As ações de Bruna deixaram as pessoas ao redor, que estavam paradas observando a confusão, assustadas. Afinal, ela ainda segurava o bebê nos braços, sua atitude descuidada fez com que todos sentissem um calafrio de nervosismo.O bebê parecia ter uma resistência incrível, pois não chorava apesar de todo o barulho, apenas fazia beicinho.Enquanto isso, Joyce, ao seu lado, não fez nada para impedir sua mãe e apenas observou a cena com uma expressão de satisfação.Ao ver isso, Mateus rapidamente me puxou para trás dele e gritou com raiva: - Como se atrevem?Seu grito assustador fez Bruna e sua filha pararem imediatamente. Bruna imediatamente parou no lugar, segurando o bebê com uma mão e parecendo prestes a arranhar com a outra.Alguém que observava a cena comentou: - Que loucura! Ficar louca enquanto segura um bebê!- As amantes estão tão ousadas hoje em dia?- Parece que essas duas não são pessoas sérias. Que bagunça! Não dão um bom exemplo para a criança!Ao ouvir essas palavras, Joyc
Depois de bloquear o golpe de Bruna, talvez devido à sua força excessiva, meu movimento fez com que seu corpo girasse descontroladamente por um momento, e o bebê que ela segurava com uma mão escapou voando... As pessoas ao redor soltaram um grito de surpresa: - Ai, meu Deus... O bebê!Eu vi tudo claramente. Quando vi o bebê caindo, agi instintivamente, estendendo a mão. Eu estava tão preocupada que nem pensei se seria capaz de me manter em pé, meu único pensamento era pegar o bebê. No momento em que agarrei o bebê, me forcei a torcer o corpo para o proteger. Acabei batendo com força no chão, um som abafado ecoou quando minha cabeça bateu no chão, vi estrelas e senti uma dor intensa no braço.Segurei firmemente o bebê contra o peito, sentindo dor por todo o corpo. Tudo aconteceu tão rápido que mal pude reagir.Eu ouvi um grito de surpresa tardio de Joyce ao meu lado:- Meu filho! Meu filho!- Luiza! - Mateus foi o primeiro a se ajoelhar diante de mim. - Luiza...Foi só então que o be
Todos estavam concentrados em mim, mas ninguém percebeu que Vinicius ainda estava com um assistente e havia filmado tudo. Então, Vinicius disse a Joyce: - Você achou que poderia sair impune, não é? Me deixe te dizer, sou jornalista e filmei tudo o que aconteceu aqui! Vou mostrar a todos quem vocês realmente são!Todos começaram a dizer: - Sim, exponham elas! Não são apenas feias por fora, são ainda piores por dentro.- Para dar a verdade às pessoas e evitar que essas pessoas se safem, vamos fazer uma entrevista ao vivo! - Vinicius organizou a multidão. Joyce não disse uma palavra e, agarrando Bruna, saiu rapidamente dali. A multidão continuou a as criticar.Mateus disse preocupado: - Vou te levar ao médico! Tente se mover e veja se algo dói.Realmente sentia dor no braço. Com a ajuda de Mateus, movi minhas pernas e percebi que estava tudo bem. Apoiando seu braço, fui acompanhada pela multidão para encontrar um médico.Depois do exame, fiquei frustrada. Estava realmente azarada. Me
Eu o observei, aquele rosto charmoso e gentil, que já havia perdido a inocência e a ingenuidade da juventude, mas ainda mantinha um toque de timidez adolescente. Sabia que ele esperou por muito tempo. Isso me deixou um pouco hesitante em responder, mas não queria magoá-lo. Então, pensei cuidadosamente sobre como eu estava naquela época. Tive que admitir que, quando estava no primeiro ano da universidade, ele cuidava de mim o tempo todo quando eu voltava para casa. Realmente apreciava o cuidado dele, era tão atencioso, mas sempre mantinha uma certa distância, nunca cruzava a linha.Naquela época, só o considerava um amigo da vizinhança.- Talvez... Você tenha razão! Naquela época... Você nunca me deu espaço para sonhar! - Eu disse honestamente.A mão de Mateus apertou com força! Sua expressão estava muito complexa, misturando dor, remorso e ainda havia um pouco de esperança em seus olhos.- E agora? - Mateus desta vez estava corajoso. - Eu farei o meu melhor para proteger você e Ivana,
