— Arg… ahhh, Henry, continua, me fode, safad0, delicioso, eu sou sua, só sua. — Sussurrei entre os beijos, olhando nos olhos dele. Sua satisfação transparecia no sorriso confiante enquanto agarrava minha cintura, intensificando suas investidas e me levando à loucura.— Minha. Só minha, delícia, safada. — Ele murmurou, arrastando as palavras, enquanto sentia o calor de seu líquido quente me preencher. Naquele instante de pura conexão, ele capturou meus lábios em um beijo que arrancou meus últimos suspiros. Em seguida, me tirou da mesa, sentando-se na cadeira e me puxando para seu colo.— Você é minha… entendeu? — Disse, com aquele tom provocativo que me fazia sorrir.— Ciumento. Nunca te dei motivos para isso. — Respondi, brincando, embora soubesse o quanto ele era possessivo.— Você é linda demais, perfeita demais. Não sabe o quanto, amor. Tenho ciúmes até do vento que te toca. — Disse ele, beijando meus lábios. Sua intensidade fazia minha intimidade ainda latejar. — Não sabe o quanto
RicardoVoltando para casa, minha mente estava cheia de pensamentos. Não sei onde Eduardo anda se metendo ultimamente. Ele é adulto, sim, mas sinto-me responsável por ele, especialmente porque nossa mãe não mora na cidade. Fui eu quem trouxe Eduardo para morar comigo, acreditando que isso o tornaria mais responsável. Afinal, nossa mãe passa a mão na cabeça dele demais. Ele não trabalhava, vivia na farra e sempre arrumava problemas. Eduardo tem o sangue quente, e minha mãe não conseguia controlá-lo. A solução foi trazê-lo para cá, garantindo que ela pudesse trabalhar em paz, sem o medo constante de receber visitas inesperadas da polícia ou de gente querendo acertar contas. Meu irmão é briguento demais, e isso já causou complicações suficientes.Hoje acordei tarde, quase uma da tarde. Dormi a manhã inteira, graças à dona Bárbara. É engraçado: por mais que ela me tire do sério, não consigo sentir raiva dela. Mas vou te contar, ontem à noite cheguei perto. Fiquei maluco de raiva e vontade
RicardoFui até a casa da mãe do Henry. Ontem, havíamos combinado uma reunião, já que ela queria conversar comigo. No entanto, não consegui chegar no horário combinado, porque Bárbara me fez dormir tardiamente. Ela é uma peça, isso é fato. Hoje mesmo, me mandou mensagem perguntando se eu ainda estava com raiva pelo que ela aprontou ontem. Deixei claro que não fiquei irritado, foi só um incômodo momentâneo, nada que prejudique nossa amizade. Mas vou te contar, decidi que não saio mais com Bárbara para beber. Ela é louca demais, e eu, ingenuamente, pensando que conseguiria contê-la na bebedeira.Voltando ao assunto, Elisângela havia me pedido para encontrá-la em sua casa. Pelo tom de voz, parecia tranquila. Isso me chamou atenção, porque muitas vezes ela me liga irritada com Henry, pedindo ajuda para que o filho a escute mais. Faz um bom tempo que não recebo ligações assim. Estranho, considerando como ela surtou com a saída de Henry da empresa.Odeio ter que ouvir Elisângela maldizer o
MelissaNão demorou muito para Bárbara chegar, trazendo minha pequena princesa, que adora um carro e chegou dormindo profundamente. Peguei-a do bebê conforto e a levei para o quarto enquanto Dora, visivelmente exausta, também merecia um descanso. Sugeri que ela tirasse um tempo para si, talvez saísse para encontrar as amigas que fez por aqui. Deixei claro que ela estava livre para fazer o que quisesse, já que eu não planejava sair de casa hoje. Afinal, já era tardinha, quase anoitecendo. Aproveitei a oportunidade para liberá-la de suas responsabilidades amanhã. Ela precisa de tempo para si mesma, para viver sua vida, por mais que adore cuidar de Mia e, honestamente, de todos nesta casa. Dora é uma pessoa especial em nossas vidas, e sempre tento lembrá-la disso.Depois que Dora foi para o quarto, Bárbara, que já estava prestando atenção demais em nós, começou a tagarelar, como sempre.— Estão com uma carinha melhor. Será que a enfermeira que arrumei para você é boa, maninho? — Disse, c
