Calado

Quando chegamos à escada para descer até a sala, eu puxei minha mão, tentando sair do aperto da mão do Oliver, mas ele segurou mais firmemente.

— Por que você quer soltar? — perguntou ele, sorrindo como se estivesse divertindo-se às minhas custas. — Não me diga que está com vergonha que a minha avó nos veja de mãos dadas.

— Não é isso, só que… eu não estou acostumada com você desse jeito. É estranho.

Ele riu mais, no entanto, parecia que não tinha gostado do que ouviu.

— Estranho? Bom, se você quiser eu posso te tratar como antes também, é você que escolhe qual te deixa mais confortável. Mas eu acho que se você não quiser ver a Vovó me dando um sermão a cada cinco minutos, é melhor você escolher o tratamento atual — falou e voltou a andar, sem soltar minha mão.

Quando chegamos à sala de jantar, a senhora Clarice já estava nos aguardando, Dora estava ao seu lado, elas conversavam animadas, enquanto Dora terminava de organizar os pratos na mesa.

— Boa noite! — disse Oliver, avisan
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