Hanna

Com toda levesa consegui me desvencilhar-se dos braços de Allan e escorregar para fora da cama. Olhei mais uma vez o homem que continuava deitado sobre ela e era impossível não sorrir com a visão. Allan era excepcionalmente lindo, e dormindo sua feição suave lembrava muito as esculturas de um anjo.

Me olhei no banheiro do quarto e ageadeci mentalmente por ter acordado primeiro, meu cabelo estava num emaranhado assustador, tinha marcas de travesseiro no meu rosto e duvido muito se meu hálito não seria o suficiente para assustar até os urubus.

Depois de muito tempo, me olhei mais uma vez no espelho e já estava apresentável. Cabelos e dentes devidamente escovados, rosto alinhado, eu já não assustaria tanto mais.

Não sei se demorei o bastante, ou se Allan, assim como eu só estava esperando uma oportunidade de sair daquela situação sem ser notado, mas assim que voltei para o quarto a cama já estava vazia. Senti uma pontada de decepção, mas o
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