Ao ouvir as palavras de Cláudio, fiquei surpresa e olhei para Daniel, mas não fiz nenhuma pergunta na frente de Cláudio.Daniel, com uma atitude tranquila, respondeu: — Não há pressa, estou procurando a oportunidade certa! Mas quero primeiro fazer uma viagem ao país Y.Os olhos de Cláudio se estreitaram momentaneamente, ele me lançou um olhar rápido, então voltou a olhar para Daniel com calma: — Você quer dizer que vai primeiro investigar a fundo a família Dias?— Sim, afinal, a família Dias está envolvida com pessoas que não deveriam estar lá. Preciso ir ver eles! — Daniel falou com um tom significativo.Eu entendia o que Daniel queria dizer, já que a família Dias tinha uma relação direta comigo.E a pessoa que ele mencionou, que não deveria estar lá, era a minha substituta.— Está bem! — Cláudio assentiu e colocou os talheres para baixo.Daniel também pegou um guardanapo e limpou os cantos da boca: — Além disso, tenho um negócio para discutir com a família Dias.Cláudio pareceu nã
Eu pensei por um momento antes de responder: — Eu não sou a favor da fusão, pelo menos não agora. — Qual é o motivo? — Daniel perguntou, com seriedade. Eu expus minhas ideias e razões com confiança. Ele me olhou com um sorriso satisfeito, me puxou para perto e deu um beijo na minha testa, claramente contente. — Estávamos de acordo! Você está certa, ainda não é o momento para a fusão. A DX, embora tenha aberto portas, ainda precisava de casos de sucesso para sustentar a Viva. E a base da Viva também não é adequada para se integrar à DX, ainda precisa ser mais discreta. Portanto, realmente não é o momento para a fusão. Suas palavras deixaram claro que a Viva tinha, de fato, uma base sólida apoiada por Daniel, que devia ter investido muitos recursos e conexões sem que eu percebesse. — E, no futuro, não é necessário que haja uma fusão. Cada uma pode se desenvolver e se complementar de maneira diferente. Mesmo que tenha conexões, será de outra forma, por meio de parcerias. A V
Daniel olhou para mim, vendo minha expressão teimosa, e finalmente abriu um sorriso carinhoso, dizendo com carinho:— Você pode decidir o que quiser, eu respeito sua decisão!— Mas tem que ver o que está em jogo. Se eu cometer um erro, mesmo que seja na direção errada, você também precisa intervir e explicar, eu não sou irracional. Não é só para você me mimar. Se minha decisão estiver errada, o que faremos?Ele, satisfeito, perguntou com um tom brincalhão:— Você também sabe que eu te mimo!Eu o olhei com firmeza:— Daniel, estou falando de assuntos sérios, não fique fazendo piadas! Não sou uma tola, eu sei o quanto você se importa comigo!Ele imediatamente assumiu uma expressão mais séria, mas com um olhar ainda carinhoso.— Sua opinião é sempre válida! Mesmo que esteja errada, faremos, e se necessário, começaremos de novo!— Mas algumas coisas não podem ser recomeçadas! — Eu insisti teimosamente com meus princípios.Ele sorriu e me puxou para seu abraço, dizendo:— Você é muito intel
Sophia continuou:— A XY já não é mais a Empresa de Cerâmica XY, e a DX também não é mais a mesma DX de antes! A atual XY pode prejudicar a imagem de alta qualidade da nossa DX!Eu sorri e disse:— Depois que você saiu, eles ficaram sem alguém para tocar as coisas, como poderiam não sofrer? Acho que tenho um bom olho para talentos! O que eles têm hoje é resultado do buraco que cavaram para si mesmos.Sophia balançou a cabeça, dizendo:— Isso não tem muito a ver com a minha presença ou ausência. O problema é que eles têm grandes falhas de gestão e, com a participação da esposa do dono, a situação da empresa caiu rapidamente. Segundo o que eu sei, houve mais alguns problemas de qualidade, então a reputação no setor está extremamente ruim.Eu sabia que isso era uma forma de modéstia da parte de Sophia, qualquer pessoa com um mínimo de inteligência podia perceber que, após a saída de Sophia da Empresa de Cerâmica XY, eles enfrentaram problemas significativos.Depois de contratar Sophia, is
