KARAH LANG Meu corpo treme quando uma nova onda avassaladora de prazer me alcança, sinto minhas forças deixando-me e meus joelhos fraquejarem, mas as mãos firmes sustentam minha cintura enquanto ele continua seus movimentos rítmicos dentro de mim. Já não tenho mais noção do volume dos meus gemidos, não consegui controlá-los, meu corpo estava guiando-se exclusivamente pelo desejo cru e pela saudade que estava que me consumia há tanto tempo. Nós dois caímos exaustos no colchão macio após ele se despejar por completo dentro de mim. — Você está bem? — perguntou ele, virando-se em minha direção e sustentando o rosto com a mão, o olhar atento denotando preocupação. — Eu acho que perdi um pouco o controle e acabei me esquecendo do seu problema. — Eu estou bem, meu problema não é tão grave a ponto de me matar após uma sessão de sexo — respondi, sem encará-lo diretamente. Sua risada alcançou meus ouvidos deixando-me um pouco constrangida, é estranho fazer isso aqui na casa dele e com a se
Quando chegamos à escada para descer até a sala, eu puxei minha mão, tentando sair do aperto da mão do Oliver, mas ele segurou mais firmemente. — Por que você quer soltar? — perguntou ele, sorrindo como se estivesse divertindo-se às minhas custas. — Não me diga que está com vergonha que a minha avó nos veja de mãos dadas. — Não é isso, só que… eu não estou acostumada com você desse jeito. É estranho. Ele riu mais, no entanto, parecia que não tinha gostado do que ouviu. — Estranho? Bom, se você quiser eu posso te tratar como antes também, é você que escolhe qual te deixa mais confortável. Mas eu acho que se você não quiser ver a Vovó me dando um sermão a cada cinco minutos, é melhor você escolher o tratamento atual — falou e voltou a andar, sem soltar minha mão. Quando chegamos à sala de jantar, a senhora Clarice já estava nos aguardando, Dora estava ao seu lado, elas conversavam animadas, enquanto Dora terminava de organizar os pratos na mesa. — Boa noite! — disse Oliver, avisan
Eu não queria sentir esse amargor desagradável que surgiu no meu peito ao ver o Oliver frio de volta, mas não consegui controlar. Enquanto fingia prestar atenção às palavras da senhora Clarice, minha mente ficou tentando achar um motivo para a expressão carrancuda e o silêncio do Oliver, talvez fosse um problema no trabalho, ou… talvez esteja arrependido de me deixar ficar aqui. Pensar que essa última opção pudesse ser a correta me causou um desconforto tão grande que fui obrigada a esvaziar o copo de suco de uma única vez, ação que atraiu a atenção dele, já que me encarou por mais que breves segundos. Após o jantar fui caminhar com a senhora Clarice pelo jardim, ela me disse que gostava muito de olhar as estrelas e admirar a lua cheia. Foi bom, enquanto caminhava e a ouvia consegui esquecer um pouco as frustrações que nem sequer deveriam existir. Depois do passeio e deixar a senhora Clarice em seu quarto, voltei para o meu, justamente no momento em que o Oliver também estava indo d
OLIVER LUTHOR O dia de ontem foi maravilhoso, eu fiquei relaxado e senti uma alegria como há muito tempo não tinha. Não foi o sexo, que eu estava precisando e foi melhor do que eu esperava, foder com a Karah aqui na minha casa foi diferente, mais íntimo e as sensações foram muito mais intensas do que todas as outras vezes. No jantar, eu não conseguia nem encontrar palavras para descrever o meu sentimento ao assistir a alegria da minha avó conversando com a Karah, o carinho dela era genuíno e seus olhos brilhavam tanto que era impossível não sorrir de alegria ao olhar para eles. Eu gostei muito de assistir a interação das duas, parecia que essa casa finalmente estava voltando a era do lar animado e ao som de diálogos e sorrisos felizes. O mais engraçado é que eu nunca senti que fosse assim quando era a Luiza aqui, mesmo que existia a conversa e alguns sons de risadas, nunca foi especial como eu vejo com a Karah. Como eu tinha uma reunião bem cedo, não pude esperar a Karah para o caf
