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Mil reais de pagamento pela noite

Eu não sei quantos orgasmos eu tive, perdi as contas. Ele me virou de costas pra ele e me pediu para ficar de quatro, eu mal consegui me levantar e quando fiquei na posição, ele segurou-me pelos quadris e novamente me penetrou, foi outra onda de prazer. Eu me senti muito confortável nessa posição, fiquei tão à vontade que comecei a rebolar no pau dele, parece que ele foi feito especialmente pra mim, porque me completou de uma maneira inimaginável.

Ele se debruçou nas minhas costas e segurou meu pescoço, apertando lentamente, eu soltei um gemido alto com esse movimento, ele segurou mais forte e puxou-me pra ele, sua boca colou no meu ouvido.

—Ta gostando, vadia? —falou com aquela voz de desejo. Ser chamada de vadia naquela posição, por aquele homem… eu gostei muito daquilo tudo.

Ele dá t***s na minha bunda e puxa-me contra ele cada vez mais forte. Suas investidas se tornam mais rápidas e mais fortes, eu não aguentei mais e finalmente cheguei ao clímax.

—Ahhh! ... Ahhh ... Está muito… muito gostoso. Eu gosto muito disso! —falei completamente fora de mim.

Com os meus movimentos e palavras, ele ficou cada vez mais louco e intenso, ele faz um movimento na intenção de me puxar pelos cabelos, mas eu seguro sua mão e digo que não, ele só deu um sorriso, acho que entendeu que aquele não deveria ser meu cabelo de verdade, sei lá, ele me pegou pelo pescoço outra vez e me fez bater mais e mais forte contra ele. Nós dois ficamos ofegantes, completamente entregues, depois de mais alguns minutos ele também termina. Eu caí na cama completamente exausta assim que ele me soltou. Ele saiu da cama e foi até o banheiro, fez isso sem me dizer uma palavra, não falou nada, nem um sorriso me deu. Eu continuo na mesma posição que me deitei, eu estou realmente acabada, mal tenho força para me mexer.

—Que loucura foi essa, Karah. Você está realmente maluca! —falo olhando para o teto.

Eu estou quase dormindo, quando ele saiu do banheiro, está com uma toalha enrolada na cintura, a água pingando pelo corpo e os cabelos molhados caindo nos olhos. Ele se vestiu calado e não olhou na minha direção, me ignorou completamente.

—Estou saindo, aqui está o pagamento —falou colocando um bolo de notas sobre a mesa —espero que seja suficiente.

—Eu não vou cobrar, eu fiz porque eu quis, não foi por dinheiro — respondi completamente constrangida.

Ele realmente acha que eu trabalho com isso, que eu sou apenas uma prostituta, pensar que sou isso aos olhos dele me causa um pouco de tristeza.

—Esse é o seu trabalho, só estou pagando pelo serviço! —Respondeu frio e direto. Em seguida ele deixa o quarto, assim sem um "tchau", sem um "foi bom ter te conhecido" ou até mesmo um "valeu pela noite". Ele só sai!

Eu vou até o banheiro e tomo um longo e revigorante banho de banheira. É um banheiro chique, é enorme e a banheira é maior que o meu banheiro todinho, aqui é igual os banheiros do hotel onde eu trabalho. Eu me deito nela e fico lá por um longo tempo, fico me ensaboando e olhando as marcas deixadas no meu corpo, eu sorrio só de pensar naquele homem, sinto meu corpo dolorido, mas é uma dor boa, eu só queria poder sentir isso mais vezes, não sabia que sexo pudesse ser tão bom. Depois de sair da banheira, eu visto novamente o micro vestido e calço os sapatos, já estou saindo quando lembro do dinheiro, eu volto até a mesa e pego o bolo de notas são mil, mil reais! Caramba, essas mulheres realmente ganham uma quantia bem gorda.

Eu saio do quarto e volto para onde o pessoal está, na verdade já até foram embora, só restaram o Lucas e a Hanna que estão à minha procura, assim que me vê a Hanna dá um grito.

—Eu não acredito que você fez a gente te esperar aqui até essa hora, enquanto estava se divertindo com o boy! —Ela coloca as mãos na cintura, está com uma cara de brava. Eu fico pensando no que ela faria se soubesse que eu transei com ele e me passando por garota de programa e pior, não faço idéia de quem ele é, nem o nome dele eu sei.

Nós voltamos pra casa e o Lucas vai me zoando por todo o caminho por causa das marcas no meu pescoço. Eu fico envergonhada, depois que a adrenalina passou é que minha consciência voltou a funcionar, que foi que eu fiz! Ainda bem que eu nunca mais vou ver aquele homem.

Algumas horas de sono e eu e a Hanna já estamos nos espremendo no ônibus lotado, está tão cheio que mal conseguimos nos segurar nas barras para não cair, eu pareço mais um zumbi que uma funcionária indo trabalhar. Isso é a vida real.

OLIVER LUTHOR

Eu volto para o meu apartamento, estou com a cabeça mais leve depois da foda com aquela loira na boate, ela deve fazer muito sucesso no ramo pois eu realmente tive prazer com ela e aquelas tatuagens são um charme à mais naquelas belas pernas. Eu realmente precisava disso, antes de ir para boate eu tive uma briga feia com a Laura, ela é, ou era minha noiva, nós brigamos depois do show que ela deu em uma festa, ela é extremamente ciumenta e fez um escândalo só porque a irmã de um amigo de longa data me abraçou. Eu fiquei tão nervoso que quase fiz uma loucura e as provocações daquela loira me fez esquecer por um momento aquele episódio. Eu me deito e finalmente vou descansar amanhã preciso ir cedo ao escritório para finalizar um novo negócio.

Eu acabo acordando atrasado, a noite com a loira realmente me tirou energia. Mal tenho tempo para tomar o café da manhã, saio de casa correndo e pego meu carro, um Audi r8 prata, esse é o carro que uso para o trabalho. Eu gosto de automobilismo, tenho uma pequena coleção que é minha paixão. Eu quase voei até a empresa. Minha empresa gerencia negócios em vários setores, temos negócios na indústria de tecidos, farmacêuticas, hotelaria… Aliás, eu acabei de fechar um negócio, adquiri a rede de hotéis e um deles é o Sandler Hotel, o maior e mais famoso hotel da cidade de São Paulo. Assim que chego no escritório, a Amanda, minha secretária, já está me esperando.

—Bom dia, senhor Luthor, como está? —Diz com enorme sorriso. Ela é sempre muito simpática, também é muito eficiente, não é à toa que é minha melhor colaboradora.

—Bom dia, Amanda! Os empresários já chegaram para a reunião? —Pergunto enquanto ando apressado.

—Sim senhor, já estão lhe aguardando. — Ela pega minha pasta e me segue até a sala de reuniões.

Assim que entro na sala, os empresários estão ansiosos me aguardando, eles são os antigos donos do Sandler Hotel. No início eles não queriam vender, mas eu, como o bom empresário que sou, consegui convencê-los, sei que aquele hotel é um ótimo investimento, então ofereci duas vezes mais que seu valor real. Eu sou persistente e quando quero algo não me importo com o preço, eu só pago e pronto. A reunião foi um sucesso, a Amanda como sempre foi muito gentil e todos a elogiaram por sua competência. Após cumprir os outros compromissos, eu pretendia ir ao hotel para ver as instalações pessoalmente, mas não tive tempo, meu dia foi uma loucura.

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