303. Milagre

Cameron

O silêncio no quarto de hospital era cortante, quase cruel. Eu estava sentada ao lado de Riuk, segurando sua mão, tentando ao máximo não deixar o pânico me consumir. A respiração dele era baixa, controlada pela máquina que o mantinha vivo, e o leve movimento de seu peito era a única prova de que ele ainda estava aqui, ainda lutando.

Dentro de mim, a oração à Deusa era uma súplica silenciosa, repetida tantas vezes que as palavras já não faziam sentido. "Por favor... traga-o de volta para mim. Não me deixe perdê-lo. Não deixe que a magia maligna de Sarah o leve embora." Eu estava apavorada com a ideia de que Riuk nunca mais acordasse, de que aquela maldição o tivesse corrompido de um jeito que nem mesmo a Deusa pudesse desfazer. A ideia de nunca mais ver os olhos dele se abrindo, de nunca mais ouvir sua voz, me

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