Ao avistar as duas figuras dentro da sala, fiquei um tanto atordoada, pensando embaraçosamente se estava atrapalhando.Ao abrir a porta, Raul imediatamente sorriu para mim e disse: - Sra. Luiza, por favor, entre. Estávamos esperando por você!Assenti gentilmente e adentrei. A mulher me encarou, observou brevemente meu braço ainda engessado e apenas sorriu levemente.Enquanto entrava, Raul se dirigiu à mulher e disse: - Me deixe as apresentar. Esta é Luiza Rios, da DX Materiais de Construção!Raul estendeu a mão em minha direção para me apresentar primeiro e depois se voltou para mim: - Sra. Luiza, esta é Paula Moraes, a proprietária do Samba Suites!Estendi minha mão esquerda em cumprimento.- Sra. Paula, é um prazer te conhecer!Seu sorriso se aprofundou e ela estendeu a mão esquerda para cumprimentar a minha, muito compreensiva.Depois de nos sentarmos, Raul olhou para meu braço e perguntou: - Ainda não está melhor?- Melhorou, logo vou tirar o gesso. Está quase lá! - Sorri const
Eu me sentei novamente e olhei para Raul, perguntando: - Sr. Raul, há algo que precise de mim?- Não é nada importante. O projeto para a Cidade C já está totalmente planejado e aprovado. Estamos prestes a começar a construção! - Ele deu um gole no café. - Como estou com tempo livre recentemente, pensei em te chamar para conversar.Pensando rápido, respondi: - Será que Sr. Raul precisa de pessoal? O projeto da Belov está prestes a ser concluído. Você pode confiar que sua equipe será liberada em breve! Sempre quis agradecer ao Sr. Raul adequadamente, mas sempre achei que apenar dizer obrigada fosse insuficiente!Raul também sorriu. Desde o dia em que o conheci, sempre achei que, quando ele sorria de verdade, era muito charmoso e intrigante, tinha um certo charme masculino.- Você pensou que eu estava aqui para recuperar minha equipe? - Ele se acomodou no sofá, muito relaxado, um aspecto de preguiça que o deixava mais descontraído, removendo sua habitual astúcia e agressividade. - E ent
Raul ouviu minhas palavras e sorriu levemente. - A menos que Alícia esteja disposta a tudo!Não sabia por que, mas aquela frase de Raul fez meu coração acelerar. Sim, se Alícia estivesse disposta a tudo, a Belov seria apenas um dos feridos. Raul estava me dando uma dica? Mas Catarina estava envolvida nisso, eu não podia perguntar abertamente. Entre mim e Raul, sempre evitávamos falar sobre Catarina.Fiquei atordoada por um momento, então ouvi Raul dizer: - Sua ideia de seguir uma linha de alta qualidade vem da Vanguarda Arquitetura?Rapidamente, recuperei minha compostura e disse sem rodeios: - Sim!Afinal, foi Raul quem me apresentou a António.- Só quero te lembrar, não avance muito rápido. A Vanguarda Arquitetura tem uma equipe de planejamento excelente que é considerada elite global. Portanto, ainda não há ninguém capaz de os igualar. Seja cautelosa! Eu sorri levemente e perguntei:- Você está tentando me desanimar?- De forma alguma! Estou apenas te lembrando! Alguns aspecto
Minha proposta mal saiu da boca e imediatamente atraiu a oposição da agente de Ângela, Fernanda:- Ângela não tem tanto tempo disponível para ficar indo e vindo. Você acha que estamos sem nada para fazer?Eu imediatamente olhei com um olhar severo. A agente de Ângela, chamada Fernanda, eu já conhecia. Naquele momento, ela exibia uma atitude arrogante, olhando para mim com desafio.Eunice já havia reclamado sobre essa pessoa antes, e ela continuava tentando usar a influência de Ângela para derrubar Eunice.Não esperava que desta vez ela caísse em minhas mãos. Também entendia que ela sentia que, como Ângela não só estava em ascensão, mas também tinha o apoio de um patrocinador como Daniel, ela estava se aproveitando da situação para intimidar os mais fracos.O assistente pessoal de Ângela, era alguém que Eunice tinha colocado ao lado dela. Segundo o assistente, Fernanda e Giovana tinham contato fora do ambiente profissional.Isso não era difícil de imaginar, a intensidade dos fãs provave
