ContinuaçãoPequenos e arrastados gemidos escapavam de seus lábios enquanto ela devorava minha boca em um beijo delirante e ousado. Melissa mordia meu lábio inferior enquanto suas mãos deslizavam, acariciando meu membro com uma intensidade que me deixava ainda mais louco.— Eu vou te chupar inteira. — Minha voz saiu grave e carregada de desejo. Levantei-me, abrindo suas pernas com firmeza. Um gemido alto escapou dela, seguido de um sorriso malicioso que me deixou ainda mais fascinado. Comecei a traçar um caminho de beijos, explorando seus seios, descendo lentamente por sua barriga até alcançar o centro de sua feminilidade. Lancei-lhe um olhar carregado de malícia antes de prosseguir. Ela estava ofegante, e seu corpo reagia a cada toque meu.Passei a língua suavemente em seu centro, arrancando um arrepio imediato dela. Melissa agarrou a cabeceira da cama, tentando se segurar enquanto eu usava os dedos para criar movimentos circulares delicados. Ela estava tão excitada que seu clitóris
HenryNossa tarde terminou com um bom sono após horas namorando. Sentir o corpo quente de Melissa junto ao meu faz com que eu queira tê-la assim a todo instante. Fiquei alguns minutos velando seu sono, absorvendo a realidade de que isso era mesmo real. Sim, ela está aqui, nos meus braços, deitada em meu peito. Há um tempo, achei que isso fosse impossível de acontecer. E seria, se eu tivesse continuado o mesmo idiota de antes. Jamais teria uma nova chance com ela sendo aquele otário.Acariciei seu rosto com cuidado, depositei beijos cheios de carinho em seus lábios enquanto ela dormia tranquila. Melissa parecia exausta, e fazia sentido, já que havia acordado cedo. Enquanto a observava, admirando sua beleza, minha mente vagava pelo futuro. Os planos que tenho com ela não cabem em uma única vida. Seriam necessárias três, talvez mais, para realizar tudo o que desejo ao seu lado: filhos, viagens, momentos felizes. É isso o que quero para nós.Ela se virou para o lado, e eu a abracei, senti
ContinuaçãoDesci rápido, agora vestido decentemente.— Oi, Cristal. Oi, Rose. — Cumprimentei ambas com um beijo no rosto, mas a preocupação já estava estampada no meu semblante. Fiquei ao lado de Melissa, toquei levemente em seu ombro, mas ela se virou rapidamente, indo para a cozinha.— Vou fazer um café, fiquem à vontade. — Disse, sem olhar para trás. Sua postura me deixou inquieto. Tenho certeza de que ela se incomodou com a presença delas, ou será que fiz algo de errado?Caralho, não, agora não. Nada pode atrapalhar a nossa reaproximação.— Sentem-se. — Tentei soar tranquilo, mas minha mente estava a mil. — Aconteceu alguma coisa? — Perguntei, analisando o semblante delas. Rose olhou para Cristal com um ar tímido, visivelmente sem graça, o que me deixou ainda mais confuso. Rose sempre foi mais calada, mas Cristal estava tranquila, até sorridente. O que está acontecendo?— Não aconteceu nada, Henry. Viemos ver como você estava. Ficamos preocupadas, depois daquele episódio não tive
ElisângelaA alegria da minha vida é passar o dia assim, com minha neta. Ela é a luz da minha casa e, se dependesse de mim, seria sempre assim. Mas sei que, enquanto eu e a mãe dela não nos entendermos, será impossível tê-la por perto com mais frequência. Não vou negar: sinto muita falta desse convívio. Nunca tive a oportunidade de estar tão próxima da minha neta, e isso também me faz sentir saudade do meu filho. Sempre fiz tudo pelos meus filhos e jamais imaginei que teria minha neta tão distante de mim. Meus filhos são a minha vida, e isso inclui minha neta. Por eles, ainda hoje, faço tudo.Para minha felicidade, Bárbara me ouviu desta vez e trouxe Mia para me ver. Ela veio acompanhada da babá, mas não tenho do que reclamar. A babá é uma mulher muito discreta, quase não se percebe sua presença. Mesmo assim, vejo o quanto minha neta é apegada a ela. Foi um custo tirá-la de seus braços quando chegaram, mas, com carinho e paciência, consegui. Mia é minha pequena princesa, e por ela ten
