141. Conexão mental
Cameron

Assim que o carro parou na frente da casa de Ben, Ragnar desligou o motor, mas não soltou o volante. Seus dedos apertavam o couro com força, os nós dos dedos brancos. Ele continuava tenso, e parecia que nada do que eu dissesse seria capaz de acalmá-lo. O silêncio no carro era pesado, carregado de sentimentos e pensamentos não ditos.

Finalmente, ele se virou para mim, seus olhos fixos nos meus. Ele estendeu a mão, alisando meu rosto com um carinho silencioso, mas não disse uma palavra. O toque era suave, mas a tensão por trás dele era palpável, quase como se ele estivesse lutando contra algo dentro de si. Antes que eu pudesse responder ao seu gesto, ele saiu do carro, me deixando ali, imersa em um turbilhão de pensamentos.

Eu respirei fundo, tentando reorganizar as emoções que se atropelavam dentro de mim. Finalmente, saí do carro e entrei na casa, movendo-me automaticamente em direção ao quarto que dividíamos. Mas ao abrir a porta, ele não estava lá. A ausência dele no lugar on
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