— Eu quero dizer exatamente o que falei, vamos começar de novo, do jeito certo agora. O que me diz? — falou, sem mostrar nenhum sarcasmo ou que estava sendo irônico. Eu não respondi, ainda estava tentando entender o que eu havia perdido dessa história. Estava realmente desnorteada, mas não de uma forma ruim, eu estava feliz, mas também desconfiada. Até duas semanas atrás, o Oliver estava me desejando várias ofensas e me tratando como uma inimiga e agora estava aqui tentando se acertar comigo? Não, isso não é nada normal. — Então, não vai me responder, Karah? — A pergunta veio com diversão. — Eu sei que não fui o cara mais legal do mundo com você, mas estou disposto a compensar as minhas falhas. Em minha defesa, eu sou uma pessoa com muitas responsabilidades e diversos inimigos, muitas vezes as pessoas se aproximam de mim por interesse e isso acabou me fazendo criar essa personalidade terrível que eu uso como autodefesa. — Então você não vai mais desconfiar
— Eu já disse que não posso aceitar essa ajuda, Oliver, não é nada contra você ou a senhora Clarice, é só que isso é demais! Você tem noção de quanto custa apenas uma consulta aqui neste hospital? É muito dinheiro, que dirá um tratamento completo com exames e tudo mais, isso é absurdo! — Para mim isso não é nada, eu tenho ações desse hospital e minha família é cliente desta rede há anos, desde que eu nasci, então eu não entendo qual é o problema. Karah, eu ganho milhões de reais a cada hora, tenho diversos investimentos em dólares e empresas fora do país, pagar um tratamento médico para você não vai fazer nenhuma diferença no meu orçamento. — explicou, impaciente. — Agora arrume suas coisas e vamos para casa. Eu não discuti, não ia fazer diferença. E eu também não queria estragar o clima agradável que estávamos tentando criar entre nós. A saída do hospital foi rápida, e enquanto me ajudava a carregar uma pequena bolsa com pertences pessoais que ele mesmo
OLIVER LUTHOR Eu não sei explicar o que estou sentindo neste momento, é uma emoção totalmente diferente de todas que eu já senti antes. Tenho plena consciência de que há muito o que reparar, eu errei demasiado com a Karah, não dei a ela o benefício da dúvida e, movido em alguns momentos pelas mentiras da Luiza, fiz barbaridades. Mas felizmente tive uma segunda chance, a oportunidade de consertar os erros e curtir esse sentimento novo.A Karah ainda estava resistente, não queria aceitar nossa ajuda, mas eu não iria perder essa batalha por nada e a convenci a aceitar. Devo admitir que nossa conversa, a primeira totalmente sincera, sem máscaras ou ressentimentos, foi esclarecedora e despertou em mim um desejo ainda mais profundo pela Karah, ela é realmente uma pessoa espontânea e com uma luz própria que nos cativa, não só pela beleza extraordinária, mas também pela força que demonstra quando está acuada. A minha avó sempre teve razão em relação a ela e só agora eu consegui enxergar isso
Ela arqueou as costas, empurrando-se contra meus dedos, os gemidos se tornando mais altos e desesperados. Meus lábios desceram por seu pescoço, mordiscando e chupando, deixando marcas que eram uma declaração do que era meu. — Ahhh! ... — ela gemeu, a voz carregada de desejo. — Diga o que quer, Karah. Diga o que precisa de mim? — exigi, minha voz rouca e cheia de autoridade. — Oliver, nós não… — sua boca tentou negar, mas suas mãos, agora agarradas em meu pescoço me puxavam exigindo mais contato. — Resposta errada, Karah Lang — chupei seu pescoço, tenho certeza que ficará marcado. — Diga o que você quer? — circulei o dedo, espalhando a lubrificação, até que ela perdesse a força para resistir. — Quero você... agora! — ela implorou, sua voz entrecortada pelo prazer. Desci minhas calças o suficiente para liberar meu pau, que já estava dolorido de tão duro e louco para foder. Puxei seus cabelos com firmeza, inclinando sua cabeça para trás ao passo que a levantava e a fazia deslizar s
