Eu estava no ônibus, como sempre lotado, é realmente horrível ir trabalhar balançando no ônibus depois de uma bebedeira. Após quarenta minutos o ônibus parou no cruzamento e muitas pessoas desceram, felizmente eu consegui me sentar, e o melhor, na janela. Mas, a minha tranquilidade e alegria por ter encontrado um lugar durou pouco. No próximo ponto entram três homens com mochilas nas costas, um deles cumprimentou as pessoas e parou perto de mim, eu sorri para ele quando ele falou um oi comigo, até o achei muito simpático. Minutos depois do ônibus voltar a andar, um deles tirou uma arma da mochila e todos os passageiros começaram a gritar, o homem que estava perto de mim tirou fitas adesivas da sua mochila e começou a pregar explosivos nas cadeiras. Todos ficamos desesperados, era apavorante e o terror tomou conta de todos os passageiros, principalmente quando o terceiro homem atirou em uma mulher que fazia mais escândalo, nessa hora eu também gritei.— O próximo que gritar vai ter
OLIVER LUTHOR Eu tomei essa decisão para deixar a minha avó mais tranquila, ela ficou muito aborrecida depois que a Karah rejeitou sua ajuda. Comentei com minha avó sobre o meu plano de comprar o terreno e depois devolver a casa pronta e ela adorou ideia. Até aí estava tudo bem, o problema é que a Luiza ouviu a minha conversa com vovó e agora fica tocando nesse assunto o tempo todo. Eu já estou achando cansativa a história com a Luiza. Nós acabamos brigando.— Mas, Oliver, você não tem que ficar se envolvendo com esse tipo de gente, você sabe o que essa mulher é. Ela quer se aproximar de você para ter status e dinheiro! — Ela entrou no meu escritório, enquanto estava falando com os engenheiros que irão trabalhar na construção da nova casa.— Luiza, por mais que eu te considere, eu não lhe dei o direito de se meter em assunto que não lhe diz respeito. Eu sei que ultimamente nós estamos tendo um relacionamento íntimo, mas não passa de sexo, você concordou com isso. Eu estou fazendo i
No dia seguinte, estava em meu escritório na empresa, quando minha avó ligou desesperada, me mandando ligar a tv, imagina o meu pânico quando vi a Karah saindo de um ônibus com armas apontadas para sua cabeça.— Mas que porra é essa? — perguntei.— O ônibus que a Karah pega para ir trabalhar foi sequestrado, os bandidos colocaram explosivos em todas as poltronas e estão ameaçando os passageiros. Oliver, olha nas janelas do ônibus, eles estão apontando armas para a menina! — Ela respondeu desesperada. — Calma, vovó, a polícia já está lá e tem bombeiros e paramédicos também, não vai acontecer nada com ela — falei, mais para mim mesmo que para ela. — Meu Deus, por que essa menina tem que sofrer tanto? Não faz nem duas semanas que a casa dela caiu com ela dentro, agora isso, essa menina não tem paz — ela murmurou com compaixão. — Acalme-se, vovó, ela vai se sair bem. Eu preciso desligar agora, mas caso a senhora precise pode ligar, ok. Não se preocupe, as autoridades vão resolver e ela
KARAH LANG Eu cheguei em casa cansada, exausta na verdade, eu trabalho muito, sou camareira em um hotel cinco estrelas. Trabalho exaustivamente, mas amo o meu trabalho, vejo tanta gente chique todos os dias. Eu moro com minha amiga Hanna ela também trabalha lá, no esplêndido Sandler Hotel. —Então já preparou sua roupa para a despedida de solteira da Alice? —Hanna perguntou assim que chegou da rua, trazendo três sacolas enormes. —Eu não, estou morta de cansaço, você pode me dar um tempo! — respondi, pulando no sofá. —Bom, aqui está! Eu imaginei mesmo que você não tinha arrumado nada, vista isso! — me entregou duas sacolas. Eu abri e fiquei sem palavras olhando as roupas, uma peruca loira e um micro vestido que mal cobria a bunda. —E não reclama, você vai usar isso sim. —Avisa quando vê minha cara —O tema é cabaré e nós vamos de puta, querida! —Ela falou e saiu rindo, deixando-me sem coragem nem para tirar as roupas da sacola. Eu fui para meu quarto e me olhei no espelho. —É
