha secretaria mal teve tempo de terminar sua frase, pois Vayola passou por ela e praticamente invadiu minha sala. Suspirei entediado e decidi acabar logo com isso. Fiz sinal dispensando minha secretaria e ela se afastou fechando a porta e me deixando a sós com a louca, forcei um sorriso. - Você poderia pelo menos sorrir de verdade ao me ver, senti sua falta. - Ela usou uma
- Uau, você está bem afiada hoje! - Ela deu de ombros não se importando com minha irritação evidente. - Você é minha mulher Hanna, quando minha mulher beija outro cara isso é da minha conta sim. - Blá blá blá... Allan se toca, eu não sou sua mulher, não sou sua namorada, nem noiva, eu não sou nada sua, apenas carrego seus filhos, só isso! - É isso que você sente em relação à nós? - Não existe nós Allan Delyon, se existisse nós você não mentiria pra mim, se existisse nós você não estaria saindo com Vayola Prattes! - Ela berrou dessa vez e estava visivelmente irritada também. - Vayola é apenas uma amiga, nunca tive nada com ela, diferente de você que na primeira oportunidade se entregou para o Kallik! - Hanna gargalhou debochada e isso me irritou ainda mais. - Pelo menos eu assumo o que eu faço, melhor aparecer beijando ele em público do que aparecer apenas com a mão na cintura e a foder ocultamente, agora se você já terminou, pode por favor ir embora? - Você
Estávamos em uma sala particular, e eu rodava de um lado para outro sem esconder o quanto estava incomodado com toda aquela situação. Ser convocado por eles não podia significar coisa boa, nunca significava. - Então Kallik, você está dentro ou não? - Eu conhecia esse tipo de gente, estar dentro era estar vivo, estar fora era estar morto, agora que eu sabia todo o plano deles, eu não poderia simplesmente recusar e seguir normalmente. - Ainda não entendi muito bem porque precisam de mim! - Falei mantendo a postura, esse pessoal podiam ser assustadores quando queriam. - É simples loirinho, você vai ficar com a parte fácil que é seduzir a esquisitona da Hanna e a Vayola ficará responsável por fazer o mesmo com Allan. - Isso é doentio, porque acha que eu faria isso só por sua vingança boba? Hanna não tem culpa da mãe dela ter roubado seu marido. - Por mais que eu me visse num be
Abri meus olhos porém minhas pálpebras pareciam secas e doeu muito me obrigando a fechá-los. Pisquei algumas vezes buscando lágrimas para molhá-los e quando finalmente elas apareceram eu consegui abri-los sem doer tanto. Olhei ao redor e logo notei se tratar de um leito de hospital, eu tinha uma bolsa de sangue sendo infundida em mim, e vários aparelhos de monitorização, porém não estava entubada como da última vez, talvez seja um bom sinal. Tentei me movimentar e todos os meus membros responderam, um pouco dolorida más estava bem. Senti meu corpo mais leve e de repente o sangramento no meu apartamento se tornou uma lembrança presente e eu mais que de pressa foquei meus olhos em minha barriga, o que me fez gritar em desespero, minha barriga estava murcha, como se eu nunca tivesse ficado grávida e de gêmeos, onde estão meus bebês?! - Hanna, você está com dor? Aí meu Deus o que eu faço? Vou chamar a enfermeira, não saia daí!!! - O