48. Capitulo

Continuação

— Cale essa boca imunda… e não ouse tocar no nome da minha filha! — Gritei, apontando um dedo para ela enquanto tentava controlar meu ímpeto. — Você usa essa porcaria de feminilidade como arma, atacando e manipulando as pessoas como fez com o porteiro do meu prédio. Mas comigo isso não cola, entendeu? — Dei um passo para trás, tentando criar distância antes que fizesse algo que me arrependesse.

Ela cruzou os braços e me encarou com deboche, inclinando levemente a cabeça.

— Não te reconheço mais, Renata. — Minha voz saiu mais baixa, mas ainda carregada de indignação. — Eu tentei, de verdade, manter um convívio civilizado com você. Mas está claro que você perdeu qualquer senso de razão. Pare com isso. Pare de invadir minha vida, meu prédio, meus espaços… Pare!

Renata estreitou os olhos e, com uma expressão que misturava orgulho e arrogância, respondeu:

— É simples, Henry. Basta você voltar pra mim, e todos os seus problemas desaparecem.

Eu ri novamente, dessa vez um riso inc
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