KARAH LANG Meu corpo treme quando uma nova onda avassaladora de prazer me alcança, sinto minhas forças deixando-me e meus joelhos fraquejarem, mas as mãos firmes sustentam minha cintura enquanto ele continua seus movimentos rítmicos dentro de mim. Já não tenho mais noção do volume dos meus gemidos, não consegui controlá-los, meu corpo estava guiando-se exclusivamente pelo desejo cru e pela saudade que estava que me consumia há tanto tempo. Nós dois caímos exaustos no colchão macio após ele se despejar por completo dentro de mim. — Você está bem? — perguntou ele, virando-se em minha direção e sustentando o rosto com a mão, o olhar atento denotando preocupação. — Eu acho que perdi um pouco o controle e acabei me esquecendo do seu problema. — Eu estou bem, meu problema não é tão grave a ponto de me matar após uma sessão de sexo — respondi, sem encará-lo diretamente. Sua risada alcançou meus ouvidos deixando-me um pouco constrangida, é estranho fazer isso aqui na casa dele e com a se
Quando chegamos à escada para descer até a sala, eu puxei minha mão, tentando sair do aperto da mão do Oliver, mas ele segurou mais firmemente. — Por que você quer soltar? — perguntou ele, sorrindo como se estivesse divertindo-se às minhas custas. — Não me diga que está com vergonha que a minha avó nos veja de mãos dadas. — Não é isso, só que… eu não estou acostumada com você desse jeito. É estranho. Ele riu mais, no entanto, parecia que não tinha gostado do que ouviu. — Estranho? Bom, se você quiser eu posso te tratar como antes também, é você que escolhe qual te deixa mais confortável. Mas eu acho que se você não quiser ver a Vovó me dando um sermão a cada cinco minutos, é melhor você escolher o tratamento atual — falou e voltou a andar, sem soltar minha mão. Quando chegamos à sala de jantar, a senhora Clarice já estava nos aguardando, Dora estava ao seu lado, elas conversavam animadas, enquanto Dora terminava de organizar os pratos na mesa. — Boa noite! — disse Oliver, avisan
Eu não queria sentir esse amargor desagradável que surgiu no meu peito ao ver o Oliver frio de volta, mas não consegui controlar. Enquanto fingia prestar atenção às palavras da senhora Clarice, minha mente ficou tentando achar um motivo para a expressão carrancuda e o silêncio do Oliver, talvez fosse um problema no trabalho, ou… talvez esteja arrependido de me deixar ficar aqui. Pensar que essa última opção pudesse ser a correta me causou um desconforto tão grande que fui obrigada a esvaziar o copo de suco de uma única vez, ação que atraiu a atenção dele, já que me encarou por mais que breves segundos. Após o jantar fui caminhar com a senhora Clarice pelo jardim, ela me disse que gostava muito de olhar as estrelas e admirar a lua cheia. Foi bom, enquanto caminhava e a ouvia consegui esquecer um pouco as frustrações que nem sequer deveriam existir. Depois do passeio e deixar a senhora Clarice em seu quarto, voltei para o meu, justamente no momento em que o Oliver também estava indo d
OLIVER LUTHOR O dia de ontem foi maravilhoso, eu fiquei relaxado e senti uma alegria como há muito tempo não tinha. Não foi o sexo, que eu estava precisando e foi melhor do que eu esperava, foder com a Karah aqui na minha casa foi diferente, mais íntimo e as sensações foram muito mais intensas do que todas as outras vezes. No jantar, eu não conseguia nem encontrar palavras para descrever o meu sentimento ao assistir a alegria da minha avó conversando com a Karah, o carinho dela era genuíno e seus olhos brilhavam tanto que era impossível não sorrir de alegria ao olhar para eles. Eu gostei muito de assistir a interação das duas, parecia que essa casa finalmente estava voltando a era do lar animado e ao som de diálogos e sorrisos felizes. O mais engraçado é que eu nunca senti que fosse assim quando era a Luiza aqui, mesmo que existia a conversa e alguns sons de risadas, nunca foi especial como eu vejo com a Karah. Como eu tinha uma reunião bem cedo, não pude esperar a Karah para o caf