Eu olho bem quando ele me encara e fico ainda mais passada com a beleza do homem, até a Alice de longe encarou-o, que pedaço de mal caminho. Alto, deve ter uns um e noventa de altura, ombros largos, braços fortes e quando eu passei as mãos no seu abdômen deu pra sentir que é bem definido, cheio de músculos, esse sim é um homem de tirar o fôlego, literalmente! Quando ele cruza os braços sobre o peito, eu só consigo pensar "—Que homem gostoso é esse! — Eu falo mentalmente." Eu realmente seria uma puta pra ele, na cama. Eu me assusto com meus próprios pensamentos, de repente ele, que estava me encarando com um olhar de ódio fala: —Então, vai continuar me encarando e me incomodando!? Eu realmente não tenho interesse nos seus serviços —diz e vira de costas pra mim, eu olho a bunda dele e continuo provocando-o, eu juro que não sei de onde saiu essa mulher cheia de luxúria e palavras baixas, mas eu estou me divertindo cada vez mais. —Ah, gostoso. Jura que eu não vou poder provar essa delí
Eu não sei quantos orgasmos eu tive, perdi as contas. Ele me virou de costas pra ele e me pediu para ficar de quatro, eu mal consegui me levantar e quando fiquei na posição, ele segurou-me pelos quadris e novamente me penetrou, foi outra onda de prazer. Eu me senti muito confortável nessa posição, fiquei tão à vontade que comecei a rebolar no pau dele, parece que ele foi feito especialmente pra mim, porque me completou de uma maneira inimaginável. Ele se debruçou nas minhas costas e segurou meu pescoço, apertando lentamente, eu soltei um gemido alto com esse movimento, ele segurou mais forte e puxou-me pra ele, sua boca colou no meu ouvido. —Ta gostando, vadia? —falou com aquela voz de desejo. Ser chamada de vadia naquela posição, por aquele homem… eu gostei muito daquilo tudo. Ele dá t***s na minha bunda e puxa-me contra ele cada vez mais forte. Suas investidas se tornam mais rápidas e mais fortes, eu não aguentei mais e finalmente cheguei ao clímax. —Ahhh! ... Ahhh ... Está m
KARAH LANG Depois de horas naquela lata de sardinha, nós finalmente descemos, finalmente estamos no hotel. É um sufoco essa viagem todos os dias. O hotel é enorme, tem uma fachada glamurosa, espaços perfeitamente decorados, se você pensar em luxo é o Sandler Hotel. Como todos os dias, assim que chegamos já vamos logo nos trocar e pegar os carrinhos de limpeza, temos muito trabalho para fazer. Eu estou indo tranquila para elevador de serviço quando meu pobre carrinho tromba com a jararaca da Maria, ela é a gerente daqui. Uma loira ridícula e exibida, se acha a última bolacha do pacote e gosta de pisar na classe trabalhadora, que no caso, somos nós o pessoal da limpeza. —Você não enxerga não, sua incompetente! Olha o que você fez, sua inútil! —Ela grita passando as mãos no pé que foi pisado pelas rodinhas do carrinho. Coitadas das rodinhas. —Me desculpe, senhorita Maria, eu realmente sinto muito, vou providenciar o kit de primeiros socorros e ... —eu estou sendo sarcástica, mas ela,
Doeu vê ele abraçando outra mulher todo sorridente, muito diferente do homem bravo da boate. Eu me senti tão insignificante quando ele passou do meu lado e nem me viu. Realmente essa indiferença dele me afeta, eu trabalho o resto do dia cabisbaixa, tanto que a Hanna nota minha tristeza. —O que houve com você, mulher? Por que está com essa cara? —Ela pergunta assim que saímos do ônibus. —Você não vai acreditar no que vou te falar, mas vai lá — faço uma pausa dramática e olho pra ela —eu vi o homem da boate hoje lá no hotel —digo lentamente e ela fica boquiaberta. —Você realmente viu o gato? Mas e aí, continua, como foi? —pergunta histérica. —E aí nada, ele nem olhou pra mim — falei triste —ele estava acompanhado de uma mulher maravilhosa e pelo jeito ele é muito rico, não vai enxergar uma simples camareira como eu, né! Minha noite foi muito ruim, não consegui parar de pensar naquele homem. A Hanna até tentou me convencer a ir atrás dele no dia seguinte, me explicar e me aproxi