Capítulo 367 O medo do confinamento
Presa dentro do carro, segurei desesperadamente o banco do motorista para manter o equilíbrio e evitar cair. Um desespero sem fim me atingiu.

No momento em que o carro estava prestes a capotar, ele subitamente voltou à sua posição original com um estrondo, o retorno repentino e vibrante me fez sentir uma dor aguda nos pés, uma dor lancinante que me fez ver estrelas, zumbidos nos ouvidos, respirei fundo, instintivamente abraçando minhas pernas.

Não sabia o que aconteceria no próximo segundo? Só tinha um pensamento, não queria morrer dentro do carro.

Ouvi alguém gritando loucamente:

- Luiza! Parem todos vocês. Luiza!

Naquele momento, soube que era a voz de Mateus, desesperadamente gritei:

- Não volte! Vá embora!

Nesse momento, senti que havia caos lá fora, como se duas gangues estivessem brigando, o carro estava sendo constantemente sacudido, mas não estava mais capotando.

Protegendo minhas pernas, me encolhi em um canto, rezando para que essa tragédia terminasse logo.

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