Thomas sentou-se, inconformado. Não entendia o porquê dela ter exposto aquela situação para todo o mundo, já que estava sendo transmitido via satélite. Foi como se ela tivesse esperando esse momento para se vingar de tudo que ele fez contra ela. Sentiu-se um paspalho, totalmente auto confiante em seu charme e conquista, mas descobrir que não adiantou de nada.— Bem que ela me avisou, dizendo que estávamos nos envolvendo rápido demais. Eu estava resolvido, mas ela não.— Finalmente você entendeu que o que fez foi muito mais abrangente do que só no seu mundo. Afetou o mundo dela como um trator, passou por cima de tudo, sem deixar a ela outra opção que não fosse se auto destruir e construir de novo, como uma fênix.— Você fala demais, cara!Mark sorriu, vendo que ele havia assimilado o que escutou, pois estava bem mais calmo e quando ele perguntou o porquê dela ter resolvido expôr tudo naquela hora, a resposta veio dela mesma: — Vocês devem estar se perguntando o porquê da explanação de
O pai de Renata, que só observou, tomou uma atitude. Levantando-se, foi até a filha, beijou sua bochecha e depois convocou as duas mulheres agitadas para irem embora.— Vocês não precisam invadir nossa casa o tempo todo, por favor. — reclamou Thomas.Elisa não se conformou com a fala do filho e voltou, dizendo:— Ah, seu menino levado! — Deu-lhe uma palmada no glúteo, pegando-o desprevenido. — Mãe!Renata adorou e riu com vontade, despedindo-se com um aceno.— Chega por hoje. — sussurrou Thomas, vendo as lanternas traseiras do carro que partia.— Acho que nossas mães, agora, vivem grudadas, coitado do meu pai.— Isso me lembra que tenho que visitar o meu.Os dois subiram e se aprontaram para dormir. Naquela noite, não fizeram amor, dormiram abraçadinhos por conta do desgaste emocional.*No dia seguinte, acordaram com os gritinhos de Gabi, mas Thomas não largou Renata e percebendo que ela estava acordada, comunicou:— Decidi voltar para o meu apartamento. Creio que será melhor ficarm
As duas riram e Renata abriu a caixa que sua mãe enviou, encontrando uma pilha de convites para ser distribuído. — Enquanto um, conta os dias, a outra corre com os preparativos. Venham pegar os seus convites e não compartilhem com ninguém. Será uma cerimônia muito simples e só os mais íntimos serão convidados, no meu caso, todos os da nossa empresa estarão presentes.— Muito obrigada, chefa. — agradecer o rosa pegando o convite mais lindo que já tinha visto na vida, assim como o calendário, ele era escrito com fios de ouro. — Entregue aos outros para mim, por favor, Rosa.— Sim, senhora.Rosa saiu sorridente e Renata não entendia porque ela ainda chamava de chefe e senhora. Olhou para Renata que estava admirando o convite, realmente, sua mãe caprichou, eles eram lindos. Daquele dia em diante, todo dia chegava uma flor para Renata, sendo que aumentava uma a cada dia e no final, com certeza, ela receberia um grande buquê. Na noite do primeiro dia, ele foi visitá-la e a filha, jantar
O carro veio buscar Renata e parou na entrada da casa, ela saiu e entrou graciosamente no veículo, percebendo que havia era o motorista de Thomas e o próprio, não estava presente. — Pensei que o senhor Thomas viria me buscar?— Ele teve um problema inoportuno e por isso me enviou. Não se preocupe, ele estará lá quando chegarmos. — É longe o restaurante?— Não muito, descanse.Renata percebeu que não arrancaria nenhuma informação a mais do motorista e calou-se, observando o caminho que tomavam e a natureza ao seu redor. Thomas, por sua vez, estava nervoso com as questões que precisava resolver antes de ir para o seu tão planejado encontro.— Tem que ser uma publicação que exponha totalmente As mentiras que Donald e Marcela criaram e promova a moral de Renata. — O delegado está furioso com o Piquete que estão fazendo na frente da delegacia. O povo grita demais usa um cartazes e pedem que só tem Marcela.— Quem diria que aquela mulher era tão sonsa e mentirosa. Prepare tudo, marque e