Quando ele ouviu minha pergunta, seu sorriso sumiu. Ele balançou a cabeça de leve, meio sem jeito:— Luiza, foi mal... não queria te desapontar! Eu vim aqui justamente porque sabia que você ia ficar ansiosa. Fui pra Cidade G dessa vez, mas o tempo foi apertado e não tinha nenhuma pista dela. Então, tive que começar do zero.— Te dei trabalho demais! Fiquei um pouco desanimada.— Para com isso, a gente é colega, né! — Respondeu Vinícius, tentando me tranquilizar.— Eu fui direto nas quatro escolas da cidade, e, olha só, na primeira já encontrei informações sobre ela. Consegui só o básico, afinal, faz tempo que ela saiu de lá. Ninguém ouve falar da Mônica há anos!Ele balançou a cabeça outra vez:— Mas, sei lá, tô achando que a coisa não tá muito boa.Olhei surpresa e perguntei:— Como assim “não tá muito boa”?Vinícius ajeitou a postura:— Falei com a recepcionista do hotel, e o endereço que eles tinham era num bairro de famílias ricas. O pessoal lá tem grana, então parece que a situaç
Eu fiquei pensando no que o Vinícius falou e realmente parecia estranho.— Vai te dar trabalho, né! — Disse eu, meio sem graça.— Foi falta de tempo dessa vez, e eu também sabia que você ia ficar ansiosa esperando notícias. Não queria que pensasse que eu não tava fazendo nada, então vim logo te ver! — Vinícius deu um sorriso meio sem jeito.Eu também sorri e respondi rápido: — Isso mesmo! A gente é amigo de longa data, estudou junto em Cidade J. Olha como a gente ficou distante... Se eu não tivesse esbarrado na Rita, como teria achado vocês?— Na verdade, a gente também ficou sabendo um pouco sobre você esses tempos, mas... — Hesitou Vinícius um pouco.— É normal! O lance com o Vitor deu o que falar pela cidade toda. — Dei um sorriso meio sem graça.Pra não continuar falando sobre o Vitor, mudei de assunto: — Pelo que você disse, realmente o caso da Mônica tá esquisito.— Mas pelo menos achamos o endereço dela. Mais cedo ou mais tarde a gente vai saber o que tá acontecendo. Fica tr
— Luiza, dá pra ver que você tá falando de coração. Por isso que a gente insiste em te chamar pra sair! Não importa onde vamos ou quanto custa. Mesmo que a gente te leve pra comer num food truck, você não vai olhar a gente de cima! Esse é o jeito que a gente te conhece! — Falou Vinícius, um pouco emocionado.— Claro que não! Vocês já esqueceram de como eu tava quando comecei meu negócio? Hoje em dia, o mercado é assim: a gente tem que falar bonito, sorrir e se curvar pra conseguir qualquer coisa. Quem disse que eu desprezo alguém? — Respondi, bem à vontade, até porque a sinceridade do Vinícius me agradava.— A gente nunca se enganou com você! Sempre soubemos que você é direta, fala a verdade e faz o que tem que ser feito. E é isso que faz a gente te admirar! Na nossa turma, você sempre foi como uma deusa pra gente! — Ele afirmou com convicção.Dei um sorriso satisfeito:— Sério?— Sim! Uma pena o que aconteceu entre você e o Vitor... Se não tivesse acabado assim, ia ser ótimo ver vocês
— Só de não ser igual à Rita já tá bom! — Comentei, soltando um sorriso meio preocupado. — Você nem imagina! Esses dias ela tem me cercado lá em baixo do prédio, não faço ideia do que ela quer.— Essa Rita é mesmo difícil de lidar, hein? Melhor manter distância. Quando ela cisma com alguém, é dor de cabeça na certa! — Disse Vinícius, levantando-se. — Luiza, vou indo. Quando você voltar, me liga. Dessa vez eu organizo tudo! Fica tranquila, só vai ter gente de confiança.— Já vai mesmo? — Perguntei, levantando meio a contragosto.— Quando você voltar, a gente conversa direito. Não vou tomar mais o seu tempo de trabalho agora. — Disse ele, decidido.Eu o acompanhei até a porta do elevador e combinamos de nos ver de novo quando eu voltasse de Cidade A.Vinícius realmente parecia ser uma pessoa objetiva, focada no que fazia, sem perder tempo com enrolação. Além disso, sabia ser discreto.Depois que ele se foi, chamei Amanda para perguntar sobre a visita de Rita de manhã.Amanda me contou qu