Continuação ElisângelaRenata se sentou à minha frente. À primeira vista, parecia tranquila, mas suas palavras deixaram claro que algo estava fora do lugar. Conheço Renata há muitos anos, assim como sua família. Na verdade, nossas famílias têm laços antigos, e eu convivi com sua mãe por muito tempo. Sou sua madrinha de batismo e sempre tive um carinho especial por ela, tanto que a idealizei como minha nora. Mas agora percebo que isso foi mais um dos muitos erros que cometi. Precisava ser cautelosa, descobrir o que estava acontecendo e entender até onde essa história iria.— Você e o Henry andam se encontrando, Renata? — Perguntei, tentando manter o tom neutro. Ela apenas sorriu, confusa.— Por que a pergunta, madrinha? Não entendi. — Respondeu, esboçando uma tranquilidade que parecia ensaiada demais.— Pelo jeito que falou sobre ser madrasta da minha neta, fiquei sem entender. Não vejo propósito nisso se vocês não têm nada e nem andam se encontrando. — Tentei ser razoável, mas estava
RenataAinda não desisti do que quero, e quero mais do que tudo ter o Henry. Preciso tê-lo. Ele é meu e sempre foi. Como já disse antes, não abro mão do que é meu.Conversei com minha mãe, e, como sempre, ela tentou me convencer a deixá-lo em paz. Minha mãe é o tipo de mulher fraca — é ruim dizer isso, mas é a verdade. Ela acredita que o Henry já tem uma família e que eu estou desfazendo algo ao dizer que vou me casar com ele. Mas o que tem demais nisso? Qual o problema em ele se casar novamente e construir uma nova família comigo? Às vezes, me pergunto se não errei ao não engravidar dele quando tive a chance. Se tivesse feito isso, hoje eu estaria em uma posição muito melhor, já que sei que ele jamais abandonaria um filho.De tanto minha mãe insistir, acabei prometendo que deixaria o Henry em paz. Mas sabemos que não cumprirei essa promessa. Fiz isso apenas para acalmá-la, afinal, ela conhece a família dele há anos e teme causar algum mal-estar. No entanto, como dizem, o mal já está
MelissaMeu coração parece bambo nas pernas, como se isso fosse possível. Nunca imaginei que pudesse amar Henry mais do que já o amava, mas, surpreendentemente, meus sentimentos só crescem. Pensei que fosse impossível, mas agora é diferente. Estamos mais maduros, e vejo isso como uma oportunidade de lidar melhor com tudo o que passamos. Precisamos, no mínimo, encontrar paz para criar Mia, juntos ou não.É aquela sensação estranha: quero ele por perto, mas, ao mesmo tempo, sinto que precisamos ir devagar. Que boba eu sou. Mesmo sabendo que ele está aqui, que ficará por alguns dias, quero cuidar de nós, dos nossos sentimentos, para não nos machucarmos mais. Porém, há um lado meu que só pensa em agarrá-lo, arrancar suas roupas e me perder nele. Meu cérebro prega prudência, mas meu coração segue o embalo das chamas que ele reacende em mim.Eu estava na cozinha quando ele entrou e me abraçou por trás. São nesses momentos que meu coração toma as rédeas, ignorando qualquer resquício de coerê
Henry me ergueu e me sentou novamente sobre a mesa. Minha mão foi instintivamente até seu pau, e me levantei, decidida. Dei a volta em torno dele, sentindo seu olhar acompanhar cada movimento meu. Ele me abraçou por trás, seu membro pressionando contra meu bumbum, mas eu me virei para encará-lo. Com um movimento rápido, puxei uma cadeira, fazendo-o sentar.Retirei sua camisa com agilidade e me posicionei em seu colo, de frente para ele, as pernas abertas. Mas não deixei que ele me invadisse. Apenas rebolava em cima dele, provocando-o enquanto capturava seus lábios em um beijo quente e cheio de desejo.Deixei seus lábios e comecei a traçar um caminho pelo seu pescoço, minhas mãos deslizando por seu peito, apertando sua pele com firmeza. Desci de seu colo, ajoelhando-me diante dele. Seus olhos me encaravam com malícia pura.— Ajoelhou, tem que rezar, amor. — Ele disse com aquele tom cheio de safadeza que me tirava o juízo. Adoro tudo nele, mas essa malícia é, sem dúvida, a parte que mai