Linda entendeu imediatamente, sem dizer uma palavra, pegou o terno de Bryan e saiu.— Vou colocar a roupa do chefe no carro. Srta. Vanessa, você pode comer primeiro.Assim que Linda saiu, Vanessa finalmente respirou aliviada.No caminho de volta para a cidade, Vanessa perguntou:— Por que o Sr. Bryan foi chamado de repente de volta para a empresa? Aconteceu algo urgente?— Srta. Vanessa, na verdade, você poderia perguntar diretamente ao Sr. Bryan. — Linda respondeu com cautela.Vanessa ficou um pouco surpresa, tossiu constrangida e se virou para olhar pela janela.Ela só queria encontrar um assunto qualquer para aliviar a atmosfera constrangedora dentro do carro, não estava realmente tentando descobrir nada com Linda. Essa resposta fez parecer que ela estava tentando se informar sobre algo às escondidas do Bryan.“Ah, as pessoas ao redor de Bryan nunca são fáceis.”, Vanessa pensou consigo mesma.Ao voltar para a empresa, Michele a esperava no escritório.— Teve engarrafamento no caminh
— Ah, aconteceu. — Vanessa nem conseguia explicar direito. — De qualquer forma, foi uma surpresa para mim.— Para de inventar desculpas. Para qualquer um que estivesse com o Bryan seria uma surpresa. Agora, me conta logo o que está rolando com esse anel!Vanessa ficou um pouco sem graça, e um rubor suspeito apareceu em seu rosto.Ela já não era tão jovem, mas ao pensar no pedido de casamento, ainda achava tudo tão surreal e inacreditável, como se houvesse elementos demais de um drama. Era tão irreal que, quando acordou naquela manhã e não viu Bryan, por um momento ela achou que tivesse sido apenas um sonho.— Ele me pediu em casamento. — Disse Vanessa.— Até um tolo conseguiria perceber. — Michele apontou com a cabeça para o anel de diamante na mão de Vanessa. — Eu não sou cega. Vai, conta logo, como ele te pediu em casamento? Onde foi? O que ele disse?Quando Vanessa contou para Michele que Bryan havia feito o pedido no estacionamento subterrâneo daquele prédio, Michele imediatamente
“Jantar de família?” Após desligar o celular, Vanessa franziu a testa.Michele, sem entender, perguntou:— Um jantar de família não é uma boa notícia? Isso não significa que a Sra. Barbosa já te aceitou?— Eu sempre achei que as coisas não eram tão simples.— Então, você vai?— Claro que vou. Quando um mais velho convida, é possível recusar uma ou duas vezes, mas não dá para ficar sempre recusando. Mesmo que ela não me aceite, eu tenho que fazer a minha parte.Michele suspirou:— A sua dor é algo que pessoas comuns como nós nunca poderíamos entender. A vida da nora de uma família rica não é nada fácil, não é?— Está me zoando?— Eu juro que não, é apenas pura inveja.Vanessa levantou uma sobrancelha e disse:— Que tal trocarmos? Eu me torno uma mulher de negócios rica e solteira, e você vira a nora de uma família rica?— Por favor, me deixe. Eu não teria como lidar com isso. O Sr. Bryan não é o tipo que eu gosto. As duas brincaram por um tempo, e Michele saiu com o projeto, deixando
— Ah? Você se enganou, Sr. Bryan só foi gentil com a nossa Srta. Vanessa.Os funcionários dividiam o bolo e o café, elogiando Bryan, um após o outro.Vanessa ficou um pouco envergonhada com as brincadeiras dos subordinados.— Não dá para encher a boca de vocês, né? Então parem de comer. — Depois de falar, ela olhou ao redor e perguntou à Annie. — Onde está a Michele?— Srta. Michele? Ela parece estar no escritório. Eu a chamei agora pouco, mas ela disse que não queria comer e não veio.Vanessa olhou com curiosidade para o escritório de Michele e foi diretamente até lá, batendo na porta.A voz de Michele veio de dentro, fraca e sem energia:— Quem é?— Sou eu. — Vanessa disse, abrindo a porta e caminhando rapidamente até ela. — Michele, o que aconteceu?Michele estava encostada no sofá, encolhida em uma bola, com uma palidez assustadora.— Está tudo bem. — Michele balançou a cabeça, se apoiando no travesseiro. — Só feche a porta para mim.Michele era muito orgulhosa, nunca mostrava fraq
