Estudo espartano

Depois de conversar com Felipe um pouco mais, acabei pedindo um favor a ele. Iria facilitar bastante a vida de todos dessa forma. Acabei voltando para sala. Tinha deixado minha bolsa lá. Encontrei Sheila na cadeira chorando. Acho que as coisas deram muito errado nesse estudo desses dois seres estranhos.

— Licença, você está em cima da minha bolsa. — Falei para Sheila que me olhou totalmente descabelada e com lágrimas nos olhos.

— Contemple meu total desespero. Acabei de descobrir que sou uma porta. Não tem forma alguma de compreender o que ele está explicando. Não sei mais o que fazer, não pensei que fosse tão burra. Tudo que Danilo fala entra por um ouvido e sai por outro. Parece algodão doce na água, desmancha. Nada parece se fixar na minha cabeça oca. O tempo está acabando, se continuar nesse ritmo, não tem como conseguir passar. Definitivamente, não tem esperança nenhuma para mim. — Sheila disse com o maior drama que conseguiu.

— Quanto drama. Sabe que a única função social nossa
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