— Sr. Bryan, vocês não já terminaram? Por que você ainda a defende tanto?— Quem te contou isso? — Bryan, com um olhar frio, disse com um tom gelado. — A Srta. Esther nunca teve um relacionamento? Casais nunca brigam?O corpo de Vanessa ficou de repente rígido, mas pareceu que Bryan percebeu, apertando ela ainda mais.Bryan, com o braço ao redor da cintura dela, se virou para todos e anunciou de forma calma e ponderada:— Aproveitando que todos estão aqui hoje, gostaria de anunciar que a nossa guerra fria terminou oficialmente e que estaremos noivos em breve.— O quê?Esther e Violeta ficaram com expressões de total incredulidade, enquanto os outros presentes estavam boquiabertos.Que dia era aquele? Ver uma reviravolta como essa na festa da família Barbosa? E ouvir Bryan anunciar seu noivado pessoalmente?Nesse momento, Vanessa estava completamente atônita, sem conseguir dizer uma palavra, não conseguia ouvir os comentários ao redor, apenas o som do vento e as palavras de Bryan ecoand
A cor do rosto de Bryan mudou visivelmente, e ele agarrou com força os ombros de Vanessa.— Quem te deu isso?Vanessa ficou atordoada com a pressão que ele exercia.— Não foi você?— Pense com mais atenção, fui eu quem entregou pessoalmente para você?— Mas naquele dia você disse... — A mente de Vanessa estava uma confusão. Naquele dia, Bryan havia dito claramente que enviaria algo para sua casa, e logo depois o mordomo da família Barbosa chegou com a caixa de remédios...De repente, Vanessa teve uma epifania.— O remédio não foi você quem mandou. O que você queria me dar não era um remédio?Bryan já havia entendido o que estava acontecendo, seu rosto estava tão sombrio que dava medo.— Você tomou?O rosto de Vanessa estava pálido, ela não conseguia dizer uma palavra.Bryan a segurou pelos ombros por um tempo, então a envolveu em um abraço apertado. Sem precisar que Vanessa dissesse mais nada, ele também poderia imaginar como as coisas aconteceram. Alguém que Vanessa acreditava ser el
Os convidados se aglomeraram ao redor de Vanessa e Bryan, parabenizando eles. Violeta e Esther foram empurradas para a parte mais externa da multidão. Esther, ainda insatisfeita, estava ansiosa para dizer algo:— Sr. Bryan, você foi enganado por ela. Ela...— Não diga mais nada. — Violeta interrompeu, lutando para controlar a raiva. — Não ouviu o que o Bryan disse agora há pouco? Que eu cuide de você e não permita que fale sem pensar.— Como assim eu estou falando sem pensar? Eu só estou tentando ajudar você. — Ao ver Violeta com uma expressão fria, parecendo descontar sua raiva nela, Esther também mudou de expressão e disse. — Eu tenho coisas para resolver, vou embora.Depois de dizer isso, ela se afastou com raiva. Violeta permaneceu sozinha na periferia da multidão, bebeu dois copos de coquetel com força e apertou os punhos.Ela havia esperado tanto por aquele momento, para aparecer ao lado de Bryan diante de tantas pessoas, mas, naquele instante crucial, Vanessa roubou toda a atenç
— Como assim? Como devo lidar com isso?— Como você pretende contar para sua mãe e para o Caio? — Michele lançou um olhar para Vanessa. — Noivado é uma coisa importante, você tem que falar com eles, né?— Não vou dizer nada. — Vanessa respondeu de forma direta. — E você vai manter isso em segredo também.— Por quê?—Minha mãe, você sabe como ela é, né? Quanto ao Caio, ele só se importa com os estudos. Não precisa contar isso para ele.— Então você vai esperar até o casamento para contar? — Michele perguntou, desconfiada.— Que casamento? Nem sequer começamos a conversar sobre isso direito.— Ah, para com isso! O Bryan hoje estava com uma atitude muito clara. Dá para ver que ele está falando sério e quer casar com você. Vou ser sincera, se amanhã você me disser que vocês já assinaram os papéis, eu não vou ficar nem um pouco surpresa.— Impossível! — Vanessa arregalou os olhos. — Não brinque com essas coisas.— Você está com medo, não está? — Michele percebeu o que se passava na mente da