— Michele! Michele, como você sangrou tanto? — Vanessa olhou para o sangue que saía debaixo de Michele, incrédula. Ela rapidamente tirou o casaco e o colocou sobre ela, gritando. — Alguém! Chame uma ambulância!Nesse momento, já estava escurecendo.As luzes dos postes nas ruas da Cidade D começaram a acender, era hora do rush, com carros passando e um fluxo de pessoas enorme.Na sala reservada, a família Barbosa já estava toda reunida.Clara estava servindo chá para a Sra. Barbosa e, tentando parecer indiferente, comentou:— O que te fez querer sair para comer fora? Temos um cozinheiro em casa, seria mais seguro.A Sra. Barbosa soltou um resmungo:— Você não queria levar a pessoa para casa, não é? Teme que eu me intrometa.Bryan, sem mudar a expressão, lançou um olhar sutil para Clara:— O que a vovó não faria, não significa que outras pessoas não façam.— Sogra, você bebeu muito chá. — Clara imediatamente baixou a cabeça, se sentindo culpada.A Sra. Barbosa, impaciente, disse:— Quant
Vendo a expressão de Vanessa, como se tivesse despertado de um sonho, Michele também ficou perplexa.— Não pode ser, você não esqueceu, né?Vanessa, aflita, começou a revirar a bolsa e a tocar os bolsos.— Cadê meu celular?Por lógica, se ela atrasou e não foi, Bryan deveria ter ligado para ela. No entanto, desde que levou Michele ao hospital até aquele momento, ela não ouviu uma única ligação.Michele se sentou e tentou confortar ela.— Calma, será que você deixou no escritório?— Talvez.— Agora o celular não é importante, talvez ainda dê tempo. Vá logo. — Vanessa ainda estava preocupada, mas Michele disse. — Aqui está tudo bem, não precisa ficar me vigiando, tem a enfermeira aqui. Vá logo, a Sra. Barbosa já estava desconfiada de você. Se você não esclarecer isso, a impressão dela só vai piorar.Só então Vanessa saiu correndo.Finalmente chegou ao hotel combinado, mas já era mais de oito horas da noite, ela estava mais de uma hora atrasada.Quando Vanessa chegou, os garçons estavam r
A mulher explicou em voz baixa, parecendo uma gatinha que havia cometido um erro, e aos poucos fez com que os olhos de Bryan aquecessem um pouco. Ele disse com a voz rouca:— Não se preocupe, a vovó não é uma pessoa sem entendimento. — Ele fez uma pausa e continuou. — Mas, se acontecer algo inesperado no futuro, eu também deveria ter o direito de saber, né?Vanessa ficou atordoada por um momento. Ela se sentiu como uma estudante do ensino fundamental sendo repreendida pelos pais.— Entendi...A testa de Bryan se contraiu levemente, e ele não se importou se essa resposta era sincera ou não. Ele pediu ao motorista para levar Vanessa direto para casa. Ao passarem por uma joalheria, Vanessa de repente se iluminou.— Estacione, por favor! Eu quero comprar uma coisa....Na manhã seguinte.Na sala de jantar da mansão da família Barbosa, a Sra. Barbosa tinha acabado de se sentar quando o mordomo a informou apressadamente:— A Srta. Vanessa chegou.— O que ela veio fazer?Clara serviu uma sopa
A Sra. Barbosa viu Violeta e seu semblante se suavizou um pouco.— Violeta, o que você está fazendo aqui?Violeta levantou os docinhos que estava segurando.— Comprei esses docinhos ontem à noite e estava planejando trazê-los. Perguntei à Tia Clara e soube que a senhora tinha um jantar ontem, então não quis incomodar. Por isso, decidi trazer pela manhã, mas parece que ainda cheguei em um momento inconveniente.Ao ouvir isso, a Sra. Barbosa lançou um olhar para Vanessa e soltou um frio riso.— Violeta, me desculpe por te fazer ver uma piada tão constrangedora.— Eu não me importo com o que vi, pois para você eu não sou uma estranha, então não se preocupe. — Enquanto falava, Violeta olhou para Bryan e Vanessa. — Vovó, não importa o que aconteça, não fique brava com o Bryan. Além disso, o tempo está ficando cada vez mais frio, não vale a pena você ficar doente por causa disso. Vamos entrar e conversar sobre isso, tudo bem?— Violeta tem razão. — Clara interveio. — Sogra, deixe o Bryan e a