O líder do projeto da Belov olhou para mim com uma certa hesitação. - Isso... Isso... Eu preciso confirmar.- Tudo bem, posso esperar! - Eu disse, me sentando diretamente na cadeira da sala de reuniões.Percebi o sorriso contido de Eunice, seus olhos cheios de aprovação. Fernanda, por outro lado, não estava tranquila. - Sra. Luiza, o que você quer dizer? Quer que esperemos com você?- E se eu quiser? - Olhei para ela, desafiadora.Fernanda rosnou baixinho com uma pergunta:- O que você quer?O líder do projeto também estava um pouco ansioso. - Sra. Luiza, podemos... Podemos... Confirmar o plano primeiro! Então pedir a aprovação?- Não é necessário!As palavras do líder do projeto foram abruptamente interrompidas por uma voz fria e clara.Com o som, Daniel entrou rapidamente na sala de reuniões, seguido de perto por Ângela.Depois de entrar, Daniel olhou brevemente para as pessoas presentes, seus olhos passaram pelo meu braço ainda engessado.- Faça como a Sra. Luiza disse, coloque
- Está tudo bem, Sra. Luiza! Sem problemas! - Disse a designer, balançando a cabeça com seriedade.Essa designer que eu tinha era realmente talentosa, Mateus a contratou recentemente do exterior. Ela era colega de faculdade de Gisele, uma estudante de Mateus chamada Kátia.Ela ganhou um prêmio de novos talentos em um concurso internacional de design de interiores, e como a indústria de decoração de interiores tinha muito espaço para crescimento, o fato de ter conquistado esse prêmio era realmente notável. Seu retorno estava seguindo os passos de Gisele.Desde que eu e Mateus decidimos ajustar nossas estratégias de negócio, ele tinha estado ocupado recrutando novos talentos. Eu também fiz minha própria análise de custo. Até então, os grandes projetos em que estávamos envolvidos nos haviam proporcionado uma base sólida. Além disso, com o apoio discreto de Liz, minha confiança havia aumentado muito. Eu estava planejando uma visita à Cidade A depois de retirar o gesso do meu braço, para c
Ao ver um brilho indescritível nos olhos de Daniel, que desapareceu num instante, sua voz se tornou fria: - Luiza, eu não acredito que você seja tão tola.Suas palavras prenderam minha respiração. Ele estava me chamando de tola novamente.Retruquei: - Para você, eu sou tola, é por isso que você ignora meus sentimentos e age como bem entende, Daniel. Você é muito egocêntrico, consegue ver a existência dos outros em seus olhos? Consegue entender que as pessoas também têm pensamentos, dignidade e direitos?De repente, me tornei muito emocional, mais do que nunca. Continuei:- Sim, eu sou tola, tão tola que você e seus aliados me consideram uma idiota, brincam comigo enquanto eu me desgasto, tola o suficiente para me machucar e cooperar com suas encenações, jogos de engano e conspirações, tola o suficiente para dar minha vida por você.Percebi de repente que seus olhos se estreitaram e suas mãos se fecharam levemente.- Mas, Daniel, eu quero saber, você é um cavalheiro? Sou tão tola que
Então, com um olhar profundo e um sorriso malicioso nos lábios, exibindo um semblante de triunfo, me virei lentamente e parti despreocupadamente. No momento em que me virei, o leve sorriso em meu rosto desapareceu instantaneamente, meu coração deu um salto, uma dor aguda me atravessou. Eu me culpava, por que tinha que ser tão determinada, destruindo todas as possíveis saídas. Ao pensar na saída, involuntariamente soltei uma risada, só eu sabia que essa risada me deixava exausta, dispersa, e me causava uma dor intensa por todo o corpo.Apertei os dentes e entrei na casa, respirei fundo, não queria que ninguém me visse tão desarrumada naquele momento. Quando me acalmei, Kátia passou por mim, me entregando o laptop com uma expressão de desânimo.Deslizei algumas telas, olhei para Kátia e perguntei: - Se eu convocar uma reunião de discussão imediatamente, você pode organizar esses dados?- Posso! - Ela respondeu com confiança.- Quanto tempo você precisa? - Perguntei, concentrada. Nã