— A empresa está realmente muito agitada, esses encontros sociais desnecessários já são o suficiente com a tia Clara. — Bryan disse.— O que você quer dizer com “encontros sociais desnecessários”? — A Sra. Barbosa franziu a testa. — A família Camargo e a nossa família são amigas de longa data, e há também uma colaboração comercial entre as duas empresas. Por questões de negócios e pessoais, você deveria ao menos ver eles. Como isso pode ser considerado apenas um mero encontro social? Além disso, ela é a segunda esposa do seu pai. Não tem o direito de representar a família Barbosa.Mal ela havia terminado de falar, se ouviu a voz de uma empregada vinda da porta:— Senhora, por que não entra?A Sra. Barbosa olhou e viu Clara parada na entrada. Não sabia se ela havia acabado de chegar ou se já estava lá há algum tempo.— Por que você ainda não foi dormir? — Perguntou ela.O tom da Sra. Barbosa deixava claro que ela não se importava se Clara tinha ou não ouvido as palavras que tinha acabad
Após a partida de Bryan, a casa da Sra. Barbosa ficou imediatamente silenciosa.Por um longo momento, a Sra. Barbosa suspirou e disse:— Deixa para lá, que ele decida sobre o próprio casamento.Ao ouvir isso, Clara se apressou, aflita:— Mãe, casamento é coisa séria, tenta fazer com que Bryan pense melhor nisso. Como vamos deixar essa mulher, tão astuta, entrar na família?— O Bryan tem razão, quem vai se casar é ele.— Ele ainda tem o coração de uma criança, como pode discernir as intenções verdadeiras das pessoas?— Ele já está quase com trinta anos, não é mais uma criança. Além disso, o pai dele também não foi assim na época? — A Sra. Barbosa olhou para Clara com desdém e ironizou. — Agora é fácil falar. Por que você não aconselhou o pai dele a pensar melhor na época?O rosto de Clara ficou pálido de repente.Sra. Barbosa desviou o olhar e disse em um tom severo:— Estou cansada, preciso descansar. Pode ir.— Sim. — Clara respondeu com um tom envergonhado e saiu do quarto da senhora
“Que situação... Acabamos de começar a namorar e ele já me viu desse jeito. O que eu vou fazer agora?”, Vanessa se sentia desesperada por dentro.Bryan havia esperado na porta por meia hora. Quando Vanessa finalmente abriu, ela já havia trocado de roupa. Vestiu um suéter branco, simples e folgado, e uma calça jeans azul. Seu cabelo estava solto sobre os ombros, e ela emanava uma atmosfera relaxada e gentil.Bryan arqueou uma sobrancelha e disse:— Parece que você não abriu a porta de propósito da última vez. Agora sim.O rosto de Vanessa corou ligeiramente, e ela pigarreou.— O pessoal está reformando no andar de cima, estava muito barulhento. Eu ia dar uma olhada. — Enquanto falava, mais barulhos de batidas na parede ecoaram do andar de cima. Vanessa franziu a testa. — Que tal sairmos? Aliás, por que você veio me ver agora?— Vim te ajudar a se mudar.— O quê?Bryan olhou ao redor.— Você pretende continuar morando na casa de outro homem?Vanessa ficou surpresa, lembrando do incidente
O carro parou em um condomínio de luxo a dois quilômetros do World Trade Center. Os trabalhadores começaram a levar as coisas de Vanessa para dentro, uma a uma, e as empilharam na sala de estar.— Coloquem com cuidado.— Eduardo, já terminamos de carregar as coisas, você quer que...?— Shhh. — Eduardo fez um gesto pedindo silêncio e acenou para que todos saíssem. Quando se virou, viu seu chefe conversando com a Srta. Vanessa na varanda, uma cena um tanto acolhedora. Eduardo deixou a chave sobre o contrato e saiu sem fazer barulho.Na varanda, Vanessa estava com as mãos apoiadas no parapeito, animada.— Aqui tem até uma varanda! E ali em frente é o Lago da Lua Crescente, certo? Daqui a pouco vou poder plantar umas flores aqui.— Que tipo de flor você gosta?— Tanto faz, mas que durem bastante. Se forem muito delicadas, não vou conseguir cuidar delas.— Entendi. Amanhã trago para você.— Ótimo!Ela se virou, exibindo um sorriso radiante. A luz do sol do meio-dia iluminava seu corpo, faze