Thomas não tinha como apagar o passado, mas podia continuar tentando fazer com que ela relevasse, por isso, pediu mais uma vez:— Mais uma vez lhe peço perdão, a forma com que agi foi vergonhosa. Hoje consigo ver que meu orgulho e ganância, quase destruíram o que temos agora. — É verdade. Se você não tivesse feito o tratamento e mudado, provavelmente só veria Gabi com hora marcada e jamais chegaria perto de mim. — Agradeço muito a oportunidades que você está dando para nosso relacionamento, eu, realmente, a amo muito.Foram interrompidos pelo garçom que trazia os pratos de entrada. Os dois sorriram, mantendo o olhar , um no outro, com as emoções refletidas em suas faces, demonstrando segurança e compartilhamento de sentimentos.Enquanto jantavam, conversaram sobre coisas mais a menos e antes que viesse a sobremesa, alguns violinistas entraram e trocaram uma música suave. As luzes diminuíram e Thomas levantou-se, se colocando ao lado dela de joelhos, pegou uma caixinha no bolso de s
— Você não precisava voltar, Moisés. — Não se preocupe, patrão. Pensei que o senhor iria beber alguma vinho ou coisa assim e achei melhor voltar. Thomas sorriu, agradecido, por isso Moisés era seu motorista há tanto tempo, mais de cinco anos que tinha o mesmo motorista, pois ele pensava por si mesmo e tomava as atitudes certas e isso era muito mais valioso do que uma direção segura. A casa de Renata e ele desceu para ajudá-la, depois, não entrou, despediu-se dela ali na porta mesmo pois não queria correr o risco de fraquejar. — Não vai entrar? — É melhor não.— Agora estamos noivos. — lembrou ela, sorridente. — Mas ainda não estamos casados e eu quero manter a minha palavra. Falta pouco, vamos esperar.— Está bem, então. Boa noite e obrigada pela surpresa maravilhosa.Enquanto eles jantavam e viviam seu momento romântico, na delegacia, os manifestantes foram obrigados a sair pela equipe da Polícia Federal que chegou e consentiram pacificamente, ao verem na internet a exposição d
Já no presídio feminino Marcela com a garganta descansada assim que entrou na cela contendo oito mulheres, olhou em volta e saiu exigindo um lugar para si. Eram dois beliches e quatro colchões esticados no chão, o único local que sobrava era perto da grade e levaram um colchão para ela também. — Eu não vou dormir no chão, meus ossos não aguentam, quero uma cama. Todas as presas riram dela, assim como os presos fizeram com Donald. — Chegou a princesinha dos mananciais da grosseria. — Larga de ser mal educada, chegou e nem cumprimentou ninguém e já veio fazendo exigências, aqui não tem disso não.Ela virou o rosto para a grade e fez como o Donald, gritou, exigindo uma cela especial. As prisioneiras viram novamente, pois já estavam na cela especial. Como já era tarde da noite, todas elas te viraram para dormir e deixaram Marcela falar sozinha, pensando que ela ia se calar. Mas a mulher não se calou, queria porque queria uma cama, uma cela especial só para ela e sendo assim, aquelas
Cláudia concordou e achou melhor mudar de assunto.— Exatamente e isso está me dando uma canseira. Como está o seu vestido de noiva? — Você que é minha madrinha, deveria ter ido comigo, pare de pegar muitos casos, senão você vai acabar faltando ao casamento.— Você tem razão e eu já parei. Não perco esse casamento por nada neste mundo. — Minha mãe resolveu tudo, no final, o casamento será à tarde pegando o início da noite. Porque ela quer que haja dança.— Ela está certíssima, eu quero arrumar um namorado no seu casamento.Renata sorriu. — Pelo menos, você não vai encontrar nenhum Donald ou discípulo dele, por lá. Thomas tem dois amigos, Natan e Mark, de repente você gosta de um deles. — Hummm, vamos ver.As duas riram e Cláudia lembrou-se que ainda tinha que experimentar o seu vestido. — Preciso ir, amiga, vou fazer a prova do meu vestido, faltam poucos dias e não quero ficar mal vestida.— Pode ir, Thomas vem me buscar para me levar a um lugar que ele não quis dizer onde é, mai