— O que significa isso, Luiza? — a pergunta soou baixa, mas minha voz estava fria o bastante para fazê-la recuar um passo. — É isso que está escrito aí, Oliver, eu descobri ontem quando fui fazer exames de rotina, mas só consegui vir te contar hoje porque estava tentando digerir a novidade. — falou, sua voz soou embargada como se tivesse emocionada. Eu olhei a mulher diante de mim, sua expressão mostrando uma emoção exagerada demais na minha opinião. Não deveria ser este o meu pensamento, afinal é um filho e isso é algo espreita, deveria me deixar emocionado também, mas tudo o que eu sinto é… incômodo. Me incomoda ter que ficar ligado a Luiza pelo resto da vida. E me incomoda mais ainda quando eu penso que ter um filho era o sonho do meu irmão, mas a Luiza dizia que era cedo demais para casar e fazer a família crescer. — Você não está feliz, Oliver? — perguntou ela, estudando a minha expressão. — Luiza, eu não sei bem o que pensar sobre isso. Preciso digerir primeiro a… novidade —
KARAH LANG Faz uma semana que estou morando na mansão Luthor. Ainda estou me adaptando com essa vida rodeada por luxos e gente me servindo. Eu decidi fazer algo na casa, para pagar pelo teto e alimentação que estou recebendo, sob os protestos da Dora, eu comecei a ajudá-las na cozinha e limpeza, fazia nos horários de descanso da senhora Clarice. — O que você pensa que está fazendo?! — o rosnado do Oliver reverberou entre as paredes quando estava terminando a limpeza do corredor.Olhei na direção do som e me deparei com um Oliver com uma expressão terrível. Soltei o esfregão dentro do balde e o coloquei no carrinho de limpeza. Aliás, achei muito prático que aqui os funcionários tenham acesso aos melhores materiais e equipamentos de limpeza, todos de ótima qualidade e atuais. — Eu estou limpando, resolvi ajudar as meninas no trabalho, assim eu faço algo útil e posso retribuir um pouco a ajuda que estou recebendo — respondi e destravei o carrinho na intenção de continuar o trabalho.
Tentei dar um passo para o lado na intenção de sair, mas ele espalmou as mãos na parede um em cada lado do meu corpo.— Oliver, eu não fiz isso… — minha voz soou mais baixa do que eu esperava, respirei e tentei normalizar — eu só queria ser útil. — Karah, não precisa mentir, eu estou vendo que você sentiu minha falta — sua risada alcançou meus ouvidos, deixando-me irritada. Ele está mesmo me provocando e rindo de mim? O que ele pretende com isso? As perguntas ecoam na minha mente enquanto meu corpo reagia à sua aproximação. — Não, eu não sinto nada! — neguei com veemência fazendo-o rir mais. — O que você quer? Ele não respondeu à minha pergunta, pressionou seu corpo contra o meu e juntou nossas bocas. Eu realmente senti muita falta dele, do seu toque, do seu cheiro e todas as sensações que ele me faz sentir todas as vezes que estamos juntos. Ele levou uma das suas mãos à minha nuca e segurou meus cabelos que estavam presos em um rabo de cavalo baixo, seus lábios sugava os meus co
— Gostou? — Assustei-me ao ouvir sua voz. Ele está atrás de mim e em seu rosto um enorme sorriso se destaca. Com certeza esse sorriso é porque achou graça da minha cara, eu estava literalmente boquiaberta admirando o lugar. — É lindo aqui, você tem bom-gosto para escolher decoração. — respondi, tentando mostrar normalidade. — Antes de administrar a empresa, eu me formei em arquitetura, eu queria seguir por essa área, gerenciando o setor de construção civil da empresa. O Otávio era o presidente do Grupo Luthor, mas depois do acidente eu tive que deixar os meus planos de lado. — Ele falou, olhando o próprio quarto. — Eu sinto muito. — Está tudo bem, eu tenho certeza que de onde ele estiver está feliz com o trabalho que estou fazendo. — Você é realmente incrível no que faz. Eu vi algumas reportagens sobre você nas notícias e sempre falavam muito bem, tinha uma revista sobre negócios que até te nomeou como um fenômeno, um dos empresários mais jovens do país e o que melhor se desta