Mundo de ficçãoIniciar sessão
Cameron
As palavras de Ragnar ressoavam na minha mente, cada sílaba ecoando como um trovão. Ele disse que estava apaixonado por mim. Mas, por mais que eu quisesse acreditar, havia uma parte de mim que resistia, que temia que fosse apenas uma reação ao que estávamos passando. Será que era real? Será
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141. Conexão mental
CameronAssim que o carro parou na frente da casa de Ben, Ragnar desligou o motor, mas não soltou o volante. Seus dedos apertavam o couro com força, os nós dos dedos brancos. Ele continuava tenso, e parecia que nada do que eu dissesse seria capaz de acalmá-lo. O silêncio no carro era pesado, carregado de sentimentos e pensamentos não ditos.Finalmente, ele se virou para mim, seus olhos fixos nos meus. Ele estendeu a mão, alisando meu rosto com um carinho silencioso, mas não disse uma palavra. O toque era suave, mas a tensão por trás dele era palpável, quase como se ele estivesse lutando contra algo dentro de si. Antes que eu pudesse responder ao seu gesto, ele saiu do carro, me deixando ali, imersa em um turbilhão de pensamentos.Eu respirei fundo, tentando reorganizar as emoções que se atropelavam dentro de mim. Finalmente, saí do carro e entrei na casa, movendo-me automaticamente em direção ao quarto que dividíamos. Mas ao abrir a porta, ele não estava lá. A ausência dele no lugar on
142. Perdemos a hora
RagnarAcordei com um impacto suave, mas inesperado, sobre o meu corpo. Pisquei, tentando entender o que estava acontecendo, apenas para ver Eron se jogando sobre nós na cama, com um sorriso travesso no rosto. "Pai, já está tudo pronto para voltarmos para casa! O Gabriel mandou eu vir acordar vocês," ele disse, animado
143. Fotos
CameronEu segui o funcionário da casa, meu coração já acelerado enquanto ele me entregava um envelope. Agradeci brevemente, sentindo o peso do papel em minhas mãos como se fosse uma pedra. A ansiedade começou a tomar conta de mim, misturada com um medo profundo do que poderia estar dentro daquele envelo
144. Tensão no almoço
RagnarA raiva fervia em meu peito, um calor insuportável que ameaçava transbordar a qualquer momento. A audácia de Tayrus ao tirar aquelas fotos, invadindo nosso momento mais íntimo, ultrapassou todos os limites. Era como se ele estivesse me desafiando, tentando ver até onde podia ir antes que eu perdesse o controle. Bem, ele conseguiu. Se eu não estava me impondo o suficiente antes, agora ele veria exatamente com quem estava lidando.Ver Cameron quebrada e assustada daquele jeito me destruiu por dentro. Ela, minha Luna, reduzida a lágrimas por causa de um lobo que não passava de um verme. Tayrus a manipulou por muito tempo, mas agora eu mostraria a ele quem era o verdadeiro companheiro dela. Eu acabaria com qualquer um que tentasse intimidá-la, que ousasse tocar naquilo que era meu.Respirei fundo, tentando manter o controle da minha fúria. Eu precisava ser forte por ela. Precisava ser a roc
145. Despedida
CameronAinda estava tensa, a vergonha das fotos queimando em minha mente como um fogo que não queria se apagar. Cada vez que pensava na possibilidade de alguém mais ver aquelas imagens, meu estômago se revirava. Mas Ragnar... Ele parecia lidar com a situação com uma calma quase sobre-humana, como se nada pudess
146 - Soluções
RagnarAssim que pousamos em Denver, senti a tensão crescer em meu peito. A sensação de estar em casa deveria trazer algum alívio, mas tudo que eu sentia era uma fúria contida, uma necessidade desesperada de proteger aqueles que amo. Dei instruções rápidas, mandando Cameron e Eron para casa
147. Obsessão
TayrusAs fotos estavam espalhadas sobre a mesa, as imagens capturando cada detalhe do encontro entre Cameron e aquele lobo maldito. Meu sangue fervia de ódio enquanto observava a cena se desenrolar repetidamente em minha mente. Cameron, que sempre me rejeitara, que sempre dissera que só se entregaria a mim quando fôssemos companheiros, estav
148. Um fio de esperança
CameronEu senti meu coração palpitar enquanto olhava para a janela do quarto, o céu já começando a se pintar com tons de laranja do entardecer. Ragnar tinha saído para resolver assuntos que, embora eu quisesse, não me envolviam diretamente. Seu lado controlador estava no nível máximo, e durante todo o voo eu percebi o quanto ele tentava esconder a fúria que estava prestes a emergir. A proximidade de Tayrus, e a vantagem que ele parecia ter ganho sobre nós, enchia meu peito de uma mistura tumultuada de desespero e raiva.Não consegui ficar parada. Movida por um impulso que eu mesma não entendia completamente, corri para a cômoda, peguei meu celular e disquei o número da Sweet, a hacker que trabalhava para o meu irmão no Sul. Ela era quase uma estranha para mim, apenas conhecida através de conversas rápidas e informaç&otil