Continuação— É meio sem noção, irmão. Espero que não se aborreça, mas... ela quer que eu namore a Bárbara! — Ricardo falou direto, esboçando um sorriso meio sem jeito. Será que ouvi isso mesmo? Olhei para ele, que agora parecia sério, como se estivesse esperando minha reação. E a pergunta que me veio à mente foi: por que minha mãe inventaria isso?— Como assim? Ela quer fazer com a Bárbara o mesmo que fazia comigo e a Renata? — Perguntei, pensativo, mas percebi que falei demais. Afinal, Ricardo não tem nada a ver com a loucura da Renata. Ele é o oposto dela: responsável, sensato. Tratei logo de me corrigir. — Irmão, não me leve a mal. Não estou te comparando à Renata, só... é que a Bárbara nunca namorou sério, e minha mãe adora controlar tudo.— É justamente por isso que ela acha que seria uma boa ideia. Mas sempre soube que você é ciumento com a sua irmã. — Ricardo disse, me encarando.— Já falou com a Bárbara sobre isso? — Perguntei, curioso. Ele balançou a cabeça em negativa imedi
RicardoConversei com o Henry e fiquei surpreso ao ver que ele não criou caso sobre o que sua mãe me pediu. Sempre tratei a Bárbara com respeito, diferente do Marcelo, que deixava claras suas intenções nada discretas com ela. Talvez por isso Henry tenha sempre exigido respeito, deixando claro que amigo dele não deveria se envolver com a irmã. Por consideração a ele, levei isso a sério, mesmo que a Bárbara tenha despertado algo em mim. Ela é simplesmente irresistível: linda, divertida, boca suja, e dona de um jeito ousado que parece deixar tudo mais leve.Agora que o Henry me deu sua "benção," sinto que é hora de conversar com a Bárbara. Não para pedir que ela namore comigo, mas para ser sincero sobre o pedido da dona Elisângela. Não quero esconder nada dela. Sei que, se ela descobrir sozinha, isso pode acabar com a confiança que sempre tivemos. Mas, confesso, a ideia de como trazer isso à tona me deixa inquieto.Quando ela saiu pela porta, algo estranho aconteceu. Senti como se estive
CONTINUAÇÃOChegamos ao restaurante e nos sentamos.— O que você quer comer? — perguntei enquanto ela examinava o cardápio.— Não sei, talvez algo mais leve... De bebida, quero cerveja. — Ela respondeu com um sorriso, mas logo me apressei em negar.— Nem pense nisso. Bárbara, você precisa aprender a se alimentar direito. — Disse, tentando ser firme, mas sem soar autoritário. Ela me olhou surpresa, arqueando uma sobrancelha, mas não contestou. Eu só espero que ela não ache que estou querendo mandar nela. Uma coisa é certa: Elisângela não exagerou quando disse que Bárbara é irresponsável. Ela é divertida, leve e tem um carisma incomparável, mas, às vezes, parece não ter juízo nenhum.A garçonete se aproximou da mesa, o sorriso dela era tão vibrante que parecia que estávamos em um comercial de dentes perfeitos. — Olá, boa noite. — Disse, educadamente, enquanto ela parecia estar em outro universo, me olhando fixamente.— Boa noite. — Respondi, mantendo o tom cordial. — Pode nos trazer ess
— Bárbara, te admiro muito, gosto de você, mas não duvide da minha idoneidade, porque, se duvidar, quem vai deixar de falar com você sou eu. — Fui direto. Não admito que questionem meu caráter, ainda mais quando estou tentando ajudar. Porra, ser tachado de interesseiro? Isso, não!— Desculpa, Ricardo, mas convenhamos que ninguém faz algo assim sem ter algum motivo por trás.— Eu faço, Bárbara. Não quero nada em troca. Só queria ajudar você e o Henry a viverem melhor. Caralh0, você me conhece! Como pode pensar que estou buscando algum interesse? — Ela abaixou a cabeça, parecendo envergonhada. — Você sabe muito bem que eu não preciso disso.— Nossa, fui rude… Me desculpa, Ricardo. Achei que fosse algo que a dona controladora tivesse armado.— Bárbara, por um lado, sua mãe tem razão. Você não tem responsabilidade com nada. É inconsequente, e é claro que ela tem medo. Ela é sua mãe, caramba! Precisa começar a ter responsabilidade para não sofrer as consequências mais tarde. Não existe out