311. Não posso perdê-la

Ragnar

O cheiro de sangue ainda impregnava o ar, e isso me enfurecia tanto quanto me aterrorizava. Mesmo depois do médico chegar e começar a examinar Cameron, meu corpo inteiro estava em estado de alerta, o lobo dentro de mim à beira de perder o controle. Ela estava deitada na cama, pálida, os olhos cheios de medo, mas tentando disfarçar para não me preocupar ainda mais. Eu conhecia aquele olhar. Era o mesmo que ela usava quando tentava proteger os meninos de algo que ela sabia que os machucaria.

O médico levantou os olhos do ultrassom portátil que estava usando e soltou um suspiro curto. “Parece que estamos lidando com vasos sanguíneos sensíveis. Isso pode ser comum em algumas gravidezes, especialmente com qualquer tipo de estimulação, mesmo que não tenha havido penetração.” Ele me olhou diretamente, a voz baixa, mas firme. “Mas q

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