Eu não sabia qual era o plano dele, muito menos onde eu me encaixava nos planos dele. Com sua habilidade estratégica, minhas preocupações eram realmente desnecessárias. Talvez eu devesse considerar cuidadosamente minha posição.Por que me envolvi em jogos de poder e intrigas, colocando minha vida em risco? Economizar energia para me estabelecer verdadeiramente em um lugar, viver uma vida tranquila, agradar meus pais e garantir a segurança da minha filha, isso sim era uma vida real. Talvez uma vida simples com Mateus fosse a escolha mais adequada. Ele era gentil, estável e respeitoso, conduzindo seus negócios com habilidade e cuidado, avançando constantemente e se estabelecendo firmemente no setor. Não buscava riquezas enormes, apenas uma vida simples e confortável. Talvez esse fosse o meu objetivo.Além disso, eu havia atrasado Mateus por muitos anos, não podia ignorar o que ele tinha feito por mim.Deus me puniria.Enquanto eu estava perdida em meus pensamentos, o telefone tocou. Eu
Sophia inadvertidamente deixou escapar uma informação que me deu uma ideia audaciosa. O fato de Vitor sempre tentar reduzir os custos para aumentar seus lucros era a melhor brecha para o fazer tropeçar. Me lembrei de sempre estar o alertando sobre isso no passado, dizendo para não focar apenas nos lucros, pois a ganância poderia levar a quedas.Me lembrei de Vitor ter rido de mim na época, dizendo: "As mulheres são covardes e ignorantes, com muito cabelo e pouca sabedoria!" Ele até mesmo apontou para a cabeça, dizendo para eu usar minha inteligência.Parecia que o destino estava determinado a fazer ele tropeçar nesse aspecto. Agora que a ideia estava definida, eu ficava feliz. O quanto ele tropeçaria dependia apenas do destino de Vitor.Nesse momento, minha mãe entrou com Ivana. Ao ver meu braço, seus olhos imediatamente ficaram vermelhos de raiva. - Você estava bem, como isso aconteceu de novo? Essas duas loucas da família Barreto, que incompetentes.Ivana se aproximou da minha cam
Ao avistar as duas figuras dentro da sala, fiquei um tanto atordoada, pensando embaraçosamente se estava atrapalhando.Ao abrir a porta, Raul imediatamente sorriu para mim e disse: - Sra. Luiza, por favor, entre. Estávamos esperando por você!Assenti gentilmente e adentrei. A mulher me encarou, observou brevemente meu braço ainda engessado e apenas sorriu levemente.Enquanto entrava, Raul se dirigiu à mulher e disse: - Me deixe as apresentar. Esta é Luiza Rios, da DX Materiais de Construção!Raul estendeu a mão em minha direção para me apresentar primeiro e depois se voltou para mim: - Sra. Luiza, esta é Paula Moraes, a proprietária do Samba Suites!Estendi minha mão esquerda em cumprimento.- Sra. Paula, é um prazer te conhecer!Seu sorriso se aprofundou e ela estendeu a mão esquerda para cumprimentar a minha, muito compreensiva.Depois de nos sentarmos, Raul olhou para meu braço e perguntou: - Ainda não está melhor?- Melhorou, logo vou tirar o gesso. Está quase lá! - Sorri const
Eu me sentei novamente e olhei para Raul, perguntando: - Sr. Raul, há algo que precise de mim?- Não é nada importante. O projeto para a Cidade C já está totalmente planejado e aprovado. Estamos prestes a começar a construção! - Ele deu um gole no café. - Como estou com tempo livre recentemente, pensei em te chamar para conversar.Pensando rápido, respondi: - Será que Sr. Raul precisa de pessoal? O projeto da Belov está prestes a ser concluído. Você pode confiar que sua equipe será liberada em breve! Sempre quis agradecer ao Sr. Raul adequadamente, mas sempre achei que apenar dizer obrigada fosse insuficiente!Raul também sorriu. Desde o dia em que o conheci, sempre achei que, quando ele sorria de verdade, era muito charmoso e intrigante, tinha um certo charme masculino.- Você pensou que eu estava aqui para recuperar minha equipe? - Ele se acomodou no sofá, muito relaxado, um aspecto de preguiça que o deixava mais descontraído, removendo sua habitual astúcia e agressividade. - E ent